O vídeo da música Anaconda, de Nicki Minaj e o vídeo da música Booty, de Jennifer Lopez, provam que a linha que separa a música do soft porn é cada vez mais imperceptível. Tal como aquilo que separa o que é sexy do que é brejeiro. Não é preciso recuar muito no tempo para encontrar vídeos que conseguem ser sensuais sem cair no fácil – Amazing, dos Aerosmith é um bom exemplo – mas parece que o futuro da música passa apenas pelo rabo que se abana. E esta crescente onda de vídeos deste género deixa no ar uma questão: qual será o limite?
Não sei. Também não sei se lhes curava o problema mas a minha vontade era que a essas miudas que por ai se andam a abanar dessa maneira, fossem distribuidas pilinhas, talvez se elas tivessem de abanar a pilinha se apercebessem do grau de dificuldade e ridículo da coisa...
ResponderEliminarAcho o vídeo desnecessário. Acho que certos artistas não necessitam disto para promover o trabalho que fazem.
EliminarNem as músicas são de outro mundo, nem os vídeos. Não gosto...estão mais para o lado do soft porn como chamas do que para música.
ResponderEliminarTambém não sou fã de nenhuma destas músicas.
EliminarBela pergunta...
ResponderEliminarEsta é uma questão sobre a qual eu também dedico algum tempo a reflectir. E também acho que não havia necessidade de alguns extremos a que se chega hoje. Se calhar há áreas em que a concorrência não é assim tão benéfica como isso. Sobretudo quando se começa a usar a exposição corporal e o sexo "gratuito" como forma de compensar a falta de talento, por exemplo. Ou a falta de imaginação!
Estou a lembrar-me de uma Miley Cyrus, por exemplo, no extremo do brejeiro, por oposição ao exemplo dos Aerosmith que mencionaste e muito bem. E não me venham cá dizer que me tornei numa "Velha do Restelo", porque eu até gosto quando as coisas são sensuais e até com alguma componente sexy. Mas com bom gosto, por favor. ;-)
O sexo vende. Dá que falar. Dá milhões de visualizações no youtube. Quando isto resulta com uma pessoa, aparecem dezenas a fazer o mesmo. Vamos ver qual é o próximo passo. Tal como tum gosto do que é sexy mas no sítio certo e com bom gosto.
EliminarO vídeo da Anaconda não me parece de todo exagerado. Lembro-me de outras artistas da pop fazerem coisas tão ou mais "escandalosas" (apesar de não achar escândalo nenhum). A artista Nicki Minaj tem uma característica comum entre as mulheres negras, um rabo grande (quem não se lembra da célebre música baby got back). No vídeo, sim, mostra-o e faz uma dança também da sua cultura, o twerk. Não achei pornográfico. Vi uma mulher confiante do seu corpo a mostrar que é um ser sexual. Daí a pornografia vai um grande caminho. Se gosto da música ou do vídeo? Nem por isso, acho uma foleirada.
ResponderEliminarBtw, lembro-me do autor dizer que gosta muito de Enrique Inglesias. No entanto o seu novo vídeo aproxima-se bastante mais da pornografia do que o da Nicki Minaj. Pois.
Começando pelo fim do comentário. Não me recordo de ter dito que gosto "muito" do Enrique Iglesias. Aprecio o seu trabalho mas confesso que sou mais fã de músicas antigas do que das mais recentes, com uma ou outra excepção.
EliminarDizer que - e é apenas a minha opinião - não gosto destes vídeos não significa que não goste dos artistas em questão. Apenas defendo que tanto uma como outra não precisam disto para promover o trabalho que fazem. E não acho que seja uma questão cultural mas sim de massas. É o que resulta. É o que vende. É o que se oferece. Mas isto é apenas a minha opinião. E uma coisa é fazer o twerk, outra é ter planos e mais planos de rabos.
Analisando as duas, é certo que a Nicki Minaj não fugiu muito do seu registo mas esticou um pouco mais a corda. Vamos ver como será o próximo esticão.
Resumindo, acho apenas desnecessário este rumo. Não mais do que isso. E acho que baralhaste um pouco o conceito soft porn com pornografia.
Soft porn é pornografia. Não é hardcore, sim, eu percebi isso. Mas não deixa de ser pornografia.
