Cada vez mais defendo que ser feliz é uma opção. Tal como é uma opção de cada pessoa eliminar da sua vida toda a merda que serve apenas para provocar uma dor de cabeça. Tudo isto é bastante simples. Tudo isto está ao alcance de cada pessoa. Mas, por norma, a maioria das pessoas só percebe a facilidade disto quando lida com um problema grave. E não me refiro a um problema grave que está a dezenas de quilómetros de nós e que não nos afecta em nada.
Refiro-me, por exemplo, à proximidade com a morte. Por mais que uma pessoa se diga preparada para morrer – não acredito que alguém esteja realmente pronto para morrer – quando lida (sem opção) com a eventualidade da sua morte ou daqueles que ama percebe que viver é do mais fácil que existe. Tal como ser feliz. Nos últimos anos isto aconteceu-me em duas ocasiões distintas. Numa delas, vivi o medo de perder o meu pai. Noutro caso, mais recente, o medo de perder a minha mãe.
E o receio de perder os dois pilares da minha vida ensinou-me a viver. Mostrou-me que a equação é simples. Do mais simples que existe. Que aproveitar os momentos bons junto de quem importa é uma opção minha. Não ser incomodado por pessoas que não me interessam é igualmente uma opção minha e de fácil resolução. E aprender a viver é a grande lição dos momentos que vivi. Tal como aproveitar cada segundo junto de quem mais amo.
Num destes dias estive a beber um copo com um amigo de quem gosto muito. Que infelizmente já não tem pais. Por outro lado, tem dois filhos maravilhosos. E percebi pelas suas palavras que a sua visão é igual à minha. Os meus medos batem certo com os dele. Até que ele me dá a conhecer a história de Ric Elias, um sobrevivente do avião que aterrou de emergência no rio Hudson.
Para quem nunca teve de lidar com a morte de perto este pequeno discurso motivacional é o melhor exemplo do que pretendo dizer e é ainda um exemplo prático de que realmente é muito fácil ser feliz e viver como a vida realmente deve ser vivida, dando valor a quem o merece e ignorando o ruído que só atrapalha se nós deixarmos. Quanto se interioriza tudo isto, percebe-se facilmente que três jägerbombs (shots) na companhia perfeita conseguem ser uma das melhores sensações do mundo. Obrigado!
Há uns meses morreu uma das minhas melhores amigas. Foi algo inesperado (morte súbita), por isso foi mesmo muito difícil. Parece que é nestas alturas que todos os problemas que temos deixam de fazer sentido, que as soluções se tornam simples. Parece que nestas alturas percebemos o quanto complicamos e afinal como a vida é simples. Parece que é preciso acontecer algo de mau para darmos valor ao que temos de bom.
ResponderEliminarVivi um momento assim quando um amigo meu ficou muito mal num acidente de mota dias antes de um jogo importante para nós. Recordo-me como se fosse agora o momento em que o pai dele entrou no balneário e nos disse que o Rui não ia treinar. E o impacto que teve em nós. Foi algo muito forte. E nunca esquecerei o momento em que o visitei quando estava em coma numa sala com mais cinco pessoas no mesmo estado. E o momento em que me pediram para falar com ele. É um momento que nos limpa a visão.
EliminarSim, tens toda a razão. Uma pessoa que tem de trabalhar num trabalho que não gosta, a receber mal, a ter de conviver com quem não gosta de conviver, a ser explorado e sem outras opções de recurso, só não é feliz se não quiser. E pessoas que têm os pais (exemplo teu) às portas da morte, acamados, dependentes ou mesmo com doenças crónicas, só não vive a vida como deve ser vivida se não quiser. Para não falar naquelas pessoas que vivem sozinhas, sem familia, sem amigos, que só não são felizes e aproveitam a vida porque são antissociais.
ResponderEliminarAgora, se tens um bom emprego, se tens um bom ordenado, se tens um bom lar e um bom circulo de amigos, então sim, é fácil afastar o ruido que não interessa e viver uma vida completa e feliz.
