28.2.18

desconfio sempre destas pessoas

Nunca confiei em pessoas que dizem algo como isto: "podes ter a certeza absoluta de que sou a pessoa mais [qualquer coisa] que podes conhever". E não sou assim por ser desconfiado. É mesmo porque as pessoas que garantem ser algo... nunca são! São sempre o oposto!

Basta ter como exemplo as pessoas que dizem detestar discussões. Juram que são as pessoas que menos gostam de discutir. Dizem que odeiam peixeiradas. E depois é vê-las de braços no ar aos gritos porque aconteceu uma coisa insignificante.

Aquilo que realmente somos não precisa de uma garantia como a da frase que comecei por referir. Porque está provado que isso nunca acontece. 

27.2.18

facilidades

Aparentemente o mundo está muito mais difícil. Por outro lado, existem muitas facilidades. Com as quais eu, que tenho apenas 36 anos, não lidei. E que as pessoas acabam por não valorizar. Porque hoje, muitas coisas aparecem de mão beijada na vida das pessoas. O que faz com que o sabor da conquista seja perdido. Conquistar algo ou alguém é banal. Hoje, tudo se sabe. É tudo assumido como um dado adquirido. E isto torna a vida muito mais chata e aborrecida. Mas de quem não tem de lidar com dificuldades. Só assim se saboreia a conquista e vitória. E tanta gente que não percebe isto.

23.2.18

hii(s)t(o) dói mas é bom

Há muito que queria experimentar uma aula de HIIT. Que de forma resumida é um treino intervalado de alta intensidade. E este é o tipo de treino de que mais gosto. Aquele que nos leva a dar o máximo num determinado período de tempo. Ontem, foi dia de fazer uma aula pela primeira vez. Sabia mais ou menos ao que ia, mas também sabia que ia sofrer.Por isso, já ia preparado para que aqueles 30 minutos parecessem uma hora e meia. Tal como estava consciente de que estar de volta ao ginásio ia ajudar a diminuir os efeitos pós-aula.

Depois de experimentar, fiquei fã da aula. Que é uma excelente opção para quem quer perder peso ao mesmo tempo que aumenta a massa muscular. Esta é uma das grandes vantagens do HIIT. Só não recomendo a aula a quem acaba de chegar ao ginásio sem praticar exercício físico há algum tempo. Se for esse o caso, o melhor é habituar o corpo ao treino, antes de experimentar uma aula destas pela primeira vez. Porque é mesmo muito exigente. Com exercícios que pedem muito de nós. Neste vídeo está uma pequena amostra do que pode ser uma sequência de exercícios que se repetem o maior número de vezes possível.






E se digo que não recomendo a quem ainda não está apto para as aulas é pelo simples facto de que a ideia de que é bom sinal ficar cheio de dores depois do treino é algo completamente errado. As dores que devemos sentir são ligeiras. Fortes o suficiente para que nos lembremos de que fomos treinar no dia anterior. Dores que impedem movimentos são sinal de exagero. E mais facilmente levam a lesões do que à forma física.

ser nenhum

Cruzei-me com Os Prana profissionalmente e devo confessar que fiquei rendido à banda que acabei por descobrir. São "apenas" mais um exemplo da música de excelente qualidade que é feita em Portugal. "Ser Nenhum" é o nome do novo álbum do grupo que se apresenta pela primeira vez em trio. Aconselho todas as pessoas a conhecer o trabalho d'Os Prana. E para isso partilho três músicas do álbum. Que merecem os parabéns pelos excelentes vídeos.








21.2.18

batidos, suplementos e mais não sei o quê

De volta ao ginásio deparei-me com uma realidade que julgo cada vez mais crescente. E refiro-me à quantidade de pessoas que gostam de tomar coisas antes, durante e depois do treino. Algo que os jovens adoram fazer. É o batido disto, o suplemento daquilo e mais não sei o quê!

Devo dizer que não tenho nada contra quem toma estas coisas. Nem contra quem as comercializa nem nada do género. Simplesmente não sou grande fã por não acreditar que o segredo resida naquilo que se consome naquele momento. E se sempre tive esta ideia, ela ficou ainda mais forte quando li um artigo de um atleta campeão do mundo na área do culturaismo.

