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22.6.21

queres destralhar e ajudar?

Todos nós acabamos por ter coisas em casa que arrumamos de um lado para o outro e a que nunca mais damos uso. Se este é o teu caso, que tal ajudares? Para isso, só tens de destralhar aquilo que tens e a que não dás uso. Se queres fazê-lo e não sabes como, fica a conhecer o grupo de Facebook O Destralhe de Mafra.

"O conceito do grupo é partilha e destralhe. O de destralhe é minimizar, desapegar das coisas materiais que não usamos, mas podem fazer falta a outros. Porque a vida não é sobre ter mas sim sobre ser, vamos dividir, dar, receber, não só bens materiais, mas sermos um pouco de nós para os outros, sorrir, ouvir e destralhar atenção. Temos ajuda alimentar, doações e destralhes. Damos o que não usamos há meses e está num canto... "

27.3.18

mudar a vida de alguém com um simples gesto

Não é novidade para ninguém, mas não deixa de ser uma informação extremamente importante que convém ser recordada todos os anos. Ao preencher a declaração de IRS existe um pequeno gesto que pode fazer toda a diferença na vida de uma associação. Que, por sua vez, poderá fazer toda a diferença na vida de tantas pessoas. Também sei que este ano está presenta na mente de todos os escândalos com algumas associações. Mas não devemos julgar todos da mesma maneira.

E nesse sentido, dou a conhecer o trabalho de O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS). Trata-se de uma organização internacional católica que tem como missão "acompanhar, servir e defender" todos os refugiados deslocados à força e imigrantes em situação vulnerável. É uma associação que está presente em aproximadamente 60 países e que conta com 1400 colaboradores, muitos deles voluntários. Todos juntos têm sido extremamente importantes para mais de um milhão de refugiados.

A JRS está presente em Portugal desde 1992, prestando apoio a imigrantes e refugiados em áreas tão distintas como a saúde, alojamento, formação e capacitação. No ano passado, a JRS conseguiu emprego para 400 pessoas, tendo acompanhado mais 1302 casos de imigrantes em situação vulnerável. Para que este bom trabalho possa continuar a ser feito, é importante que existam doações. Algo que é possível ao preencher o IRS e doando 0,5% do imposto total líquido. E esta doação não é descontada do valor que a pessoa tem a receber. Algo em que muitas pessoas acreditam de forma errada.

É apenas 0,5% mas pode vir a fazer uma grande diferença na vida de tantas pessoas. E não custa nada. É só colocar o NIF - 504776150 - no sitio indicado. Partilho também o site para quem quiser ficar a conhecer um pouco melhor a associação. E peço que não julguem todos de igual modo. Vamos acreditar que ainda há quem faça o bem. Obrigado.

4.5.17

algo realmente importante

Existem coisas que gosto de fazer. Que faço questão de fazer. Uma delas passa por comprar o Pirilampo Mágico todos os anos. A partir de hoje está à venda o novo pirilampo (o deste ano é amarelo e azul) que custa apenas dois euros. Vamos ajudar as pessoas com deficiência intelectual e multideficiência. O lema deste ano é "queremos voar" e quem é que não gosta de voar?

12.4.17

vamos?


Vamos correr dez quilómetros no dia 14 de Maio? É aqui que costumo correr e garanto que vale pela vista.

27.12.16

os diferentes tipos de solidariedade

A solidariedade deveria ter sempre o mesmo destino, que é ajudar alguém. Mas nem sempre é assim. Há quem seja solidário porque ganha dinheiro com isso. Há quem seja solidário porque se promova ao revelar interesse em ajudar alguém. São pessoas que não se movem pela solidariedade mas pelo que podem ganhar com isso.

Depois existe solidariedade que vive da publicidade. Pelo simples facto de que é a única forma de ajudar alguém a uma escala maior. E posso dar dois exemplos disto. Já organizei duas acções solidárias com o blogue. Numa ajudei o canil/gatil da minha zona e na outra ajudei uma família a ter um Natal melhor. E senti a necessidade de divulgar aquilo que pretendia fazer. Pelo simples facto de que a ajuda seria em maior número com o apoio de outras pessoas. E foi o que aconteceu em ambos os casos.

