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3.3.22

fica a saber o que muda quando a covid-19 passar de pandemia a endemia

Desde Março de 2020 que a palavra pandemia passou a fazer parte da vida dos portugueses. Agora, quase dois anos depois da chegada do novo coronavírus a Portugal, muito se tem falado de endemia. Ainda assim, muitas são as pessoas que ficam baralhadas com este novo termo. Afinal, o que significa que a covid-19 deixe de ser vista como uma pandemia, passando a ser encarada como endemia?

Numa análise mais rápida pode dizer-se que a doença deixará de ser encarada como uma emergência de saúde. O que se traduz na anulação das muitas medidas restritivas que têm feito parte da vida dos portugueses ao longo dos últimos anos. Como é o caso do uso de máscara ou mesmo a exigência de certificado de vacinação. Algo que tem vindo a ser feito por países como a Dinamarca e Espanha, para citar apenas dois exemplos.

Pessoas associam endemia ao final da covid-19

Quando se fala em endemia muitos são aqueles que associam o termo ao final da covid-19. Algo que é um erro. O que o termo significa é que passamos a estar perante um número de novos casos e mortes que são esperados tendo em conta a doença. Seja ela a covid-19 ou outra qualquer. Por exemplo, a infecção pelo herpes simples é uma endemia. Existem dados que dão conta de que dois terços da população mundial com mais de 50 anos já tiveram contacto com este vírus. Ou seja, existe uma estabilidade do vírus. Quando os números aumentam passamos a ter uma epidemia (caso esteja concentrado numa região) ou pandemia (quando é uma realidade para vários continentes).

Covid-19 poderá nunca acabar

Para já, os especialistas dividem-se nas opiniões em relação ao momento em que a covid-19 deverá passar a ser vista como endemia. Há quem ache que este é o momento oportuno. Enquanto outros defendem que talvez seja prudente aguardar um pouco mais. Uma coisa é certa. Ainda estamos longe do fim da covid. Aliás, existe uma grande probabilidade de que a doença nunca desapareça.

24.1.22

peçam-me tudo (desde que não seja para usar máscara ou ser vacinado)

Por vezes fico com a ideia de que Portugal (ou o mundo, numa visão mais global) era perfeito antes de Dezembro de 2019 ou Março de 2020. Até que apareceu uma pandemia mundial que passou a ser usada como desculpa para todos os males. E utilizada, de forma errada, como argumento em várias discussões. Ou melhor, as pessoas nem se preocupam com a pandemia. Ficam mesmo chateadas é quando alguém fala numa vacina e no uso de máscara.

Antes de avançar com o texto devo destacar que nada tenho contra as pessoas que não querem usar máscara ou que acham que as vacinas são uma porcaria e que não servem para nada. Eu não sou melhor do que ninguém por querer ser vacinado tal com ninguém é melhor do que eu por não querer. Mas existem limites. E vou saltar para exemplos um pouco exagerados para tentar ser o mais claro possível com o meu ponto de vista. “Isto da vacina é muito giro, mas virem alcatroar a rua em frente ao meu prédio, que está cheia de buracos, isso ninguém vem”, dizem. Ou seja, as pessoas olham apenas para o seu umbigo. Confesso que cheguei a acreditar que a pandemia ajudaria a que as pessoas fossem melhores. Mas não! Isso acabou com as palmas em forma de agradecimento e logo no início da pandemia.

Agora, a pandemia é usada como desculpa e ataque para tudo. Só vejo pessoas a falarem mal e a fazerem comparações que chegam a ser assustadoras. Que apontam o dedo a tudo e todos como se fossem donos de uma razão que ninguém tem. Só sei uma coisa. Não queria estar no lugar de quem toma decisões e tenta acabar com isto. Porque, quando deixo de olhar para o meu umbigo e começo a olhar para o mundo, percebo que ainda não existiram estratégias infalíveis nesta luta que vai já no terceiro ano civil.

E tudo isto que considero mau acaba por ter uma dimensão muito maior porque vivemos numa era de redes sociais. Pior do que isto, vivemos tempos em que as pessoas acreditam em tudo o que aparece num perfil de alguém. Por exemplo, já vi (num grupo) a partilha da morte repentina de um atleta. Essa morte é utilizada para que as pessoas fiquem com a ideia que está relacionada com a vacinação. Uma pesquisa de dez segundos mostra que a morte ocorreu quando ainda não existia um caso de covid-19 no mundo.

Volto a recordar que são já três anos civis de pandemia. Que o mundo não era (infelizmente) perfeito antes do aparecimento da covid-19. Que não será depois de tudo isto passar. Mas que as pessoas aprendam lições válidas com tudo isto. Que respeitem aqueles que morreram. Que respeitem aqueles que mal descansam para que todos tenhamos a melhor ajuda no caso de doença. Que respeitem os que não dormem à procura da cura para este maldito vírus. E que se recordem sempre que isto não é uma doença que afecta um umbigo. É uma pandemia mundial.

