As camas dos atletas presentes nos Jogos Olímpicos de Tóquio deram que falar devido ao sexo. As mesmas foram feitas com recurso a papelão reciclado, uma medida que faz parte da política de sustentabilidade da competição. Ainda assim, rapidamente circularam notícias de que era algo que visava impedir que os atletas tivessem relações sexuais na vila olímpica. Tudo isto deu origem a um debate. Afinal, qual a importância do sexo?
Em declarações ao O Vale, a psicóloga e sexóloga Cris Borges defende que estamos perante algo extremamente importante para a saúde e bem-estar. “É responsável, por exemplo, pela libertação de hormonas com ocitocina que proporciona bem-estar, aumenta a imunidade, equilibra a pressão arterial, ajuda na manutenção do sono, melhora a autoestima, estimula a circulação periférica, diminui o stress e a sensação de dor”, começa por dizer. “Trabalha a musculatura do pavimento pélvico, que são os músculos que sustentam os nossos órgãos internos”, acrescenta.
Sexo pode ajudar na performance de atletas olímpicos
Ainda assim, a especialista defende que o sexo irá continuar a ser um tabu. Que seja por questões culturais, religiosas ou políticas. “Uma pessoa que sabe que é dona do seu prazer e não se verga a nenhuma regra moral ou religiosa, torna-se livre, o que não é muito interessante para a sociedade controladora em que vivemos”, argumenta. Olhando para o panorama dos atletas olímpicos, Cris Borges é da opinião de que o seja pode ser bom para a performance dos atletas, desde que feito com equilíbrio. “A única ressalva é praticar sexo responsável e, estar bem resolvido emocional e afetivamente para que isso não interfira na concentração”, conclui.
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