Mas a verdade é que existe solidariedade que dispensa a publicidade. E esta é levada a cabo por pessoas que têm a possibilidade de ajudar e que não necessitam de avisar os outros daquilo que vão fazer. Algo que até leva a algumas acusações pois existem pessoas que condenam determinadas figuras públicas por nunca ajudarem ninguém quando em muitos casos existe ajuda, só não se faz dela um acontecimento mediático.

Sabe-se agora, após a sua morte, que George Michael ajudou muitas pessoas e em diferentes situações. Pagou tratamentos de fertilização in vitro a uma desconhecida ao saber do caso num concurso de televisão. Deu 30 mil euros a uma mulher que chorava desesperada no café que costumava frequentar. E costumava fazer voluntariado numa instituição, pedindo que ninguém revelasse que o fazia.

Outro caso semelhante é o do treinador (e antigo jogador) Sérgio Conceição. É mais um exemplo de ajuda sem publicidade. É mais uma pessoa que felizmente tem a possibilidade de ajudar e que o faz sem ter que gritar ao mundo que é bonzinho e que ajuda os outros. Não condeno a solidariedade que é publicitada porque só assim faz com que chegue a um maior número de pessoas.

Aquilo que condeno é a falsa solidariedade. É o fingir ser solidário apenas pelo proveito próprio. É fingir que se ajuda apenas para que se ganhe dinheiro. E por mais que isto possa chocar algumas pessoas, trata-se de uma triste realidade que não é assim tão rara quanto isso.

12.11.16

espelho solidário

A Teresa Celestino, autora do blogue Girls & Bangs, associou-se à Cookie. Tiny Bite e desta união nasceu um espelho de carteira com a boneca Cookie da Teresa. Cada unidade tem um preço de quatro euros sendo que um deles reverte para a Crinabel, uma cooperativa com estatuto de utilidade pública sem fins lucrativos que visa capacitar, apoiar e integrar pessoas com deficiência intelectual e as suas famílias. Fica a sugestão para um presente solidário que pode ser adquirido na página de facebook da Cookie ou na da autora do blogue, através de mensagem.


3.9.16

vamos ajudar?

Já partilhei no blogue em diversas ocasiões que sou sensível a causas que envolvam animais. Por isso, este post serve para dar a conhecer uma campanha de crowdfunding que está a decorrer até 21 de Outubro e que é levada a cabo pela Associação Portuguesa de Cães de Assistência (APCA). O objectivo é poder corresponder às quase quatro centenas de pedidos recebidos da parte de pessoas autistas, diabéticas, epiléticas ou deficientes motoras e mentais que solicitam ajuda à associação. A grande maioria destes pedidos (mais de 70%) partem de pessoas sem recursos financeiros, sendo que não existe um apoio estatal.

O objectivo é angariar uns "modestos" 2500 euros para que seja possível dar resposta aos pedidos e obter um maior número de cães que necessitam de treino específico. Apelo à ajuda de todos aqueles que puderem ajudar. E peço que não pensem que para ajudar com pouco mais vale não ajudar pois esse pouco pode fazer uma grande diferença. A APCA foi fundada em 2014 e tem ajudado a colmatar uma área pouco desenvolvida em Portugal. Num ano e meio de trabalho a associação já tem seis cães certificados e está a iniciar a formação de mais oito. Para ajudar é só clicar aqui. Obrigado.

31.8.16

pelo meu pai (e não só)

Tenho um pai que esteve na guerra. Numa guerra que não era sua mas na qual teve que servir o seu País. E, felizmente, tenho um pai que voltou para casa sem quaisquer traumas. Algo que agradeço todos os dias. Mas mesmo assim, não esqueço a realidade que encontrou por lá e as coisas a que teve de assistir. E a importância de tudo isto na sua vida fica provada com a reunião anual dos seus camaradas.

Existem causas que tocam mais a umas pessoas do que outras. Esta, que está de mãos dadas com uma iniciativa que se pretende viral, é uma das que me diz muito. E refiro-me ao desafio 22 Push Up Challenge, lançado nos Estados Unidos da América e abraçado em Portugal pela Marinha Portuguesa. Diariamente 22 militarem suicidam-se devido ao trauma duradouro do serviço activo, ao longo do tempo em que serviram o seu país. Não é um número anual nem sequer mensal. São 22 pessoas que acabam com a sua vida diariamente. E este dado não pode ser ignorado nem esquecido.

