Considerada uma das mais famosas marcas de relógios do mundo, a Rolex fabrica até um milhão de unidades por ano. Esta informação é avançada pela Insider, que realça que todos os modelos são construídos manualmente. Olhando para este número, parece ser de grande dimensão. Ainda assim, é muito insuficiente para a procura que os relógios da Rolex têm. O que significa que são complicados de encontrar, algo que faz com que os preços disparem.
Este aumento nos preços já se faz sentir nos relógios novos da Rolex. O que faz com que comprar um modelo num revendedor autorizado e comerciá-lo num mercado secundário seja um negócio visto como muito melhor do que a compra de acções. A Robb Report avança com o exemplo do recente Rolex Explorer de 36 mm. Apresentado em Abril com um preço aproximado de 5.500 euros, está disponível na Chrono24, que se assume como o maior mercado mundial de relógios de luxo, por valores que chegam quase aos 9.600 euros.
“A oferta simplesmente não consegue acompanhar a procura”
“A Rolex existe há 100 anos e a procura pelos seus produtos sempre foi forte”, começa por dizer à Maxim Paul Altieri, fundador e CEO do site Bob’s Watches. A procura internacional por relógios Rolex nos últimos anos está a alimentar esse aumento nos preços porque a oferta simplesmente não consegue acompanhar a procura”, acrescenta. Realçando que são “produtos de altíssima qualidade”. E desenganem-se aqueles que pensam que este fenómeno se aplica apenas aos modelos com preços mais em conta. Também os mais caros têm visto os preços dispararem. Como é o caso do Daytona, em ouro amarelo, que é vendido por 35 mil euros e que agora está a 72 mil euros.
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