Falo de um homem que tem acesso a todos os produtos de forma gratuita mas que dizia que quando não os tomava nunca sentiu diferenças. Nem nos treinos nem nos resultados ou na recuperação. O caso muda de figura sempre que não respeita os períodos de descanso ou quando salta refeições ou se alimenta mal.

E este modo de pensar sempre foi o meu. Sempre olhei para o descanso e alimentação com uma das bases de um bom treino e de bons resultados. Por isso é que nunca fui de tomar coisas, mesmo quando aqueles que me rodeiam consomem isto e aquilo. Porque podem tomar o que quiserem que caso ignorem o que importa, estão a deitar dinheiro fora.

20.2.18

nunca pensei ver nada assim!

O futebol é vivido com bastante paixão. O que faz com que, em alguns casos, as pessoas percam a razão. E consigam dizer coisas absolutamente absurdas. Como foi o caso (mais um) de Bruno de Carvalho. O presidente do Sporting consegue transformar um momento eufórico para si num atestado de estupidez passado aos sportinguistas. Que convida a que basicamente só sejam informados pelo clube. Aquele que era um momento de euforia fez de Bruno de Carvalho uma anedota, de que a maioria se ri. Sportinguistas incluídos.

Mas surpreende-me a quantidade de sportinguistas que ainda tentam encontrar lógica num pedido/exigência digno de um ditador que quer controlar a opinião do povo. Rivalidades à parte, é absurdo pedir aquilo a alguém. E o mais chocante é considerar que se trata de um pedido normal é correcto.

O futebol pode e deve ser vivido com paixão. Mas a mesma nunca deve fazer com que se perca a razão. E neste triste caso, não existe razão nenhuma. Enquanto jornalista, fico feliz que algumas televisões tenham feito boicote à conferência de imprensa de Jorge Jesus. E defendo que nada do clube (apesar desta medida afectar inocentes) deveria ser notícia até que existisse um pedido de desculpas.

19.2.18

isto de comer bananas no festival da canção

Comer bananas em directo (e mesmo que não fosse) no Festival da Canção, não é querer ser alternativo nem cool. É apenas algo que roça a falta de educação. É falta de respeito por aquele que ainda é, independentemente da extraordinária vitória de Salvador Sobral, um dos principais acontecimentos culturais portugueses.

Esta coisa do ser jovem, cool e alternativo tem muito que se lhe diga. Mas nada disto tem ligação com atitudes como comer bananas em directo durante um directo no canal estatal.

14.2.18

hoje, quero mesmo muito

Hoje, quero celebrar intensamente o Dia dos Namorados. Não é o nosso primeiro, o que não faz dele menos especial. Celebramos esta data diariamente, mas temos passado por muitas coisas. O que me dá uma vontade ainda maior de gritar ao mundo o quanto te amo.

És uma pessoa muito especial. Nunca julguei ser capaz de estar tão ligado a alguém. Amar-te como te amo. Mas nada disso importa. Porque hoje o dia é teu, mesmo sendo nosso. Quero celebrar cada segundo intenso até chegar a hora em que te deixarás dormir no meu peito.

Amo.te'nos mais que tudo na vida e quero que saibas que és muito especial. Mereces tudo o que de melhor possa existir. Obrigado por tudo. É um orgulho estar ao teu lado. Obrigado, Paixão da minha vida.

a eterna questão: comprar ou alugar casa?

Já vou na segunda casa desde que passei a viver com a minha mulher. No momento de escolher a primeira habitação, estudámos as duas opções: comprar ou alugar casa. Fomos ver os locais que nos interessavam, os preços das zonas e a diferença de valores entre compra e aluguer. E optámos por alugar uma casa nova, onde ninguém tinha vivido. E entendemos que era a melhor opção. Na altura de mudar de casa, já só estudámos opções de arrendamento. E sempre que falamos de mudar de casa, é sempre o arrendamento que se destaca. Apesar de ocasionalmente se falar na aquisição de um imóvel. Mas afinal, o que é melhor: alugar ou comprar casa?