A melhor forma de falar de um assunto é que o mesmo se torne viral. E isso está a acontecer com o #22PushUpChallenge que consiste em partilhar um vídeo, nas redes sociais e com a respectiva hashtag, em que se fazem 22 flexões. Não custa nada, faz bem à saúde e, acima de tudo, faz com que esta mensagem vá passando de pessoa em pessoa. O que interessa não é o vídeo mas a mensagem que o mesmo transporta e que diz respeito a uma realidade dura.

Pelo meu pai, pelos seus camaradas, e em especial pela Marinha Portuguesa (a quem agradeço o que faz por Portugal) aderi ao desafio #22PushUpChallenge. E desafio todas as pessoas que por aqui passam a fazer o mesmo. Obrigado!


#22PushUpChallenge from homem sem blogue on Vimeo.

PS - Quem estiver em boa forma física pode transformar este desafio noutro mais duradouro que passa por fazer 22 flexões por dia, durante 22 dias.

13.6.16

aposto que nunca ouviste falar desta pessoa

Aposto que a maioria das pessoas que por aqui passam nunca ouviram falar de Mark Bustos. Devo confessar que também só hoje descobri a história desta pessoa. E facilmente coloco este homem no grupo de heróis de quem poucas pessoas vão ouvir falar na vida. Mark Bustos não é uma celebridade. É um homem igual a tantos outros, com um emprego normal como tantos outros. Mas existe algo que o distingue dos demais.

Mark Bustos é cabeleireiro. E verdade seja dita que não é um cabeleireiro qualquer. Trabalha num espaço onde o corte pode custar qualquer coisa como 133 euros (e estou a falar do preço mais baixo). Este espaço é frequentado por celebridades das mais diversas áreas. O salão não tem mãos a medir e Mark Bustos trabalha seis dias por semana, de segunda-feira a sábado. O que faz com que tenha apenas uma folga.

E o que faz Mark Bustos ao domingo? Talvez fique a descansar. Até porque é mais do que justo para qualquer pessoa que trabalhe seis dias por semana. Mas esta ideia é errada. E não corresponde à realidade. Mark Bustos aproveita o seu dia de folga para andar pelas ruas a oferecer cortes de cabelo aqueles que infelizmente são sem abrigo e fazem da rua a sua casa.

“Aposto que corta o cabelo às três pancadas ao pobrezinhos”, podem dizer. Falso! Mark Bustos garante que os cortes dispendiosos que faz no salão em nada são diferentes aqueles que faz a quem tem a infelicidade de viver na rua. Existem heróis que não alcançam a fama. Mas que isso não impeça que o seu trabalho acabe esquecido e não seja reconhecido. E que o trabalho deste homem seja um exemplo para todos. Até porque o seu único objectivo é levar um sorriso a quem não tem motivos para o fazer. Quem quiser pode acompanhar Mark Bustos aqui.

4.4.16

a cruz da diferença

Existe uma pequena cruz que está ao alcance de todos, que não custa nada e que pode fazer a diferença para muitas pessoas. Refiro-me à doação que qualquer pessoa pode fazer ao preencher a declaração de IRS. Cada pessoa pode consignar 0,5% do IRS liquidado a favor de uma instituição particular de solidariedade social. Basta colocar uma cruz no campo 11 do formulário, colocando também o número de identificação da instituição escolhida.

Reforço a ideia de que esta acção não tem qualquer custo para quem o faz. Ninguém fica com menos dinheiro por causa desta doação pois a verba é retirada ao imposto que o Estado recebe e não ao montante devolvido ao contribuinte. É uma pequena cruz, é apenas 0,5% mas esta pequena ajuda de cada pessoa fará uma grande diferença na vida de tantas pessoas.

26.2.16

vamos ajudar a lutar por um sorriso?

Já falei diversas vezes sobre a Cíntia no blogue. É uma jovem que admiro pela sua determinação e por ser alguém incansável na luta pelo bem dos outros. Algo que resultou na criação de Luta Por Um Sorriso, o seu projecto solidário criado a pensar no bem daqueles que atravessam momentos complicados. Pois bem, está a decorrer um crowdfunding para angariar uma pequena verba que será muito importante para que no futuro seja possível ajudar ainda mais família carenciadas. Como ajudar não custa nada é só clicar aqui e contribuir com aquilo que for possível. Isso e passar a palavra ao maior número de pessoas. Obrigado.

