26.2.19

quem se lembra da polémica com ingrid oliveira?

Ingrid Oliveira ficou conhecida mundialmente em 2016, durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A atleta brasileira, de 22 anos, competia em saltos para a água, mas não ficou conhecida por aquilo que fez na prancha e na piscina. Ingrid Oliveira deu que falar depois de se ter tornado público que tinha feito sexo na Aldeia Olímpica. Isto aconteceu há sensivelmente três anos, mas só agora é que a atleta revelou aquilo que realmente aconteceu.

Li com atenção a entrevista e destaco diversos detalhes. A começar pela forma como ainda olhamos para o sexo e para os atletas. Parece que é um bicho de sete cabeças. Mas só o é para nós pois Ingrid revela que eram distribuídos muitos preservativos na Aldeia Olímpica, inclusivamente no refeitório. Conta ainda que foram inventadas muitas mentiras sobre si e sobre a história. Algo que não me surpreende porque quando o tema é sexo e polémica, existem sempre mil versões inventadas por outras tantas pessoas.

A atleta brasileira confessa ainda que passou ainda a receber muitas nudes e propostas para fazer sexo. Confesso que isto não me surpreende, mas esta nova tendência das nudes para pessoas que não se conhecem de lado nenhum, merece um texto à parte. Aquilo que quero destacar é um detalhe que sempre foi assim e que dificilmente irá mudar. O que é pena.

Ingrid Oliveira diz que entrava no Instagram do atleta que levou para o seu quarto e que todas as pessoas lhe davam os parabéns pelo sexo. Já no seu eram só ofensas e rótulos como "vadia. Ingrid Oliveira refere mesmo que as pessoas que consideram Pedro [o rapaz que levou para o quarto] um garanhão são aquelas que dizem que é uma vadia. E isto nunca irá mudar. Duas pessoas na mesma situação, mas com dois pesos e duas medidas.

Por fim, a jovem brasileira refere que aquilo que fez é algo bastante comum a muitos atletas, nas mais variadas competições. Conta que Usain Bolt levou uma mulher, sem credencial, para o quarto e entende que a diferença está no facto de a sua aventura ter sido descoberta e também por ser mulher.

19.2.19

vamos lá falar de sopas. quem está comigo?

Quando falamos de sopas existem dois grupos de pessoas. Mas antes de falar deles, dou a conhecer a minha história com sopas. E devo confessar que não sou o maior fã das mesmas. Durante boa parte da minha infância só olhava com bons olhos para a bela da canja, aquela que ainda hoje é a minha sopa preferida. Posso comer canja todos os dias que não me aborreço.

A partir daqui, não tinha grande ligação com sopas. Se bem que nos últimos anos passaram a ser uma das minhas principais opções para o jantar durante a semana. E lembram-se de ter falado dos dois grandes grupos? É aqui que eles entram. Existem pessoas que gostam de sopas com diversas coisas lá dentro. Mas não basta saber que existem. Têm de as sentir. São aquelas pessoas que gostam de sopas com coisas que quase que davam para comer de faca e garfo.

Depois, existem as outras pessoas. Como eu. São aquelas pessoas para quem a sopa está muito bem em forma de creme. Não é preciso trincar nada. Não é preciso sentir nada. Basta saber que as coisas estão lá. Preferencialmente muito bem passadas. Podem dizer que sou um "bebé" pois só eles é que comem sopas destas. Mas, para mim, a sopa tem de ser assim. Não consigo ser fã de sopas que têm tudo e mais alguma coisa lá dentro em tamanhos que quase saem da tigela.

Só não sei se sou o único nesta equipa. Mas prometo que a irei defender até ao fim.

14.2.19

namoradas há muitas e dias também

Diz que hoje é um dos dias mais românticos do ano. Diz que é Dia dos Namorados. Quanto a isto, começo por dizer que namoradas há muitas. E dias também. Mas mulheres como aquela que tanto amo é que já não. Mulheres assim são raras e fazem com que o Dia dos Namorados tenha começado no dia em que a conheci e que só termine no momento em que dê o último suspiro.