Conheço pessoas que são felizes com cinco euros no bolso. E existem pessoas que são infelizes com dez milhões no banco. Falas dos empregos. Quantas pessoas em Portugal podem dizer que recebem aquilo que merecem? Poucas. Quantas pessoas podem dizer que têm o emprego com que sonharam? Poucas. Já tive muitos empregos em que fui explorado, em que não gostava dos meus chefes nem dos meus colegas. Nesse momento tinha duas opções. Despedia-me e ia para casa à espera que o meu emprego de sonho fosse tocar à campainha ou fazia daquele emprego de merda o melhor da minha vida na esperança de sair dali para outro sítio ou quem sabe progredir dentro daquela empresa. Escolhi sempre a segunda opção e, em vez de me lamentar, lutei sempre por mais e melhor. E felizmente, fui saltando de emprego em emprego. Na minha área, quando consegui o estágio não hesitei. E não me lamentei quando me davam merdas que ninguém quer fazer. Fui fazendo, da melhor forma possível enquanto esperava por uma oportunidade para mostrar o que podia fazer enquanto jornalista. Esta atitude valeu-me um contrato a meio do estágio.
EliminarFalas das doenças. Não sei se já viveste algo do género. Eu já! Já tive um familiar numa cama à espera de uma hora para morrer. Sei o que isso é. Já tive outros familiares que tiveram mortes inesperadas em momentos importantes da minha vida. Mas nunca deixei que isso fizesse de mim uma pessoa infeliz ou incapaz de ser feliz. E nunca irei recordar essas pessoas pelos momentos finais mas por tudo aquilo de bom que vivemos. Aquilo que me ensinaram e o facto de fazerem de mim um homem melhor.
Há quem precise de muito para ser feliz. O tal emprego bom e muito dinheiro, como referes. Tenho um emprego de que gosto muito. Não sou rico nem perto disso. Conto tostões para muitas coisas mas sou um homem muito feliz. Porque a minha felicidade não depende disso.
A reacção ao vídeo que partilhei (e não às minhas palavras porque valem o que valem) mostra a forma como uma pessoa encara a vida. E, no meu caso, revejo-me em tudo aquilo que o homem, que encarou a morte nos olhos, diz.
E não tenho dúvidas de que se duas pessoas estiverem no fundo do poço, a que vai sair de lá primeiro é a que olha para a pouca luz que vem de cima do que aquela que não tira a cabeça do chão, lamentando tudo e dizendo que nunca vai sair dali.
Por isso é que acredito que ser feliz é realmente uma opção.
Gosto especialmente quando as pessoas dizem que conhecem aquele que é feliz com pouco, aquele que sorri mesmo sem ter nada, aquele que é miserável com uma conta recheada... Gosta mesmo era que me dissesses quem é que conheces que é feliz com 5 euros no bolso. Talvez o mendigo a quem atiraste uma moeda de 50centimos para afastares aquele ruído, aquela impressão esquisita que era a voz dele a soar aos teus ouvidos e a dizer que tinha fome, que não tem onde dormir, que tem frio durante a noite, seja verão ou inverno. E tu dás a moeda e ele fica feliz, mesmo com o muito pouco que recebeu. E tu segues feliz porque, afinal de contas, contribuíste para a felicidade de alguém. Mas a felicidade do outro acaba no momento em que percebe que o cartão que lhe vai servir de cama está rasgado. E vai à procura de uma caixa abandonada e, quando a encontra, encontra de novo a felicidade.
EliminarFico feliz (sem ironias) que tenhas lutado por aquilo que querias, que tenhas aguentado momentos menos maus e que tenhas superado até atingires o patamar em que fazes o que gostas e queres. Aliás, essa tua luta começou no momento em que decidiste tirar um curso superior, contando (ou não) com a ajuda dos teus pais. E foste feliz na universidade, e nas festas, e quando o terminaste, e quando começaste o teu primeiro estágio/emprego. Depois há pessoas que não podem ter esta felicidade, porque, pura e simplesmente, não têm possibilidades de ir para a universidade, não têm possibilidade de ir para um estágio onde podem mostrar as suas valências e assegurar um contrato de trabalho que lhe traga a tal desejada felicidade. Pessoas que têm desde cedo pais ou outros familiares a seu cargo, que tiveram de ir trabalhar aos 16 (ou antes ainda) para levar dinheiro e comida para casa.