2.2.16

tens amor para dar?

O evento Amor em Lisboa anda à procura de voluntários que desejem espalhar amor por Lisboa. Esta acção vai decorrer, entre 12 de Fevereiro e 12 de Março, na praça D. Pedro IV, no Rossio com o objectivo de apoiar a equipa Dê Mais Coração através da aquisição de cadeados e com a divulgação da causa. O horário para os voluntários é das 11h00 às 21h30, de segunda a domingo, sendo que podem escolher o turno que lhes der mais jeito: 11/14h30, 14h30/17h e das 17h/21h30. Estará presente no local a estrutura LOVE onde vão ser colocados os cadeados (com um custo de três euros) com mensagens de amor.

A Associação Dê Mais Coração – Movimento Daniela é uma organização sem fins lucrativos que tem por objectivo ajudar o Instituto do Coração em Moçambique na nobre missão de salvar vidas de crianças com doenças cardíacas. E também manter viva a memória de Daniela pois este movimento surgiu após a morte da jovem, de 24 anos, vítima de uma miopericardite. Mais informações aqui.

10.12.15

sensualidade, quem não gosta?

Hoje fiquei a conhecer o calendário solidário protagonizado pelas socorristas da Cruz Vermelha de Vilela, em Paredes (partilhei algumas imagens no facebook do blogue). Quando me deparei com as imagens, pautadas pela sensualidade, recordei-me imediatamente de diversos e recentes calendários solidários nacionais e internacionais que se destacam pela nudez e sensualidade. É o caso dos judocas da Universidade do Minho e de equipas estrangeiras de remo e râguebi, apenas para dar exemplos recentes.






O mais importante em cada um destes calendários não é a ousadia mas a vertente solidária. Todos estes calendários pretendem angariar fundos para ajudar diferentes causas. E isso é sempre de realçar. E não vou fingir que o resultado seria o mesmo caso estivessem todos vestidos. Por melhores que fossem as fotos teriam sempre um alcance limitado. O que não acontece quando a ousadia existe na dose certa. Por exemplo, o calendário dos judocas (segunda foto) até é falado internacionalmente. E acredito que isto seria complicado de alcançar com fotos diferentes destas que, e isto é importante, mais do que ausência de roupa, estão associadas a algo.

Além da solidariedade, sempre que me deparo com notícias de calendários deste género fico a pensar também na vertente da sensualidade. Isto na perspectiva de quem aceita participar. Acredito que aquela ousadia (e toda a produção envolvente) seja um aliciante para mulheres e homens. Por exemplo, se disserem a Sara Sampaio que vai fazer uma produção sem roupa isso não tem nada de novo. É a sua profissão. Já o fez. Está habituada a fazer. Sabe como lidar com a nudez. E o encanto em relação ao trabalho será diferente e mais distante. E isto pode ser aplicado a qualquer manequim.

Nestes casos é diferente. Acredito que 99% das pessoas que fazem parte destes calendários não têm qualquer prática na área da fotografia. Nem estão habituadas à produção (e tudo o que isso envolve) associada a uma produção deste género. E quando penso nisto fico sempre a pensar que este factor, não sendo importante nem decisivo, acaba por mexer com quem aceita participar.

E penso desta forma por acreditar que, de uma forma mais ou menos secreta, todas as pessoas gostam de fazer fotos iguais a estas. Haverá quem aceite partilhar as mesmas num calendário solidário, quem queira guardar e não partilhar a produção fotográfica com ninguém mas, no fundo, todas as pessoas gostam de ver o seu lado sensual numa fotografia bonita e bem feita.

24.11.15

estão todos desafiados. têm coragem?

O desafio partiu da Sara e do David, as pessoas por trás do blogue definitivamente são dois. E era bastante simples. Pedia apenas algum do meu tempo, criatividade e cinco euros. Em troca ofereço um sorriso gigante a uma criança. Se adoro desafios, muito mais gostei deste, por tudo o que envolve.

