Cristiano Ronaldo conquistou a sua terceira Bola de Ouro, a segunda consecutiva. O prémio é merecido (tal como seria para Neuer apesar da comparação ser injusta para ambos) porque o jogador teve um ano fenomenal a nível individual e colectivo (onde apenas falta uma grande conquista a nível de selecção nacional). A nível desportivo pouco há a dizer sobre Cristiano Ronaldo. Os seus feitos falam por si.
No ano passado existiu uma grande polémica em torno da votação com o prazo a ser inclusivamente alargado. Na altura, ao contrário deste ano, não se adivinhava quem seria o vencedor. Messi? Cristiano Ronaldo? Como tal, no momento da glória e num sinal de que a vitória não era uma certeza, o jogador português desfez-se em lágrimas no momento do discurso de agradecimento. Algo que não aconteceu este ano com as lágrimas substituídas por palavras de confiança.
Destaco que ao longo dos últimos tempos o discurso de Cristiano Ronaldo tornou-se mais colectivo e menos individual. Em tempos, o jogador abusava do “eu” esquecendo o “nós”. Agora, Cristiano Ronaldo enaltece – e bem – o colectivo no momento das glórias individuais. E isto é algo que só fica bem aquele que assumidamente quer ser o melhor jogador de todos os tempos. O expoente máximo da confiança de Cristiano Ronaldo evidenciou-se quando deixou um aviso (fez um desafio) a Messi, dizendo que para o ano quer ganhar a quarta Bola de Ouro, apanhando o argentino no topo da lista dos mais premiados de sempre. A fasquia está alta. Mas foi o próprio que a colocou no topo. E será ele que terá de lidar com a pressão das suas palavras.
Recordo-me de ver uma reportagem quando Cristiano Ronaldo começou a dar mais nas vistas. Na altura, um antigo colega do Manchester United confessava que o português era alvo de brincadeiras no balneário por causa das roupas que comprava. Isto porque Cristiano Ronaldo era fã de peças de roupa que ostentassem a luxuosa marca. Algo (pelo menos é nisso que acredito) natural para um menino que ganhava “tostões” e passa a lidar com “milhões”. Nesse sentido, é igualmente bom ver a evolução de Cristiano Ronaldo que actualmente acaba por ser um exemplo no que à imagem diz respeito.
Neste domínio Cristiano Ronaldo goleia por completo Messi, o seu maior “rival” dentro das quatro linhas. Na gala deste ano o jogador optou por um fato e laço da Sacoor. Camisa, roupa interior e sapatos (que ainda não foram apresentados) da sua própria marca. E um relógio Tag a adornar o visual. Não sou o seu maior fã mas enquanto português agrada-me esta evolução de Cristiano Ronaldo a todos os níveis. E se há algo que tem de ser enaltecido é que trabalha diariamente para ser o melhor do mundo e (como não esconde) de sempre. Por isso, parabéns Cristiano Ronaldo.
Não estou convencida que agradeça agora mais à equipa porque acredita naquilo que diz, acho que passou a referi-lo mais vezes apenas porque aprendeu o discurso do politicamente correto....na minha opinião lá num fundo quase à superfície continua o mesmo "puto" convencido, fanfarrão que acha que é o melhor do mundo sem precisar de ninguém e que adora puxar o lustro a si próprio...só está um pouco mais polido porque já são quase 30 e sempre foi aprendendo alguma coisa. Estilos à parte (eu gosto de seres humanos humildes) é o melhor do mundo, trabalha para isso e merece o titulo....o resto é "cumbersa":)
ResponderEliminarMas também falei nesse sentido. De ser instruído para adoptar esse tipo de discurso. Não sou o seu maior fã mas se há coisa que enalteço é a sua sede de vencer e de querer ser o melhor. Nisso é um grande exemplo.
EliminarConcordo, Força de vontade não lhe falta! Mas a humildade dele é muito trabalhada.
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Não coloco isso em causa. Mas deveria ter sido trabalha ainda mais cedo.
EliminarSem dúvida que o tempo e o avançar da idade o fez crescer e mudar a sua postura, e isso é muito bom.
ResponderEliminarÉ algo que o favorece e muito.
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