Aos 40 anos, Joaquín vai na sétima época consecutiva com a camisola do Bétis. Sendo que esta é a segunda passagem do extremo pelo clube no qual foi formado. Até ao momento, aquele que é um dos ídolos dos adeptos conta com poucos minutos de jogo. Algo que faz com que o espanhol brinque com a situação, fazendo alusão a uma famosa série de animação.
“Até agora estou a jogar menos do que o guarda-redes suplente de Oliver e Benji”, diz, em entrevista ao programa El Pelotazo, da Canal Sur Radio. O apontamento divertido faz parte da pergunta sobre se esta será a sua última época enquanto jogador. “Não quero estar por estar e acomodar-me. Sei qual é o meu papel e exijo muito a mim para que seja importante. Se vejo que a minha participação é pouca ou que passo para segundo plano, digo que chegou o momento”, refere. “Até hoje continuo a ser exigente e fico chateado quando não jogo. Treino todos os dias para ter o máximo de minutos possível, ajudar a equipa e sentir-me importante. Não estou contente comigo porque não estou a desfrutar do que quero fazer, que é jogar”, acrescenta.
A intranquilidade do mercado de transferências
Abordando o fecho do mercado de transferências, Joaquín revela que tanto a saída do Bétis para o Valência (em 2006) como o regresso ao clube, proveniente da Fiorentina (em 2015) foram um filme. E deixa ainda uma palavra para os colegas de equipa, como é o caso do português William Carvalho, que têm o futuro indefinido até este momento. “É a intranquilidade de saber se vais ou se vais ficar. São momentos complicados, ainda mais quando se tem família. Se estás sozinho é mais fácil fazer a mala, mas quando se tem uma família queres ter um futuro confortável”, conclui.
Sem comentários:
Enviar um comentário