Foi com alguma surpresa que Davy Pröpper anunciou o final precoce da carreira. O médio centro neerlandês do PSV Eindhoven decidiu pendurar as chuteiras com apenas 30 anos e numa altura em que ainda tinha mais um ano e meio de contrato com o clube. “Tomei esta decisão antes do Natal e foi um alívio. Perante este sentimento sei que foi a decisão certa. Enquanto estive fora do país [esteve quatro anos em Inglaterra] comecei a perceber que estava a perder o prazer em jogar futebol” começa por dizer.
“Tinha muitas dificuldades em disciplinar-me para as exigências do desporto. Esta pandemia e a falta de contacto com a família e amigos também não me fizeram nada bem”, acrescenta. “Agora é altura de descobrir o que quero, as minhas paixões e os meus interesses. É altura de investir em mim e nos meu entes queridos”, conclui. A história de Davy Pröpper não é caso único no futebol. Exemplo disso são os outros cinco jogadores mencionados pelo Daily Star. Que também abandonaram o futebol sem paixão pelo desporto rei.
“Sim, jogo por dinheiro”, disse Benoit Assou-Ekotto
Este é o caso de Benoit Assou-Ekotto. Estrela no Tottenham, o jogador foi sincero sobre o motivo pelo qual estava no futebol. “Por que vim para aqui? Para um emprego. Uma carreira é de apenas 10, 15 anos. É apenas um emprego. O futebol não é a minha paixão”, disse em 2010. “Há coisas mais importantes na vida do que chutar uma bola. Sim, jogo por dinheiro”, acrescentava. Criticando os jogadores que beijam o emblema de um clube e depois mudam de equipa por dinheiro.
“Não preciso de mais aplausos”, desabafou Andre Schurrle
Segue-se Bobby Zamora que terminou a carreira nos ingleses do Brighton, em 2016. O antigo avançado chegou a dizer que não via jogos de futebol e que não queria que o futuro passasse pelo futebol. Por sua vez, David Bentley chegou a ser apontado como o novo Beckham. Só que decidiu terminar a carreira com apenas 29 anos. “Isto não é para mim”, disse ao Mirror. Michael Johnson era visto como um prodígio do Manchester City, mas pendurou as chuteiras com 24 anos. Quis deixar o ambiente “tóxico” do futebol. Outro caso recente é o do alemão Andre Schurrle que foi campeão do mundo pela Alemanha e que terminou a carreira aos 29 anos. “Não preciso de mais aplausos”, confidenciou ao Der Spiegel.
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