O Natal está cada vez mais perto. Existem (e ainda bem que assim é) dezenas de campanhas solidárias. Cabe a cada um de nós ajudar quem pode e como pode. No meu caso sou incapaz de ficar indiferente às crianças. Sobretudo aquelas que vivem em instituições ou que vão passar o Natal internadas e que possivelmente não vão receber nenhum presente. E isto é algo que não pode faltar a uma criança nesta época.

A campanha Natal Solidário tem o objectivo de doar o maior número possível de brinquedos a crianças que vivem em instituições ou que vão passar o Natal internadas. Quem aceitar fazer parte deste desafio só tem de partilhar um vídeo nas redes sociais que deverá estar acompanhado da hashtag da campanha (#natalsolidario). A isto segue-se a doação do brinquedo. Para tal basta ir ao site da campanha (aqui) onde está disponível uma grande variedade de brinquedos de marcas que aceitaram fazer parte deste desafio. Esta doação custa apenas cinco euros. Fica aqui o meu vídeo.

#natalsolidario

Para concluir este desafio, quem aceitar deverá nomear outras três pessoas que devem fazer o mesmo e nomear mais três e estes três outros três num efeito de bola de neve que irá crescer cada vez mais levando assim a alegria ao maior número possível de crianças.

Eu podia nomear três pessoas de forma directa (e irei fazer isso mesmo quando partilhar o meu vídeo no instagram do blogue) mas aqui seria pouco desafiar três pessoas. Por isso lanço este desafio a todas as pessoas que passam por aqui. Estão também desafiados a partilhar comigo (através do email homemsemblogue@gmail.com) os vossos vídeos. Vamos a isso?

15.10.15

correr a fazer a diferença

A Helpo, associação sem fins lucrativos, está a promover a 5ª Corrida Solidária Internacional a favor da Erradicação da Pobreza. A prova, que irá decorrer no dia 31 de Outubro, às 10 horas, será realizada em seis cidades nacionais e internacionais que decidiram acolher esta iniciativa. Por cá, a prova terá lugar em Oeiras e também em Vila Real. Para participar na corrida (9 kms) é necessário um donativo de 10 euros ou de cinco euros para a caminhada (5 kms). Existem condições especiais para estudantes e famílias. A data limite das inscrições é 30 de Outubro. Quem se inscrever pode correr ao lado de Francis Obikwelu ou dos manos Guedes. Mais informações, entre elas os percursos, aqui.

1.8.15

o prazer e o orgulho de matar um animal

A morte do célebre leão Cecil tem feito correr muita tinta. Sobretudo desde que se descobriu a identidade do assassino, um dentista norte-americano de nome Walter Palmer. Sabe-se agora que este homem, de 50 anos, pagou 45 mil euros para matar um leão e que se defendeu afirmando desconhecer que se tratava de Cecil, um símbolo do Zimbabwe. Sabe-se também que tem um longo historial de morte de animais selvagens que vão de ursos a leopardos, passando ainda por rinocerontes, entre muitos outros animais. Algo que se descobre facilmente na internet pois existem fotos que ilustram as conquistas deste homem. Walter Palmer até já foi a tribunal por causa das suas mortes.

"Lamento profundamente que uma actividade que adoro e pratico de forma responsável (...) tenha resultado na morte deste leão", diz o dentista em sua defesa. O mal não está em matar Cecil. O mal está em matar animais destes. E ainda por cima assumir que se trata de algo que adora. Trata-se de uma pessoa que não gosta de dar tiros. Se assim fosse podia juntar umas latas ou disparar para outros objectos, parados ou em movimento. Não se trata de matar a fome. Se assim fosse, a escolha passaria por outros animas. Não se trata de sobrevivência. Porque nenhum animal o atacou. Trata-se, e isso é que é assustador, do prazer de matar.

Agora pede-se a cabeça de Walter Palmer. Há quem deseje a sua morte da forma mais horrorosa possível. Neste domínio espero sinceramente que a Justiça seja posta em prática. De resto, espero que a infeliz morte de Cecil transforme este tipo de actividade num debate mundial. E que as pessoas percebam que matar pela diversão de matar não é (ou não deve ser) um orgulho para ninguém. Nem um sinal de coragem (quanto muito o oposto). Quem quiser saber mais sobre este tema polémico - e quem quiser/puder ajudar as pessoas que, por exemplo, controlavam os movimentos do leão Cecil - pode visitar este site.

vamos ajudar a margarida?

