18.1.22

homem que é homem não pode deixar de beber álcool

Decidi iniciar o ano aderindo ao Dry January. Que não é mais que passar um mês sem consumir bebidas alcoólicas. Não o faço por ser um grande consumidor, mas porque Dezembro é um mês de mais excessos e esta é uma excelente forma de iniciar o algo. Com uma simples iniciativa que tem reflexo a nível mental e físico. Mas sobre isto falarei no final do mês, com a apresentação de resultados e tudo mais.

Esta é a segunda vez que estou algum tempo sem consumir bebidas alcoólicas. A primeira tinha sido quando fui acompanhado por uma nutricionista num momento que acabou por mudar a minha educação alimentar. Na primeira vez em que o fiz aprendi que homem que é homem não pode deixar de consumir bebidas alcoólicas. O consumo de álcool é uma espécie de porta que depois de aberta jamais poderá ser fechada.

E existem formas simples de perceber isto. Por exemplo, basta estar com amigo e pedir uma água ou uma qualquer bebida sem álcool. Só não peçam cerveja que isso dá direito a “ataques” arrasadores. Quando se faz isto ouvem-se coisas como “não bebes álcool”, “uma vez não faz mal” e “não era capaz de fazer isso”, entre muitas outras opiniões. Poucas são as pessoas que perguntam “por que estás a fazer isso?” ou “quais os benefícios?”. Ou que simplesmente aceitam a decisão sem ter que questionar e apontar o dedo em relação ao que estás a fazer.

Que se normalize o beber uma água (ou outra coisa qualquer) como o beber uma garrafa de vinho. Que seja tão normal pedir uma bebida alcoólica como dizer que se anda a cortar no álcool, seja por que motivo for. E que se apoie quem o decide fazer em vez de tentar os possíveis para que a pessoa deixe de cumprir com uma meta estabelecida.

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