Não se pode dizer que é um fenómeno recente, porque não o é, mas é justo que se diga que é uma moda em Hollywood. Estou a referir-me aos remakes de grandes filmes do passado. Há quem aprecie. Há quem goste mais do remake do que do original. Mas, por outro lado, existem alguns tiros nos pés. São remakes tão maus que acabam por passar muito ao lado do objectivo inicial. E este é um risco que se corre quando se vai buscar ao baú grandes clássicos da sétima arte.
Como é o caso de Scarface, um clássico de 1983 em que Al Pacino brilha a dar vida a Tony Montana. Sabe-se que Antoine Fuqua (Dia de Treino, The Equalizer e Southpaw) está em negociações com a Universal Studios, isto depois de já terem falhado as negociações com outros realizadores. O que é certo é que mexer neste filme tem tudo para correr bem... tal como tem tudo para correr mal. A linha que separa o sucesso do insucesso pode ser muito ténue.
Em Scarface destacou-se Al Pacino que abraçou o papel quando tinha 43 anos. Apesar de ser oriundo de uma família com raízes sicilianas e americanas, este extraordinário actor brilhou na pele de um emigrante cubano. Numa altura em que os fãs vibram (ou temem) a recuperação do filme, existe já uma lista de cinco nomes que são apontados como os ideais para dar vida ao novo Tony Montana.
Javier Bardem
Oscar Isaac
Christian Bale
Benicio del Toro
Dominic Cooper
Curiosamente... o filme Scarface (1983), de Brian de Palma, é um caso de um remake de sucesso pois a maioria das pessoas até pensa que é um original, desconhecendo que o primeiro Scarface, inspirado em Al Capone, é de 1932, tendo contado com Paul Muni no papel de Tony.
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