Não escondo que gosto destas datas. São sempre um motivo especial para dar mais espaço ao romantismo que existe em cada pessoa e que muitas tentam esconder, com uma quase vergonha de o revelar. Parece que falar de sentimentos é algo proibido. Especialmente quando falamos de homens. Até porque um homem que fala abertamente sobre aquilo que sente só pode ser homossexual.

Como não concordo minimamente com esta forma de pensar, gosto de falar daquilo que sinto. Daquilo que faz bater o meu coração mais depressa. Daquilo que me deixa com ansiedade e que faz com que seja melhor pessoa. E tudo isso encaixa no amor que sinto pela mulher da minha vida. Pela mulher que me fez crescer e que faz de mim um homem melhor.

Namoradas há muitas. Dias também. Mas pessoas como tu, não! O que faz com que me sinta muito especial por ser amado por ti. És a minha vida. És uma grande parte de mim. Obrigado por seres a pessoa que és. Obrigado por fazer com que a minha vida seja um constante dia dos namorados. Obrigado. Por tudo. Amo.te'nos mais do que tudo na vida.

13.2.19

dr, tell me why?

Quem me acompanha nas redes sociais sabe que a Mundet Factory é uma espécie de segunda casa para mim. Não só por ser muito perto da minha casa, mas por ser um projecto fantástico de um amigo de infância que realizou o sonho de ter um restaurante num espaço emblemático da terra onde cresceu.

Numa das vezes em que estava lá com o João Macedo, diz-me que ia passar a ter um jogo nas noites de quarta-feira. “É o Dr. Why”, disse-me. Assumi que não conhecia aquilo de que estava a falar e lá me explicou que era um quiz ao vivo. “Dizem que é o melhor”, acrescentou. Assim que me explicou, percebi logo o que era e até lhe disse que tinha visto algo assim no Mercado Bom Sucesso, no Porto.

Não consegui estar presente na primeira noite. Na segunda gostei do que vi e desde a terceira semana que já tenho uma equipa que não falha uma noite de jogo. Até já temos o cartão de equipa. E a verdade é que é muito fácil ficar “viciado” no jogo. Por diversos motivos. É uma desculpa para os amigos se juntarem. Testamos o nosso conhecimento. Existem divertidas picardias com outras equipas e mesmo com quem apresenta o jogo.

E este último detalhe é muito importante. No caso da Mundet existe um apresentador que é mais de metade do sucesso do jogo. É divertido, puxa pelas equipas, alimenta a diversão e tudo isto faz com que horas pareçam segundos. Fica a dica para quem procura um plano a meio da semana que acaba por fazer muito bem à cabeça.

11.2.19

o futebol embrutece as pessoas

Começo por dizer que não conheço nenhuma pessoa que goste mais de futebol como eu. Tal como não conheço ninguém que adore mais do que eu um bom debate sobre futebol. Realço o detalhe “sobre futebol” pois não tenho paciência para conversas que saltam do futebol jogado para gritos, ofensas e argumentos absurdos. E foi por isto que tomei uma decisão há coisa de dois anos.

Fartei-me do que lia nas redes sociais e até em grupos de whatsapp e tomei a decisão de não voltar a comentar publicações, de outras pessoas, sobre futebol, especialmente sobre outros clubes que não o Benfica, aquele de que gosto. E decidi isto porque o futebol embrutece as pessoas, que dizem as maiores barbaridades e que sentem necessidade de defender a honra do clube, por mais patéticos que estejam a ser, de um modo que nem a própria mãe defendiam.

E fartei-me disto. Por isso não comento publicações de outras pessoas e chego a não responder a comentários deixados nas publicações que faço na minha página de Facebook pessoal. Tenho algumas excepções que são aqueles amigos, ainda que de outros clubes, com quem consigo falar de futebol. E foi com uma destas pessoas que voltei a ter um exemplo de que o futebol embrutece mesmo as pessoas.

