Existem várias formas de definir a relação de um casal. Há quem fale de química, afinidade ou mesmo sintonia. Existem casais que têm tudo isto, outros nem por isso. Há até quem defenda que os opostos se atraem. Mas será mesmo assim? E será que é possível medir a compatibilidade de um casal? Tudo isto é explicado por um especialista em relações.
Foi em conversa com o Metro que o britânico James Thomas abordou a compatibilidade dos casais. Começando por dizer que esta pode ser medida pela facilidade com que o casal se dá bem. Bem como com interesses comuns e actividades que gostam de fazer em conjunto. “Quando as coisas simplesmente se ligam, provavelmente são compatíveis”, defende. “Quer seja com um vinho ou correr uma maratona, quanto mais coisas gostarem de fazer juntos, melhor”, acrescenta.
“Não devemos ficar em relações em que não existe compatibilidade”
O especialista refuta ainda a ideia de que os opostos se atraem. E dá o exemplo da necessidade de forçar conversas ou quando acaba por fazer coisas com as quais não se identifica minimamente. Sem esquecer as constantes discussões que até podem ter base em pequenas coisas. “Podemos lidar de maneira madura [com a incompatibilidade], se as partes envolvidas trabalharem, as mudanças podem acontecer”, refere. “Mas não funciona com todas as pessoas. E não devemos ficar em relações em que não existe compatibilidade”, conclui.
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