Como qualquer pessoa que aluga casa, também já ouvi coisas como "desperdício de dinheiro" ou "estás a pagar uma coisa que não é tua". Ao que respondo "mas não estou preso a vida inteira ao banco" nem tenho a minha mudança de vida dependente de uma casa. E esta flexibilidade é uma das grandes (ou mesmo a maior) vantagem de optar por alugar casa. Se tiver um problema, falo com o senhorio e saio de casa. Sem ter que estar a pensar que vou ter de continuar a pagar essa casa ao banco. Além de que, e talvez muitas pessoas não saibam disto, que arrenda casa tem opção de compra da mesma. Ou seja, se existir uma proposta de aquisição, quem arrenda tem prioridade sobre a mesma, desde que acompanhe o valor. Isto para dizer, que caso se goste mesmo muito de uma casa, existe uma pequena vantagem negocial.

Acho que qualquer pessoa perceberá que comprar uma casa limita as escolhas futuras. Ao mesmo tempo que prende a pessoa a um valor "fixo" durante muitos anos. Além de que pode limitar o futuro em termos imediatos. Uma pessoa com valores que a prendem, acaba por ser sempre menos aventureira do que as outras. Coisas tão simples como ter coragem de apostar num emprego bastante promissor que nos primeiros tempos irá pagar um pouco menos do que a pessoa recebe. Sendo que essa diferença impede que a pessoa possa aceitar o desafio.

Com isto não estou a querer dizer que todas as pessoas devem arrendar casa. Porque cada pessoa sabe de si, cada casal sabe o que é melhor para si. Aquilo que pretendo demonstrar é que dizer que alugar uma casa é um erro é apenas olhar para o copo meio cheio. Até porque vivemos numa sociedade que há muitos anos vê a compra de casa como um objectivo básico de vida. Algo que é diferente noutros países, para quem o normal é alugar.

13.2.18

4 regras para não ser aquela pessoa que todos odeiam no ginásio

Treinar sozinho ao ar livre (ou em casa) é completamente diferente de treinar sozinho num ginásio. Pelo simples facto de que frequentar um ginásio obriga a conviver com outras pessoas. Que até podemos não conhecer de lado nenhum. Mas que dividem o mesmo espaço connosco. E mesmo não existindo grande relação com as pessoas com quem dividimos o ginásio, ninguém quer ser aquela pessoa que todos odeiam no ginásio. E isto é muito fácil de alcançar. Basta seguir algumas regras.

1 - Não cheirar mal
Esqueçam lá aquela ideia de que vão para o ginásio para transpirar. Ninguém quer treinar ao lado de uma pessoa que cheira pior do que uma fábrica de bacalhau que fechou as portas há meses e deixou peixe podre no interior do espaço. Cheirar mal - e isto acontece muito mais do que deveria - é meio caminho andado para ser olhado de lado por todos. Treinar com roupa lavada e usar desodorizante não custam nada.

2 - Não namorar com o espelho ou músculos
Os espelhos dos ginásios são bastante úteis. Permitem que as pessoas possam corrigir a postura corporal nos diferentes exercícios. Algo que ajuda a prevenir lesões chatas. A relação com o espelho deve ficar por aí. Namorar com o espelho não faz de ninguém a pessoa mais popular do ginásio. Aliás, o efeito é o oposto.

3 - Não gritar mais do que treinar
Felizmente, esta tem vindo a perder-se com o tempo. Existem pessoas que abusam nos pesos com que treinam. E em vez de fazerem 10 repetições, fazem duas. Gritando o mais alto possível. De modo a que todos olhem para si. A verdade é que ninguém gosta de pessoas assim, que passam mais tempo a gritar do que a treinar.

4 - Não oferecer conselhos a toda a gente
Existem pessoas nos ginásios que têm como tarefa ajudar os alunos do mesmo. Têm o nome de personal trainer, sendo que também dão um olho à sala quando não estão a funcionar em modo PT. Estas pessoas estão lá para ajudar e para responder a qualquer dúvida. As pessoas que acham que sabem tudo devem guardar os conselhos para si. Em vez de estar sempre a oferecer conselhos aos outros.