Infelizmente já perdi todos os meus avós. A única avó que tenho viva tem alzheimer, mal nos conhece, mal fala, fica com os olhos vidrados a olhar em frente à espera que os órgãos se "lembrem" de falhar e ela morra, estando assim há uns anos, por isso desculpa se não consigo ser feliz (ou o meu pai e tias) e lidar com esta situação. E sim, nós vamos sempre lembrá-los pelos bons momentos e não como estavam no final, mas só o vais fazer depois de eles morrerem, depois da sensação de impotência desaparecer porque, agora, já não podes fazer mesmo nada. Mas enquanto estão vivos e em sofrimento, não pensas nisso, nem és completamente feliz.
Diz-me uma pessoa que, vivendo em sociedade, é feliz sem dinheiro. É que para seres feliz e ires jantar com a tua mulher, passear com a tua mulher, comprar prendas à tua mulher, precisas de dinheiro. E esse dinheiro que vais precisar não vem, de certeza, de um mau emprego. E mesmo que contes os tostões para algumas coisas, não será certamente para bens essenciais ou para pagar as contas, coisas que muitas pessoas têm de fazer todos os dias, viver com a preocupação diária se têm o que dar de comer aos filhos. Por isso, mais uma vez, desculpa se estas pessoas não conseguem ser felizes e encarar a vida com a tua facilidade.
Eu vi o vídeo, e se te identificas com o que o homem diz, parto do principio que já viveste uma situação em que quase morreste. Ou apenas viveste situações em que familiares/amigos morreram (sem querer tirar disso toda a dor que traz)? É que no vídeo vemos um homem que, depois de quase morrer, decidiu que a vida pode acabar a qualquer momento e quis, a partir desse momento, ser um melhor marido e um bom pai. O que ele diz sobre não ter uma discussão com a mulher há dois anos "já não tento mais estar certo, eu prefiro ser feliz" é um contra-senso no sentido em que ele abdica de ter ou não razão, só para poder ser feliz... Mesmo que tenha razão e a mulher não, ele vai concordar com ela para evitar uma discussão! Para não falar que o único objetivo do homem passou, apenas, a ser um bom pai. O que me parece do homem é que ficou com tanto medo de morrer e de deixar para trás as pessoas de quem gosta que decidiu viver a vida dele em prol deles.
"Acho que as pessoas não percebem o que é ser feliz no sentido em que o digo. Não me refiro a passar 24 horas por dia, sete dias por semana a sorrir e feliz da vida. Ser feliz não impede que existam momentos maus. A diferença está em ficar preso a eles e parar ou querer ser feliz." (palavras tua). Eu acho é que tu não percebes, ou não queres perceber, o mundo em que vivemos. Ou vives num mundo muito perfeito em que tudo é fácil e, como já disse, tens um bom circulo de amigos/família/trabalho/casa, ou vives completamente alienado do que é a realidade da maioria das pessoas. O que existe são momentos de grande felicidade que nos levam a pensar que se calhar (se calhar!) isto podia ser sempre assim e até pode ser fácil. Mas não é. Não é fácil.
EliminarMais haveria para dizer, mas acho que já me alonguei demasiado.
Pouco tenho a dizer-te quando tens uma ideia errada sobre mim. Não me conheces de lado nenhum mas sabes tudo sobre mim. Sabes que a minha felicidade é quando dou uma esmola a um pobre, sabes que fui a festas da faculdade (fui a uma em quatro anos) e sabes um monte de coisas sobre mim que para ti são uma certeza apesar de não me conheceres de lado nenhum. E isso leva-te a assumir um monte de ideias erradas sobre mim. Tens uma ideia do meu emprego e da minha vida sem saberes NADA dela. É um erro comum de muitas pessoas. Julgar outras pelo embrulho que observam, mesmo que seja num computador. Digo-te apenas que estás completamente errado sobre mim.
EliminarVou apenas dar-te um exemplo, já que meteste a minha mulher ao barulho. Sabes quanto me custou o pedido de casamento? 12,99 euros no Continente. Foi uma boneca vestida de noiva com um anel de noivado de brincar. E ainda em relação à minha mulher, ficou mais feliz do que se tivesse recebido a jóia mais cara do mundo.
