20.1.15

os dois tipos de críticas

Num destes dias ouvi falar de críticas. Que foram dividas em dois grupos com os quais concordo plenamente. E que exemplificam na perfeição as opções (ou caminhos) que as pessoas tomam na hora de fazer uma crítica. No primeiro grupo constam aquelas críticas que são feitas por pessoas que gostam daquilo ou de quem criticam. Mas que entendem que algo está errado ou pode ser melhorado. Como tal, fazem a sua crítica. A chamada crítica construtiva. Que também pode ser feita por pessoas que não gostam nem se identificam com algo ou com alguém. Mas que têm o discernimento necessário para fazer uma crítica que tem por objectivo melhorar ou corrigir algo que entendem estar errado.

Depois, existe outro grupo. Onde estão as críticas que são feitas por pessoas que odeiam algo ou alguém. Que, em alguns casos, nem reparam em nada de errado. Ou melhor, para quem tudo está errado, mesmo que não esteja. É a chamada crítica destrutiva. É aquela crítica que é feita apenas para destruir alguém ou algo. É uma crítica que tem por objectivo chatear, aborrecer e massacrar a pessoa que está associada a essa crítica. E que, na minha opinião é uma crítica perigosa.

Há quem dê mais valor às primeiras e ignore as segundas. Algo que é uma opção com alguma lógica. Até porque é fácil crescer com as primeiras. É bastante fácil corrigir aspectos que estão errados e que escapam aos nossos olhos. Algo que com o necessário poder de encaixe facilmente se muda naquilo que é considerado um passo evolutivo pessoal. Porém, as segundas não devem desvalorizadas na sua totalidade. É certo que não merecem uma atenção excessiva mas são críticas perigosas.

E considero que são perigosas porque são movidas por sentimentos negativos. O que faz com que estejam cheias de ódio associado a mentiras. São ditas as maiores barbaridades que não têm ponta por onde pegar. E que são repetidas até à exaustão seguindo aquela máxima de que uma mentira repetida num determinado número de vezes passa a ser vista como verdade para algumas pessoas. Aqui entra a capacidade de cada pessoa para lidar com aquilo que ouve. Ir numa corrente de ódio ou de mentiras é uma opção. É uma escolha. E cada qual faz a sua. O que não implica que esteja a escolher a verdade.

8 comentários:

  1. Há pessoas, que para se sentirem bem, precisam de diminuir os outros, seja no que for. Muitas dessas pessoas, mascaram essa 'diminuição' do outro, em forma de crítica, totalmente destrutiva, plenamente obstrutiva de evolução positiva!

    Quando a críttica é destrutiva, nota-se logo, porque regra geral, não indica o que pode ser melhorado, apenas está ali de dedo aponta a dizer: Tu estás mal! Isto está errado!
    Mas como a pessoa que o faz, fa-lo por uma questão de poder (seja ele qual for), não apresenta qualquer tipo de possível melhoria.

    Nesses casos não vale a pena perder muito tempo a sentirmo-nos mal. Devemos é procurar alguém de valor, que nos avalie de forma imparcial e justa, e nos ajude a crescer da melhor forma possível.

    Quando as críticas são sinceras, geralmente há sempre um "podias fazer assim, talvez fique melhor"...

    Beijinhos
    Z.

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    1. Dizes tudo Zana. As diferenças notam-se facilmente. E é possível aprender com ambas. Numa evoluis porque passas a ser melhor recorrendo ao apoio da crítica. Noutras, evoluis porque aprendes o caminho a não seguir.

      Beijos

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    2. ahah! boa! é isso mesmo!
      Gosto da tua meneira de pensar :)

      Beijinhos
      Z.

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  2. Estou de acordo com a Zana.

    É muito fácil para alguns atribuírem comentários depreciativos.
    Por norma esses indivíduos têm uma grande dificuldade em se auto avaliarem, mergulham na futilidade, focam-se em detalhes sem importância, não acrescentam valor pelos seus comentários desrespeitando os padrões e o verdadeiro significado da crítica.
    Torna-se energizante para eles conseguirem diminuir os outros
    Cabe ao criticado agir conforme a sua personalidade embora por vezes o receio de conflito impere.
    Não porque se esteja a subestimar mas talvez porque não valha a pena.
    Em todo o caso, críticas virão sempre e de toda a parte.
    Só temos um caminho e uma solução, saber como reagir perante elas.
    Sendo construtivas, deverão ser aceites pois são importantes para a nossa capacidade evolutiva.
    Sendo destrutivas, na sua índole geral deverão ser ignoradas.

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  3. Tens toda a razão. Há que saber separar as coisas, e tirar de tudo algo de bom.

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