Não esquecer estes quatro passos, principalmente o primeiro, é tudo o que é preciso para passar despercebido no ginásio. Em vez de ser conhecido como a pessoa mais chata do ginásio.

que tiro foi esse

Impossível não amar Gabriel O Pensador. Principalmente quando coloca o dedo na ferida.

12.2.18

não está na moda, mas...

As séries de televisão são um fenómeno cada vez maior. Tanto para quem vê como para quem faz. Pois os actores não se importam de fazer parte de um projecto que acaba por ser uma excelente fonte de rendimento, em caso de sucesso. Depois, existem séries que andam na boca do mundo. São as séries que são populares em todo o lado e de que toda a gente fala. E mal daqueles que não são fãs dessa séries. Uma pessoa quase que é apedrejada em praça pública se disser que não vê A Guerra dos Tronos, apenas para dar um exemplo.

Assumo que sou um consumidor de séries. Mas não sou muito de tendências. Não vejo apenas porque sim. Ou porque todas as pessoas falam disso. Por exemplo, só descobri Lost muito tempo depois de todas as pessoas passarem a vida a falar da série. E, não sendo do contra, gosto de descobrir séries das quais ninguém fala. Porque a verdade é que existem muitas séries de qualidade (novas e antigas) que não são tão populares como uma A Guerra dos Tronos. E das quais ninguém fala.

A primeira vez que ouvi falar de A Pecadora foi numa sugestão da Netflix. Acabei de ver algo e apareceu o trailer da série que tem Jessica Biel como protagonista. O tempo foi passando e ontem lá experimentei ver a série. Que tem por base uma mulher que, aparentemente do nada, mata um homem na praia à facada. E nem a mulher sabe explicar o motivo pelo qual matou o homem. Aquilo que começa por parecer confuso acaba por prender a pessoa à televisão. Dei por mim a devorar quatro episódios sem ficar com sono.

Ainda não ouvi ninguém falar desta série de oito episódios, que é exclusiva Netflix. Mas depois de ter devorado os episódios, é uma série que recomendo a todos aqueles que procuram algo diferente. E que gostam de séries que nos deixam a pensar em tudo e mais alguma coisa, na esperança de adivinhar o desfecho da trama. É também uma boa oportunidade para ver Jessica Biel num papel completamente diferente da menina bonita da maioria dos filmes que faz.

8.2.18

medo de barbearias




Isto ganha mais piada quando é o teu barbeiro que te dá a conhecer este vídeo simplesmente genial.

6.2.18

exageros do feminismo

O feminismo parece não conhecer limites em determinadas pessoas. Especialmente em casos que colocam em causa a liberdade de determinadas mulheres. E um exemplo disso mesmo é a decisão da Fórmula 1 em acabar com as famosas "grid girls". Que para quem não sabe, são aquelas modelos que agarram os chapéus para fazer sombra aos pilotos e que fazem o corredor que os campeões percorrem rumo ao pódio. E que fazem publicidade aos patrocinadores da competição.

Não me choca que a Fórmula 1 tenha decidido acabar com a presença das mulheres na pista. Mas acho um exagero quando se faz da presença das "grid girls" uma coisa do outro mundo. Como estivéssemos a falar de mulheres humilhadas contra a sua vontade. Ou de algo ainda pior. Uma mensagem que parece ser passada por muitas feministas.

Não deixa de ser curioso que sejam as próprias "grid girls" que censuram esta decisão. E que se insurgem contra as mulheres que entendem que devem decidir aquilo que é o melhor para as outras. E é neste ponto que encontro exagero.

Diversas "grid girls" já revelaram o descontentamento com a decisão. E refiro-me às actuais como a mulheres conhecidas que começaram com aquela função. Muitas dizem que vão perder a sua principal fonte de rendimento. E este é um dos pontos que deveria ser discutido.

As mulheres não são obrigadas a estar ali. Segundo as próprias, não vestem nada com que não se sintam confortáveis. E ganham um bom dinheiro com o que fazem. Além de ser um cargo que abre muitas portas. E alguém decidir que isto é mau para outras pessoas é um grande exagero.