De resto, só deste tiros nos pés sobre mim. E isto porque não aceitas a minha ideia (respeito isso) de que ser feliz é uma opção. E que essa opção não significa um estado de graça que se prolonga 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas volto a dizer, ser feliz é uma opção.
Deixa-me procurar... não... espera, vou procurar melhor.. continuo a não encontrar onde é que aceites a opinião de quem quer que tenha dito que ser feliz não é fácil.
EliminarDe resto, nisto dos blogues cada um mostra aquilo que é, ou aquilo que gostava de ser, e a imagem que passas é a de um gajo a quem a vida corre sempre bem, sem problemas, cheio de opiniões acertadas sobre todos os assuntos e onde não aceitas um unico comentário que seja contra aquilo que disseste.
Um gajo como tu deve ter o discernimento suficiente para perceber que os exemplos que dei em relação à esmola eram figurativos (vai na volta, nem olhas para eles, quanto mais dar ajuda) e para te explicar que sim, um sem abrigo vai encontrar felicidade em 1€ ou ter um sitio mais abrigado para dormir.
Se falei na tua mulher é porque ela está presente em 90% dos teus posts, os jantares onde vão, os passeios que dão, a felicidade que vivem. Claro que o pedido foi feito mesmo no Continente, ali na caixa e tudo, ou então não. foram a um bom restaurante, ou mesmo que tenhas feito o pedido em tua casa, de certeza que foram festejar.
Estás sempre a ir ao sushi (do bom e do caro, que não está ao alcance de todos), os ténis que tens para dares as tuas corridas, etc, etc e tal que gostas de referir aqui no blogue.
Ser feliz NÃO é uma opção (excepto para quem reúne um sem numero de condicionantes que assim o permitem)! Se fosse opção, por que é que há tanta gente infeliz? aaah já sei, é porque gostam!
Vamos por partes... Não me conheces de lado nenhum mas sabes tudo sobre a minha vida. Sabes o "gajo" que sou através da imagem que queres criar. De dar 50 cêntimos a um pobre passei a não olhar para eles. Disse-te que o pedido custou-me 12,99 euros mas tu sabes que foi feito no continente. Mais do que isso, sabes tudo o que fizemos nesse dia/noite. Sabes que estou sempre a ir ao sushi do caro quando na realidade como do mais barato que há. Nos últimos meses (nove para a conta não ser muito alargada) gastei mais de 12 euros numa refeição de sushi em apenas duas ocasiões e uma delas foi um almoço profissional. De resto, não passo dos nove euros, o tal sushi caro para ti. Quanto aos ténis da corrida, vê-se claramente que não lês o blogue. Caso contrário sabias que estavam em promoção e que ainda ficaram mais baratos do que pensava.
EliminarAinda sobre o blogue, aos teus olhos não aceito comentários que não se adequam com a minha maneira de ser, pensar ou encarar a vida. Bastam os teus quatro comentários para desmontar a tua teoria.
Por fim, repara que NADA sabes sobre mim mas escreves coisas como "de certeza" como se soubesses algo sobre mim.
Tu achas que ser feliz não é uma opção. Respeito isso. Eu defendo que ser feliz é uma opção. Eu defender isto e não ter a tua opinião não faz de mim uma pessoa melhor do que tu. Tal como não me faz pior do que tu. Simplesmente torna-me diferente. Podia facilmente seguir o mesmo caminho do que tu e começar a disparar certezas sobre ti apesar de não te conhecer de lado nenhum. Mas não o vou fazer. Digo-te apenas que a nossa diferença me deixa muito feliz.
De resto, nada mais tenho para te dizer a não ser que a cada comentário teu só saem tiros nos pés. Não acertas UMA sobre mim apesar de acreditares que sabes tudo da minha vida.
Eu podia fazer um comentário que desmoronava todo o homem bom que aqui tens tentado criar, mas depois não o aceitavas e era chato. Mas sim, continua a cultivar para as tuas fãs este ser feliz e apaixonado que és... Eu vou continuar a dar tiros nos pés (mas talvez não os esteja a dar).
