Neste fim-de-semana fui a uma grande superfície comercial. Estava à procura de lugar para estacionar o carro, quando me deparo com um lugar livre num corredor. Começo a dirigir-me para o lugar quando aparece uma mulher. Que surge do corredor ao lado. Percebi imediatamente que era daquelas pessoas que entende que é assim que se reserva um lugar. Sabia no que aquilo ia dar, mas decidi fingir que ia estacionar no lugar livre. Dou início à manobra e a mulher começa a gesticular. Continuo a movimentar o carro e a senhora aparece do lado da minha mulher para falar.
"Não sabia que era assim que se reserva um lugar", disse-lhe.
"Preciso do lugar. Tenho uma criança", responde e aponta para uma criança que está sentada num carrinho, no corredor ao lado. Ou seja, já estava pronta para ir passear.
"Mas este não é um lugar prioritário para quem tem crianças", acrescentei.
"Uma coisa é a senhora pedir-me se me importo de ceder ou lugar por causa da criança. Outra é falar comigo como se tivesse obrigação de me ir embora daqui", referi.
Acabei por me ir embora. Quando passei novamente naquele corredor, estava a estacionar o carro para quem o lugar estava reservado. E nele estavam apenas adultos. Nada mais do que isto. Ou seja, aquela senhora acreditou que me fazia de parvo ao dizer que estava ali por causa de uma criança. Quando na realidade não queria ter que andar muito depois das compras. Estamos a falar de um lugar perto da zona de compras, num parque de estacionamento muito grande e bem composto aquela hora.
São pessoas destas que fazem com que muitas outras acabem por ser olhadas de lado no momento de ceder a prioridade. Esta mulher não tinha prioridade nenhuma. Nem precisava dele. Queria apenas andar menos. E o único argumento que tinha era "preciso, tenho uma criança". Aquilo que merecia era que tivesse estacionado o carro. Mas provavelmente ainda lá estava a esta hora a discutir com a mulher. E não tenho paciência para pessoas assim.
Ninguém tem que torcer o nariz às prioridades, apenas estar informado. Essa reles pessoa não a tinha, ponto.
ResponderEliminarAli, naquele cenário, não fazia sentido nenhum.
Eliminar