No que diz respeito aos calendários existem dois tipos de pessoas. As mais tradicionais são aquelas que planeiam o seu ano de Janeiro a Dezembro. É quando começa o ano que estabelecem metas e objectivos para realizar até Dezembro. É no início do ano que os sonhos são, mais ou menos, secretamente desejados, na esperança de que tudo se realize. Depois existem outras pessoas. Aquelas para quem o ano vai de Setembro a Julho, ficando o Agosto para as férias. É uma espécie de calendário escolar que se mantém para a vida.
Não escondo que em na passagem do ano peço alguns desejos. Mas confesso que as metas e objectivos não costumam ter lugar assim que entro no novo ano. Faço parte do segundo grupo de pessoas. Daquelas para quem o ano tem início em Setembro. Isto do ponto de vista de elaborar planos, metas e por aí fora. Num livro que li recentemente diz-se que uma das explicações para adoptar este calendário é porque nunca se deixa de ser criança e porque se fica com um hábito que vem dos tempos de escola. Trata-se de ficção mas é uma ideia com a sua lógica.
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