Essa pessoa fez uma publicação sobre outro clube que não o meu. Deixei um comentário a dizer que determinado lance do jogo desse clube poderia ter feito com que já não tivessem treinador hoje. Tudo normal. Até que uma pessoa, que não conheço de lado nenhum, responde ao meu comentário com uma ofensa. Respondi ao comentário, não descendo ao mesmo nível, e recebo mais um, que da ofensa salta para o campo da ameaça.

Estas pessoas são o exemplo vivo de que o futebol embrutece (ainda mais) determinadas pessoas. Que não são capazes de ter uma conversa com argumentos que não entrem no campo da ofensa e da ameaça. Por mais que acreditem que ganham uma conversa assim, estão na realidade a mostrar apenas aquilo que são. Gosto muito de futebol e de boas conversas sobre este desporto, mas não contem comigo para momentos destes.

9.2.19

cuidado com o vinho que compras

Estamos na altura das feiras de vinhos e enchidos, época que muitos aproveitam para renovar as garrafeiras lá de casa. É altura em que os clientes são aliciados com promoções tão generosas que parece que nos pagam para levar o vinho para casa.

Mas como nem tudo o que parece é, aconselho que sejam prudentes no momento da escolha. Não comprem por impulso, para não comprarem vinhos mais caros do que seriam antes da promoção.

Num destes dias deparei-me com dois vinhos com promoções superiores a 70%. Fui analisar os vinhos e um deles tinha uma promoção de apenas 10 cêntimos e o outro estava ao preço que custa, mesmo sem a suposta promoção.

Acabei por levar um, um pouco mais caro, mas que estava com uma promoção real de quase 50%. Por isso é que aconselho prudência no momento da escolha. Existem promoções realmente boas, mas por norma não nos são oferecidas como a melhor maravilha do mundo.

3.2.19

falar em cima de vitórias é fácil. ainda assim...

Não faço parte do benfiquistas que odeiam Rui Vitória. Acho apenas, ainda que compreenda, que foi muito teimoso ao querer meter o Benfica a jogar em
4-3-3, aquela que é a sua táctica de eleição.

Rui Vitória apanhou um Benfica oleado para o 4-4-2, numa herança de Jesus. Testou a sua táctica no início da primeira época, correu mal, voltou ao 4-4-2 e teve sucesso em dois anos. Depois, entendeu que deveria vingar com a sua táctica de sempre. E... tudo correu mal.

Por isso, quando saiu, disse aos meus amigos que qualquer treinador que metesse o Benfica a jogar em 4-4-2 seria melhor do que Vitória. E assim tem sido com Bruno Lage. Podia dedicar várias linhas à pouca qualidade dos treinos do Benfica - informação que me chegou através de jogadores - mas acho que a táctica era meio caminho andado para resolver os problemas.

OBenfica está formatado para o 4-4-2. Rende mais assim, cria mais perigo assim, é melhor equipa assim. E um treinador ceder a uma táctica que não é a sua preferida não é sinal de fraqueza, mas de inteligência.

Rui Vitória não quis fazer isso. Bruno Lage percebeu, ainda que goste da táctica, que era o melhor para equipa, meteu os jogadores no sítio e a equipa ficou melhor. Sei que é fácil falar em cima de vitórias, mas isto é simples de ver.

1.2.19

será este homem o próximo batman?

O próximo filme totalmente centrado em Batman irá estrear em 2021 e é certo que Ben Affleck não será o homem morcego. A história será centrada num Bruce Wayne mais novo, o que limita a lista de actores que possam ser escolhidos para o filme. Diz que Richard Madden, o protagonista da série "Bodyguard", é um dos fortes candidatos ao lugar.




Aprovo por dois factores. Em primeiro lugar, e mais importante, é bom actor. Além disso, tem aquilo que considero ser fundamental para dar vida ao super-herói: queixo à Batman.