EliminarQue sejas muito feliz.
EliminarE eu a pensar que até ias pedir esse comentário porque sabias que, como não te conheço, não sei nada sobre ti. :(
EliminarE outra coisa, o facto de aceitares os meus comentários não quer dizer que concordes com o que digo.
Não te vou desejar que sejas feliz, porque já o és, por isso, continuação de muita felicidade.
Uma colega minha de trabalho, disse-me há uns anos atrás, que sou demasiado positiva e bem disposta. Isto antes de saber que quase perdi o meu pai há uns anos, a minha mãe enfrenta um problema de saúde e eu... quase que morri em 2006.
ResponderEliminarAcho que percebes na perfeição o que quis dizer e perceberás muito melhor as palavras do homem do vídeo. Obrigado pelo teu testemunho.
EliminarCompreendo sim e por isso deixei aqui o meu exemplo. Não são situações de que goste de falar, mas também trouxeram coisas boas.
EliminarMuito obrigado pelo teu gesto.
EliminarConcordo a 300%. Eu já tive de lidar, algumas vezes, com essas situações. A ultima das quais (e que terá deixado mais marcas) a da minha mãe. E a (vida) e a morte dela mexeram muito comigo. E sinto exactamente que não podemos desperdiçar a nossa vida! Isto é tudo demasiado efémero! Desde que ela morreu sinto que tenho uma responsabilidade adicional em estar bem, em aproveitar cada momento (não como se fosse o ultimo de forma irresponsável), por mim e por ela. E olha que, pelo menos até ver, tenho feito muitoooooooo por isso!
ResponderEliminarConcordo mesmo! Só depende de nós, nos momentos em que podemos e devemos tomar as rédeas da nossa vida e encaminhá-lá para onde desejamos.
A viagem é muito curta para perder tempo com tanta coisa e para dar importância ao que não tem. Até porque isto rouba-nos tempo que pode ser passado com quem o merece.
EliminarConcordo plenamente contigo, não tem nada de extraordinário, ser feliz é fácil.
ResponderEliminarInfelizmente há pessoas que se viciaram no cículo da vitimização, de tal forma, que o próprio conceito de ser feliz sem demais complicações, é extremamente asustador!
Mas haverá coisa mais importante que estar e partilhar a nossa vida com quem amamos, e fazer aquilo que gostamos :) crescendo juntos!?!
É tudo isso que disseste! Obrigada!
Beijinhos
Z.
Infelizmente existe a ideia de que ser feliz é ter muito dinheiro, um bom carro e uma casa de luxo. Quando isso não é felicidade. Pelo menos para mim não é.
Eliminarbeijos
Exacto!
EliminarInfelizmente as pessoas têm nos seus (pré)conceitos de, que ser feliz deve obedecer a uma checklist de TER um montão de coisas, quando o a felicidade está no SER!
SER é uma opção pessoal e intransmissível! Ser feliz É uma opção. Por muito que muitas vezes possa parecer impossível que assim seja.
E a opção de Ser feliz não significa que se esteja sempre num estado de graça, pelo contrário, as pessoas mais felizes que conheço, aos olhos de muitos, teriam muiiiiitas razões para dizerem o contrário, no entanto, decidiram serem felizes, conscientemente!
Beijnhos
Z.
É tão simples não é? Só não percebe isso quem não quer. Só não vive assim quem não quer. Há quem prefira viver assim e há quem prefira detestar quem vive assim. Mais uma vez, é uma opção. E cada qual sabe de si.
EliminarBeijos
É, mesmo!
EliminarSer feliz também implica estares bem contigo mesmo, e muitas pessoas não gostam de si mesmas, vivem em constante luta interna, são vítimas das "circunstâncias", encontram-se tão viciadas nesse ciclo de luta e vitimização que, como é obvio têm medo de estarem bem.
Ser feliz também implica responsabilidade, uma responsabilidade muito mais profunda que a responsabilidade de pagar contas ou algo do género, e isso é assustador para muitos.
É muito mais fácil ser-se vítima das circunstâncias da vida, sobre as quais "nada se pode contra"...
