Num destes dias, uma pessoa dizia-me que cada pessoa deveria viver cerca de trezentos anos. Que só assim seria possível tirar um melhor proveito da nossa existência. Compreendo este ponto de vista porque tendo em conta os valores médios, para ambos os sexos, da esperança de vida, realmente a nossa estadia por aqui é bastante curta. E certamente que poucas pessoas que chegam à recta final da vida satisfeitas por terem feito tudo aquilo que desejavam.
Por outro lado, discordo da perspectiva dos trezentos anos de vida. Porque, vivendo vinte, cinquenta ou cem, a vida é aquilo que fazemos dela. É a soma das nossas decisões. Que por sua vez são o reflexo daquilo que somos. É certo que poderá existir sempre um lamento porque o tempo não chegou para tudo. Mas isso não implica uma falta de aproveitamento do tempo que se teve. Nem que a emoção tenha sido nula.
A vida é feita de escolhas. De caminhos que se seguem. E ao lado de cada um que se percorre, existe pelos menos mais um. Que foi colocado de parte pela pessoa. E cada caminho escolhido mostra aquilo que somos. A nossa forma de ser. Aquilo que nos define. A nossa força. A falta dela. As fraquezas que nos limitam. E os valores que nos regem sempre que somos chamados a tomar uma decisão.
Por isso, amarguras, lamentos e frustrações ou uma soma de alegrias são o reflexo das escolhas que definem tanto as pessoas que lamentam a vida que têm como aquelas que que não trocavam a sua vida pela de ninguém. É tudo uma questão de escolhas. Mas cada um faz da vida aquilo que quer. As opções são vastas. Escolher as piores ou as melhores é do mais fácil que existe.
Eu, com mais de trinta anos, acho que já vivi o que tinha a viver - tanto de bom como de mau. Agora, e citando o Matt Johnson, "I'm just a slow emotion replay of somebody I used to be."
ResponderEliminarDuvido que realmente sejas o reflexo dessa frase. Recuso-me a acreditar nisso.
EliminarPor isso tento aproveitar a vida!
ResponderEliminarO mais possível!
vidademulheraos40.blogspot.com.
E fazes tu muito bem :)
EliminarNão podia concordar mais...até podiamos viver 5 vidas, mas é como ter mais dias de folga numa semana, não a aproveitamos porque há sempre o amanhã. Viver intensamente pode ser até num dia, numa semana ou a vida inteira...mas o que conta é o que fazemos para que valha algo
ResponderEliminarA vida é o que fazemos dela. Em grande parte, cabe a nós tirar proveito da viagem.
EliminarViva eu os anos que viver, uma coisa já tenho como certa: valeu a pena a passagem. Pelos momentos, pelas pessoas, pelas lições, por tudo.
ResponderEliminarEsse é o modo correcto de pensar.
EliminarE ja viste o SLB festejar um triplete, algo inedito em Portugal Roger xD
EliminarE também terá bastantes alegrias com o seu clube. Isto dá para todos :) Desde que dê mais vezes para nós :)
Eliminar300? Quando tiver 70 já devo estar farta de cá andar...
ResponderEliminarAcredito que é um pensamento comum em pessoas mais novas. Acho que todos pensamos isso num momentos ou noutro. Mas, quando chegamos aos 70 (acredito nisso) queremos sempre mais tempo.
EliminarConcordo contigo em parte. Porque apesar de a vida ser feita das nossas escolhas, nem sempre essas escolhas reflectem os nossos desejos, pelo menos na totalidade. Muitas vezes as nossas escolhas são afectadas pelas circunstâncias da vida que nem sempre controlamos.
ResponderEliminarbeijinho
Existem alguns casos que não dependem apenas de nós mas a sua maioria dependem das escolhas que fazemos. Se nos deixamos influenciar ou algo do género já é outra conversa.
Eliminarbeijos
não tenho de que me queixar, falta-me somente uma coisa...
ResponderEliminarbeijinho
Deve ser o mesmo que a mim...
Eliminarbeijos
Nao adianta ca andarmos 300 ou 500 anos se nao soubermos aproveitar ;)
ResponderEliminarClaro!
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