Já aqui assumi que sou fã da saga cinematográfica Fast & Furious. Vi os sete filmes e arrisco até dizer que qualquer um deles revi mais do que uma vez. Estão longe de ser os melhores filmes que já vi mas estão a igual distância dos piores. É o tipo de filme que acaba por entreter. Vou ao cinema a saber o que esperar mas nunca saio de lá desiludido. E realço que os filmes têm uma grande evolução. Os últimos estão muito bem feitos e são claramente (e naturalmente) melhores do que os primeiros.
Mas tudo foi diferente no último filme, o sétimo. E tudo mudou porque Paul Walker, uma das estrelas maiores da saga morreu numa fase inicial das filmagens. Acabei por ter curiosidade em perceber a forma como a produção iria lidar com o desaparecimento físico do actor. E só posso fazer elogios à equipa pois não consigo precisar o momento em que deixa de aparecer e poucos são os momentos em que posso dizer, com uma certeza absoluta, de que é o seu irmão que aparece.
Tinha também curiosidade em perceber o final do filme. O desfecho do personagem de Brian, o personagem de Paul Walker, bem como do restante elenco e mesmo da história. Saí da sala satisfeito. Brian teve um final digno, bem pensado e adequado à sua morte na vida real. E saí de lá com a ideia de “perfeito, não mexe mais”. Ou seja, a desejar que a saga terminasse ali.
Mas soube-se logo que o oitavo filme já estava pensado. E sabe-se agora que o nono e o décimo também. E compreendo esta tentação pois os filmes são muito rentáveis. Por outro lado, faz sentido ter dez filmes e ter o último a estrear precisamente vinte anos depois do primeiro, no dia 2 de Abril de 2021. Tudo isto é compreensível e lógico mas, enquanto fã, deixa-me curioso, ansioso e receoso. Já é certo que Paul Walker vai aparecer no oitavo filme. E esta é uma das minhas dúvidas. Depois daquele final, o que vai ser feito? Será apenas recordado? Ou terá papel de algum relevo?
Por outro lado, não imagino o último filme sem um bom destaque dado a Paul Walker devido à importância que teve na maioria da saga. E estas dúvidas deixam-me com receio de que o desejo de ganhar dinheiro com os filmes acabe por estragar aquilo que tem vindo a ser feito. Temo que sim. Espero que não. Resta aguardar para descobrir.
Sim, racionalmente, faz sentido. Mas é, de facto, um risco!
ResponderEliminarVamos ver no que dá!
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