:)
Beijinhos
Z.
Clap! Clap! Clap!
EliminarBeijos
Eu sou a pessoa mais optimista do mundo e tenho dado algumas quedas nos últimos anos, das quais me levanto sempre mais forte. Faz parte de mim ser assim. Já perdi pessoas muito importantes, já perdi o emprego, já andei a contar os tostões, tenho problemas de saúde que me levaram à sala de operações três vezes, já tive desilusões...enfim, you name it. Mas sei que nem todos somos assim e não tenho a certeza que possa ser uma opção. Penso em casos de pais que perderam filhos e não consigo imaginar toda esta força que tenho, numa situação dessas. Só para nomear um exemplo. Há tantos outros. Pessoas sem família, pessoas com problemas crónicos e graves de saúde...É uma opção, mas que não está disponível para todos, infelizmente.
ResponderEliminarAcho que as pessoas não percebem o que é ser feliz no sentido em que o digo. Não me refiro a passar 24 horas por dia, sete dias por semana a sorrir e feliz da vida. Ser feliz não impede que existam momentos maus. A diferença está em ficar preso a eles e parar ou querer ser feliz.
EliminarÉ mais fácil dizer-se do que fazer-se. Confesso que há dias em que por mais que seja essa a minha opção, tudo à minha volta rema no sentido contrário...e eu sozinha não consigo....depois há outros em que sinto forças para remar de volta, mas esses são cada vez mais raros.
ResponderEliminarMas existirem dias desses não significa que a pessoa seja infeliz.
EliminarÀs vezes é bom pararmos um pouco e ouvirmos palavras sábias de quem sabe por experiência própria. Infelizmente tb sei o que é perder os dois alicerces mais importantes da nossa vida e apesar de já ter passado algum tempo, aborrece-me ainda "conseguir" dar importância ao que na realidade não nos faz nenhuma falta...em boa gíria, aborrece-me ainda não ter eliminado por completo as merdas da minha vida...
ResponderEliminarEu cada vez mais me liberto delas com a maior das facilidades do mundo. E sabe tão bem.
EliminarPor vezes não é assim tão fácil. Por exemplo, nos momentos que passas e que posteriormente te fazem lembrar que é preciso tão pouco para seres feliz, não consegues ser feliz por muito que queiras.
ResponderEliminarMas regra geral, sim, devemos dar valor ao que temos; abraçar o muito que podemos sempre encontrar se olharmos com olhos de ver. E por vezes vezes só aprendimos isso da maneira difícil.
Carpe diem no seu melhor! :)
Mas ter momentos maus não significa que se seja infeliz. Ser feliz não é passar o dia todo a sorrir. Mas a verdade é que aproveitar o melhor das coisas boas da vida e ser feliz é muito fácil.
EliminarPois não, claro que não. Acho que não me expressei como devia.
EliminarQuando passamos muito tempo com uma situação muito difícil existe uma espécie de sombra que vai lá ficar sempre.
É preciso pouco para seres feliz mas também existem coisas sem as quais nunca o consegues ser verdadeiramente. Por exemplo, um irmão que devido a uma zanga com os pais não fala com a irmã há cerca de 18 anos apesar de todas a tentativas desta; em todos os momentos "felizes" e posso dizer-te que todos os dias a felicidade não o é porque nem sequer nos sentimos completos.
Mas, no meu ponto de vista, ser feliz não significa não ter momentos maus ou péssimos. Refiro-me à forma como são encarados esses mesmos momentos.
EliminarSer feliz é um opção?! será? francamente, não sei!
ResponderEliminarteriamos que definir o que é "ser feliz" para cada qual.
creio que a minha opçãp é mesmo não ser uma pessoa amargurada, ou seja não q os infortúnios da vida, todo esse blá blá blá das doenças, desemprego, violência gratuita, etc... me tornem rabugenta... tenho alguma cuidado para não ser "infeliz" mas não me parece nada fácil ser feliz com a conjuctura deste país! Todavia, tenho momentos felizes, muito muito felizes, junto dos meus filhos, mas não saberei dizer se isso so por si faz de mim uma pessoa feliz !