A minha segunda ida ao dentista esta semana
começou com um apontamento de humor. “Então! Traz aí um kinder”, disse-me o
dentista assim que meti os pés dentro do consultório e mal olhou para a minha
cara inchada, com aspecto de quem foi picado por abelhas. Apesar das dores e do
desconhecimento da situação porque nunca tive a cara nestas condições, não evitei esboçar
um sorriso ao mesmo tempo que pedia por tudo que saísse do consultório sem
dores.
Até que uma súbita mudança transformou o
dentista bem-humorado e com piadas de algibeira no Dexter, o serial killer que mais fãs tem no mundo. Sem
me levar a jantar ou ao cinema ou sem sequer me pagar um café, convidou-me a
deitar. Um convite daqueles que soa a ordem e que só tem uma resposta possível. E lá me deitei.
Ao jeito de Dexter, olhou bem de perto para mim
enquanto eu permanecia deitado, imóvel e um pouco assustado. A única diferença para as vítimas do
serial killer é que não estava embrulhado em celofane. Aproximou-se com um
bisturi. Mas não me golpeou a cara de lado para recolher uma amostra de sangue como troféu.
Foi mesmo dentro da boca que me cortou, de modo a aliviar-me a dor que me apoquentava.
Tudo isto fez com que me sentisse uma vítima de
Dexter, com a vantagem de ter sobrevivido para contar a história. E em vez de
sentir dores, saí de lá com muito menos dores do que quando lá entrei. Não há
nada como ser tratado pelo Dexter.
Olha a tua sorte. Imagina que ele se engana no dente a tratar???
ResponderEliminarEheheheh..
Piegas:)))
Beijoooooo
Felizmente nunca me aconteceu isso :)
Eliminarbeijos
Ser tratado pelo Dexter não é sempre assim tão mau...
ResponderEliminarbeijinho
Neste caso foi bom :)
Eliminarbeijos
Ser tratado pelo Dexter, não é mau.... Pelo menos, no fim, ninguém se queixa....
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