Está escrita uma página de ouro na história do basquetebol português. Algo que acontece pelas mãos de Neemias Queta, que, aos 22 anos, é o primeiro português a chegar à NBA. O poste, oriundo do Barreiro e com passagem pelo Benfica, foi escolhido na posição 39 do draft pelos Sacramento Kings. “Estou muito contente com o que aconteceu. Foi Lindo. Já esperava por este dia há muito tempo”, disse, em declarações à SportTV.
O basquetebolista falou ainda sobre a experiência de ter treinado com aquela que é agora a sua equipa. “Senti que foi um bom treino para mim, um dos melhores que tinha feito. Na altura, o feedback que recebi deu-me a entender que precisavam de um jogador com estas caraterísticas. A partir daí, era só esperar se seria escolhido por eles ou alguém antes”, conta. E será esta uma situação ideal? “Acho que sim, que podia ter minutos com uma equipa jovem, com um core muito jovem, a melhorar aspetos com a nossa entrada”, defende.
“Quero preocupar-me com o dia de amanhã, fazer uma boa pré-época”
Chegado aquele que é o melhor campeonato de basquetebol do mundo, Neemias Queta já se imagina a dar espectáculo na NBA. “Já me vejo a fazer isso [alley-oops], mas ainda é cedo. Quero preocupar-me com o dia de amanhã, fazer uma boa pré-época”, garante. O basquetebolista falou ainda sobre o fato que utilizou, uma criação de Paulo Battista. “Foi uma boa escolha. O Paulo disse que ia ter o melhor fato do draft, acredito nisso. Na camisa pus as iniciais da minha avó, do meu avô, do meu pai, da minha mãe, do Vale da Amoreira e o código postal do Vale da Amoreira”, conta.
Neemias Queta falou ainda sobre a importância de ter a companhia da mãe em Los Angeles. “Ela só me abraçou e o abraço disse-me muito mais do que as palavras. Foi um dos abraços mais sentidos que tive e um momento que vou guardar para sempre”, confessa. Por fim, um agradecimento para todos os que o apoiam. “Sou uma só pessoa, não consigo responder a toda a gente, mas sinto mesmo todas as mensagens, consigo mesmo. Ainda tenho muito pela frente. É uma questão de tempo até continuar a evoluir”, conclui.
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