Diz que é durante o banho e nas idas à casa-de-banho que as pessoas aproveitam para espreitar o telemóvel da pessoa com que têm uma relação. Os motivos apontados são os ciúmes e o desejo de controlar as relações com os outros. Há ainda quem refira que tudo não passa de uma brincadeira. E aquilo que escrevi até agora são motivos avançados por um estudo, que contou com 102 pessoas, realizado em conjunto pela Universidade de Columbia e Universidade de Lisboa.
Agora faço um pequeno desvio para dizer que acredito que estas situações nem sempre correm bem. Ver o telemóvel da outra pessoa pode abrir a porta da desconfiança. Porta essa que poderá nunca mais ser fechada. Só que o tal estudo aponta o contrário. Parece que ver o telemóvel da outra pessoa pode mesmo ser bom para a relação.
Olhando para os resultados do trabalho, 21 casais revelaram ter desistido da relação. Por causa da desconfiança, sendo que também revelaram que as coisas já não estavam muito bem. Em relação à confiança, estes defendem que foi quebrada para sempre e que não será restaurada. Mas a surpresa está nos casais que se mantiveram juntos depois de terem visto ou de terem sido apanhados a ver.
25 casais mantiveram-se juntos. Sendo que os investigadores referem que estes revelam que a relação de amizade ficou fortalecida depois deste episódio. Ou seja, a maioria das pessoas que passa por esta situação prefere encarar o problema, resolver o mesmo e dar continuidade à relação. Algumas pessoas até acreditam que é um sinal de que deveriam mostrar mais empenho e compromisso em relação ao relacionamento. Afinal, a situação é não tão má como a pintam.
Sou contra. Não acho que ver o telemóvel do parceiro reforce uma relação mesmo que nada tenhamos a esconder. Acaba por condicionar o que escrevemos, a nossa privacidade, o nosso EU. Nunca senti curiosidade e nem por isso desconfiei uma vez que fosse.
ResponderEliminarAcho este estudo um pouco estranho. E penso como tu.
EliminarNunca o fiz, nem faço. não gostaria que a minha namorada o fizesse. dá sempre mau resultado.
ResponderEliminarTambém penso desse modo.
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