EliminarE continuo sem perceber qual o rumo que fala? Da sexualização das mulheres? Já existe há muito tempo. A questão aqui é simplesmente quem decidi a sua sexualização: os homens que realizam os vídeos, donos de labels ou as artistas. Parece-me que foi Nicki Minaj que decidiu fazer assim o vídeo, mostrando o seu corpo e sim, glorificando o seu rabo. A música é uma homenagem à baby got back (uma música sobre rabos de mulheres negras), até tem o riff durante a música.
Eu também não gosto do vídeo porque acho foleiro. Não acho que passe a linha para o soft porn, é um vídeo de música pop. Ou os da Madonna não eram praticamente a mesma coisa? Altamente sexualizados também. Mas como era uma senhora magra e branca já tem classe?
Compreendi a tua posição e mantenho a minha, que pelos vistos concordas, de que é um vídeo de mau gosto, "foleiro" nas tuas palavras.
EliminarDe resto, o que pretendi dizer no texto é que não sou a favor do "sexo" para vender/promover música. Não mais do que isso.
Transformar estas palavras em questões raciais não faz qualquer sentido.
É foleiro porque está mal filmado, está mal editado, a fotografia é má.. Não é foleiro por ter rabos.
EliminarEu penso que em muitos casos o sexo não promove a música. O sexo é uma extensão da música. Há casos e casos, e acho que neste sentido a sexualização da artistas é uma extensão à sua música que por sua vez é sobre rabos.
Faz sentido porque é uma questão que está inerente em todos os discursos acerca do corpo da mulher. Quando é sobre o corpo de uma mulher negra especialmente. São culturas completamente diferentes, são corpos diferentes.. Dizer que o vídeo é de mau gosto por ter uma mulher voluptuosa a mostrar um rabo grande é uma questão racial, pois é uma característica de uma raça. Eu não estou a dizer que o autor disse isto por estas palavras, mas se refletirmos um pouco em porque é que acho isto sexy e isto badalhoco, chegamos a conclusões menos superficiais. E é um problema que encontro muito com as críticas do vídeo desta artista, acho que se prende muito (não só) a questões raciais. Nem vou entrar por questões de género, senão não saía mais daqui.
Acho que é um bom objetivo, refletirmos acerca daquilo que criticamos ou por o que acreditamos ser verdade absoluta, especialmente quando se está num lugar de privilégio completo (homem branco heterossexual).
Não posso falar das outras críticas ao vídeo porque não são minhas. Volto a dizer o que já expliquei: não sou a favor do "sexo" (não disse rabos nem distingui raças) para promover/vender música. Isto inclui homens e mulheres. Nada mais do que isso.
EliminarMas a questão aqui é se o sexo está a servir para vender a música ou serve apenas como uma extensão para esta.
EliminarNa minha opinião, usa-se a sexualidade para promover a música. Mas isso levava-nos para uma discussão ainda maior. Será que os artistas são aquilo que mostram no palco e nos vídeos ou são criações de marketing musical?
EliminarMúsica??? Actualmente é mais fácil encontrar o Wally que encontrar uma boa canção com um video normal! E pensar que o video original de "Girls on Film" dos Duran Duran foi censurado...
ResponderEliminarAcho que hoje em dia a qualidade é um acessório dispensável na música. Bela recuperação musical :)
EliminarPor mais vídeos a mostrar/glorificar rabos que sejam feitos nenhum vai chegar ao nível e qualidade deste: Call on Me - Eric Prydz. De salientar que até é motivador, pois dá uma imediata vontade de ir ao ginásio a uma aula de grupo...!!!
ResponderEliminarPL
Essa música tem um poder impressionante no que à motivação diz respeito.
EliminarNem vou falar dos vídeos que deixam muito a desejar, mas falo do que por cá temos. Os programas de fim de semana, em directo, nas TVs , onde se vêem os cantores "pimba" "muito bem" acompanhados de bailarinas quase despidas que abanam os bumbuns e os cabelos, algumas de forma lânguida para deleitar as mentes menos despertas...
ResponderEliminarÉ a minha opinião.
É pena que se entre em "artimanhas" para vender o que não se tem.
EliminarSAo os videoclips soft porn e a nudez que vendem musica...nao interessa se cantam bem ou nao!!
ResponderEliminarPassou a ser acessório.
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