Há um tema que debato com alguma
frequência com pessoas que me são próximas. Falo do facto – que
me recuso a aceitar – de pessoas que aceitam ser figurantes na sua
própria vida. Pessoas que não têm qualquer problema em entregar o
protagonismo da sua existência a terceiros. Pessoas que não se
importam de ser uma simples e modesta sombra quando deveriam ser o
maior holofote que ilumina o percurso que escolhem.
Na minha vida há um protagonista: eu!
A história é minha. O argumento é meu. Tal como a edição. Sou eu
que escolho as cenas cortadas. Os melhores e os piores momentos. E
ainda a banda sonora. Para o bem e para o mal, o protagonismo é todo
meu. Ao escrever a história da minha vida não aceito dar a caneta a
outra pessoa. Isso seria ser figurante no “filme” para o qual fui
naturalmente eleito protagonista.
Este modo de pensar não retira a
mínima importância às pessoas que partilham a minha vida. Cada uma
delas tem a sua importância. Que cresce consoante a história de
vida de cada um. Dos caminhos trilhados. E de muitas outras
experiências. Mas nada disto me dá o direito de ser protagonista na
vida dessas pessoas. Tal como o inverso. Se há coisa de que não
abdico é do protagonismo da minha vida. Esse será sempre meu. O
único lugar que irei ocupar é o de número um.
Gostei muito do texto. Há pessoas que se limitam a fazer o que os outros fazem, sem opinião formada. Que seguem as regras da sociedade sem se perguntarem se está certo. Que fazem o que milhões de outras pessoas fazem sem qualquer originalidade.
ResponderEliminarMas muitas dessas pessoas são livres e como tal protagonistas. Apenas não sabem ser individuos de pensamento próprio e vivem do dos outros.
EliminarAcho que é uma questão de escolha de cada um. Há quem não saiba ser número um na sua vida.
Eliminar...o problema hoje em dia é que há muitas pessoas a quererem ser protagonistas de uma vida que não é delas..e então invadem sem qualquer pré-aviso...
ResponderEliminarSo true...
EliminarAssim é que deve ser :)
ResponderEliminarÉ assim que vejo as coisas :)
EliminarÉ isso mesmo!
ResponderEliminarSe há coisa que eu não gosto é de me ver arrastado para situações em que eu sou o protagonista na vida de alguém.
Tento evitar isso!
Abraço
Eu também evito isso.
EliminarAbraço
Mais um excelente texto Bruninho, já tinha saudades de te ler assim. Concordo com tudo. Espero que o Realizador me deixe levar o argumento até ao fim como eu o imaginei, Ele de vez em quando introduz uns reveses na história e às vezes é difícil retomar os comandos da mesma, mas tenho feito o melhor que posso e continuo a acreditar num final feliz:))))
ResponderEliminarjinhosssssdss
Obrigado Suricate :)
EliminarAposto que o teu filme vai ser um hit de bilheteira :)
beijos
Concordo contigo. Cada um tem mesmo que ser protagonista da sua própria vida. :)
ResponderEliminarwww.letirose.com
É esse o caminho :)
EliminarÉ assim que deve ser
ResponderEliminarGostei. :)
ResponderEliminarbeijinho
Obrigado :)
Eliminarbeijos
Fui educada para ser figurante. Era protagonista e de top mas passei a figurante após a clausura a pão e água!
ResponderEliminarE porque não voltares a ser protagonista?
EliminarGostei do texto Parabéns. Cada um tem mesmo de ser protagonista da sua própria história só assim faz sentido existir. Sombras , escurecem ,têm dimensões indefinidas e tiram carácter ao "Ser".:)
ResponderEliminarObrigado :)
EliminarNem mais.
Concordo!
ResponderEliminarAinda bem.
EliminarMainada!
ResponderEliminarÉ isso mesmo Homem Sem Blogue!
Acho que é assim que deve ser a vida.
EliminarNao tenho mais nada a acrescentar ;)
ResponderEliminarO problema é que há quem nasça para querer conduzir e quem nasça com tendência a gostar de ser conduzido. E quando estes dois universos se juntam...o resultado tende a não ser positivo, pelo menos a longo prazo. E a vida, é coisa para ser normalmente de longo prazo...
ResponderEliminarApenas quatro linhas e uma mensagem tão importante que o teu comentário passa.
EliminarPrefiro que me trates por tu, pode ser?
ResponderEliminarAcho que muitas pessoas têm medo da única liderança que não deveriam temer.
Concordo a 200%.
ResponderEliminarTal como digo no meu perfil blogger: " Um observador atento da vida, um espectador das vivências alheias e um participante activo nas que me sobram."
Muito bem dito.
EliminarBom, os protagonistas somos - ou devemos ser -sempre nós, sem dúvida. O guião, para o bem e para o mal é uma co-autoria complexa: os outros, os acasos, os imponderáveis, os destinos já traçados mas ainda por saber, tanta coisa. Agora: mesmo não controlando tudo o que acontece, podemos controlar, ou tentar, a forma como reagimos, como agimos.
ResponderEliminarSofia
Nem mais!
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