Existe uma linha que separa os dois maiores (e talvez
únicos) tipos de críticas que existem. Essa linha é definida na perfeição por
uma frase que José Mourinho disse numa das suas últimas conferências de
imprensa em Inglaterra. “A inveja é o maior tributo que as sombras prestam ao
homem”, disse o treinador português. Esta frase é perfeita para separar os tipos de críticas que
podem ser feitas a uma pessoa.
De um lado desta linha estão as críticas que são vazias de
sentimento em relação à pessoa que se pretende criticar e em relação ao seu
trabalho que se considera ser feito de forma errado. São as críticas que se
centram no trabalho. São as críticas que se centram nos erros encontrados. E
são as críticas que apresentam soluções para os erros detectados. Pode dizer-se
que é a afamada crítica construtiva. Existe algo com que não se concorda. Isso
leva a que se queira dizer que não se concorda. E apresenta-se uma solução para
aquilo que se considera errado e que teria sido melhor caso o caminho a seguir
tivesse sido outro.
Depois, existe a linha onde se centra a inveja. E do outro
lado, estão aqueles que fazem as críticas com base na inveja de que não se
conseguem separar no momento de criticar. São as críticas que são dominadas
pela inveja. São críticas feitas por pessoas que gostavam de estar no lugar de
quem criticam. São críticas feitas por pessoas que não percebem o sucesso dos
outros em comparação com o fracasso pessoal. São críticas que nada acrescentam.
Que não apresentam soluções. Basicamente, são merda que se tenta borrifar com o
perfume lá de casa para disfarçar o cheiro.
O primeiro caminho é o das pessoas inteligentes. Pessoas que
até podem não gostar, nem nutrir qualquer simpatia, da pessoa que criticam. Mas
que conseguem separar essa animosidade da crítica que fazem. Têm o
discernimento necessário para fazer uma crítica inteligente que corrige algo
que defendem estar errado. O segundo caminho é percorrido pelos fracos.
Sobretudo de espírito. Aqueles que se julgam superiores a tudo e todos. Mas
apenas na sua maneira de ser e pensar. Porque quando chega o momento de provar
algo, ficam sempre sem saber o que fazer. Por isso, concordo com José Mourinho
quando diz que “a inveja é o maior tributo que as sombras prestam ao homem”.
Penso que algumas sombras podem não se expressar da melhor forma, o resto, ou são construtivas ou são , efectivamente , sombras "wanna be" :)
ResponderEliminarO que não falta por aí são sombras wanna be :)
EliminarTristes daqueles que precisam humilhar os outros para se sentirem mais fores.
ResponderEliminarTristes daqueles que precisam diminuir os outros para se sentirem maiores.
Pois que deles é a maior fraqueza.
Pois que deles é a maior pequenez.
Pois que a eles se lhes ofusca a visão, pela luminosidade de quem invejam..
A inveja é admiração, ao contrário.
E tenho dito.
Beijinhos
Z.
A primeira frase diz tudo, fortalece as sombras.
EliminarAcho que a primeira frase diz tudo das pessoas que os fazem.
EliminarBeijos
Não sei se é da idade que nós dá alguma experiência e nos retira alguma paciência, mas cada vez tenho menos pachorra para pessoas que passam a vida a criticar por criticar, eu até sou uma pessoa bastante crítica mas detesto ver as pessoas a criticarem algo só porque desconhecem, já ouvi tanta gente dizer coisas como – isso não interessa a ninguém só porque não estão dentro do assunto; ou criticarem alguém só porque não gostam dessa pessoa, mesmo que a pessoa em questão, que às vezes até é má pessoa, seja exímia naquilo que faz.
ResponderEliminarAcho que essa mania de misturar sentimentos com análises prejudica-nos enquanto povo e sociedade. Veja-se por exemplo o caso das empresas promove-se mais depressa um funcionário que é simpático, bajulador e até bufo do que aquele que é eficiente e eficaz, só que não perde tempo a bajular o chefe.
Quando me deparo com pessoas assim gosto de insistir para que me expliquem o motivo da crítica. E acaba sempre no "porque sim", que diz muito do motivo da crítica.
EliminarEssa realidade das empresas é uma triste realidade.
Como se diz em bom português: dor de corno.
ResponderEliminarVanessa S.
De Saltos por Lisboa,
desaltosporlisboa.blogspot.pt
Ouch! ;)
EliminarTem toda a razão ao dizer isso, sem dúvida! Também concordo.
ResponderEliminarÉ uma grande verdade.
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