31.8.16

pelo meu pai (e não só)

Tenho um pai que esteve na guerra. Numa guerra que não era sua mas na qual teve que servir o seu País. E, felizmente, tenho um pai que voltou para casa sem quaisquer traumas. Algo que agradeço todos os dias. Mas mesmo assim, não esqueço a realidade que encontrou por lá e as coisas a que teve de assistir. E a importância de tudo isto na sua vida fica provada com a reunião anual dos seus camaradas.

Existem causas que tocam mais a umas pessoas do que outras. Esta, que está de mãos dadas com uma iniciativa que se pretende viral, é uma das que me diz muito. E refiro-me ao desafio 22 Push Up Challenge, lançado nos Estados Unidos da América e abraçado em Portugal pela Marinha Portuguesa. Diariamente 22 militarem suicidam-se devido ao trauma duradouro do serviço activo, ao longo do tempo em que serviram o seu país. Não é um número anual nem sequer mensal. São 22 pessoas que acabam com a sua vida diariamente. E este dado não pode ser ignorado nem esquecido.

A melhor forma de falar de um assunto é que o mesmo se torne viral. E isso está a acontecer com o #22PushUpChallenge que consiste em partilhar um vídeo, nas redes sociais e com a respectiva hashtag, em que se fazem 22 flexões. Não custa nada, faz bem à saúde e, acima de tudo, faz com que esta mensagem vá passando de pessoa em pessoa. O que interessa não é o vídeo mas a mensagem que o mesmo transporta e que diz respeito a uma realidade dura.

Pelo meu pai, pelos seus camaradas, e em especial pela Marinha Portuguesa (a quem agradeço o que faz por Portugal) aderi ao desafio #22PushUpChallenge. E desafio todas as pessoas que por aqui passam a fazer o mesmo. Obrigado!


#22PushUpChallenge from homem sem blogue on Vimeo.

PS - Quem estiver em boa forma física pode transformar este desafio noutro mais duradouro que passa por fazer 22 flexões por dia, durante 22 dias.

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