A Margarida é uma menina de apenas 13 anos. Adora ser escuteira e até há pouco tempo era uma rapariga alegre, divertida e muito ligada aos amigos e aos pais. Ou seja, a Margarida vivia como qualquer adolescente da sua idade deve viver. No dia 12 de Fevereiro a Margarida levou com uma bolada na cabeça. Passou a ter dores de cabeça e no dia seguinte, depois de ter ido às urgências por não suportar as dores, foi-lhe diagnosticado um tumor maligno. No dia 16 do mesmo mês foi operada, durante doze anos, mas infelizmente ficou com ramificações no cérebro.

Mesmo assim, Margarida, que é uma lutadora, voltou para os seus escuteiros e continuou a sorrir. Até que teve de voltar ao hospital onde lhe retiraram um pouco de medula para combater as ramificações. Margarida vai ter de fazer quatro ciclos de quimioterapia e também já fez radioterapia para fazer um autotransplante de medula óssea. A viver no Carregado e a ser acompanhada no IPO de Lisboa, a Margarida necessita de ajuda porque as deslocações são bastante dispendiosas. O pedido de ajuda da Margarida é muito simples e directo. "Quero voltar a ser feliz, quero continuar a viver", diz.

Não vivemos tempos fáceis mas com um pequeno gesto, neste caso uma doação monetária, podemos fazer a diferença na vida de alguém. Quem quiser saber mais sobre a Margarida e saber como ajudar pode ir aqui e também aqui. Obrigado!

17.7.15

vamos ajudar a catarina?

Haverá quem já conheça a sua história porque, felizmente, tem chegado a muitas pessoas. Mas, para quem não conhece, partilho a história da Catarina Santos, uma menina de apenas 12 anos. Faz agora um ano que a vida e os sonhos desta menina mudaram por completo. Num treino de trampolins sofreu um acidente que a deixou paraplégica. Desde então Catarina revelou-se uma guerreira que constantemente supera as expectativas dos médicos. Actualmente a Catarina está numa clínica de reabilitação, em Itália.

Desde o acidente que se têm multiplicado diversas acções de solidariedade que têm por objectivo ajudar a Catarina. E já se fez de tudo um pouco desde jantares solidários até saraus. Como acontece nestes caso quanto maior for a ajuda, melhor. Como tal é possível contribuir com a recolha de tampinhas de plástico ou doações monetárias. Na página de facebook Vamos Ajudar a Catarina Santos ou neste site podem saber tudo sobre a Catarina e quais as formas possíveis de ajudar. Peço que dediquem alguns minutos a esta história porque ajudar não custa nada.

7.7.15

sorrisos em movimento

Já tinha trocado alguns comentários com a Cíntia no blogue. Depois, acabei por conhecer esta grande mulher pessoalmente quando teve a coragem de me escrever a pedir ajuda para os seus sogros. Felizmente, e graças à ajuda de muitas pessoas, foi possível reunir muitas coisas para ajudar a família da Cíntia e no dia da entrega dos bens fiquei a conhecer a Cíntia pessoalmente. Fomos falando e fiquei a saber que tinha criado um projecto solidário, sobre o qual já falei no blogue.

Agora recebi um novo email da Cíntia a dar conta de que o seu menino Luta Por Um Sorriso está a organizar um evento solidário no Pinhal Novo, que terá lugar na Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo, no dia 11 de Julho. O evento chama-se Sorrisos em Movimento e vai contar com diversas actividades como demonstrações e aulas de judo, aulas de zumba e zumba step, aula de kizomba, dança criativa para crianças entre os três e os seis anos, pinturas faciais e a actuação dos Bardoada para dar início ao evento.

As pulseiras que garantem a entrada no evento custam seis euros (adultos) e três euros (crianças) entre os três e os dez anos, sendo que os mais pequenos não pagam nada. Caso o ingresso seja adquirido no próprio dia tem um custo de dez euros. A receita reverte na totalidade, volto a dizer totalidade, para famílias carenciadas. Fica a dica para quem por lá puder passar.