19.10.21

sabe por que os homens estão a usar mais brinquedos sexuais

Continuam a surgir estudos que dão a conhecer o impacto que a pandemia mundial de coronavírus teve na vida sexual das pessoas de todo o mundo. O mais recente diz respeito a homens e a brinquedos sexuais. De acordo com um estudo da marca de brinquedos para adultos Lelo, eles estão a usar mais brinquedos sexuais. Algo que é uma consequência da pandemia. 

Olhando para os dados do estudo, que contou apenas com homens do Reino Unido, publicado no jornal Metro, 41% dos homens britânicos usaram um brinquedo sexual pela primeira vez durante a pandemia. Sendo que 16% dos homens revelam que estão agora a usar um brinquedo sexual masculino pelo menos uma vez por dia. Salienta o estudo que eles estão decididos a colocar os tabus de lado e a avançar para novas experiências.

Anel peniano é um dos brinquedos preferidos deles

Entre os motivos para experimentar brinquedos sexuais destaca-se a exploração do prazer anal. Bem como melhorar o desempenho sexual, aprender mais sobre os gostos pessoais e até atingir o orgasmo de forma mais rápida. Só falta mesmo falar dos brinquedos sexuais que eles preferem. Anel peniano e plug anal são dois dos mais populares. Tal como massajadores prostáticos e brinquedos que simulam uma vagina. Isto sem esquecer as bonecas insufláveis.

12.10.21

10 fetiches mais populares depois da pandemia

Ao longo dos últimos meses os casais passaram muito tempo isolados em casa. O que se traduziu em mais momentos quentes passados no quarto. E tudo isto levou a que existisse mais tempo para explorar fantasias sexuais. Recorrendo aos dados do Google Trends, com pesquisas que aumentaram em 300% em comparação com o ano passado, a MatressNextDay elaborou uma lista com aqueles que são os 10 fetiches mais populares neste momento. 

10 – Role play

É a fantasia em que as pessoas assumem outros papéis e fingem estar numa situação diferente. Por exemplo, o casal pode simular um encontro num bar, como se se estivessem a encontrar pela primeira vez.

9 – Humilhação sexual

Trata-se do acto em humilhar alguém de modo a excitar sexualmente essa pessoa.

8 – Bondage

Neste fetiche existem restrições físicas com a finalidade de excitação erótica. Algo que pode ser efetuado com recurso a algemas e cordas. 

7 – Cuckholding

É a fantasia em que se trai sexualmente alguém na presença da pessoa. É a fantasia mais popular entre os britânicos nos últimos 12 meses.

6 – Dominação

Neste fetiche uma pessoa é quem controla tudo enquanto a outra é submissa.

5 – Objectificação

Aqui, uma das pessoas é tratada como um objecto. Seja ele de desejo sexual ou outro qualquer.

4 – Gagging

Neste caso, alguém é amordaçado.

3 – Jogo de impacto

É um fetiche em que se destacam brincadeiras com impacto físico. Como é o caso de açoites e chicotadas. 

2 – Sploshing

É a fantasia em que as pessoas ficam molhadas e “sujas” durante o sexo. Algo que normalmente é efetuado com recurso a comida.

1 – Masoquismo

É o fetiche mais pesquisado. Passa pelo prazer sexual através da dor. Que pode ser infligida através de mordidelas, arranhões ou palmadas.

16.5.21

pandemia de coronavírus tem impacto negativo nos hábitos alimentares

Já passou mais de um ano desde que o mundo passou a lidar com a pandemia de coronavírus. Esta nova realidade trouxe muitas alterações a pessoas de todo o mundo e nem os hábitos alimentares escaparam. De acordo com um estudo publicado no International Journal of Eating Disorders, destacam-se agora seis comportamentos alimentares que acabam por ser preocupantes. E que são uma consequência da pandemia que assolou o mundo. 

Os seis hábitos alimentares são: comer e petiscar sem pensar, maior consumo de alimentos, diminuição generalizada do apetite ou consumo nutricional, comer para lidar com os acontecimentos, redução no consumo nutricional e um reaparecimento ou aumento considerável dos sintomas de transtorno alimentar. O estudo mostra ainda que aproximadamente 8% dos 720 participantes assumiu ter comportamentos extremos de controlo de peso que são nocivos para a saúde. 

Comer e petiscar sem pensar é um dos comportamentos 

 

É possível perceber que 53% dos comportamentos acabam por ser menos significativas. Ainda assim, 14% estão relacionadas com a compulsão alimentar. Realce ainda para o facto de estes resultados terem uma associação directa com o stress, sintomas depressivos e dificuldades financeiras. A equipa de investigadores refere que o comportamento que mais se destaca pela negativa no estudo é o transtorno alimentar.

6.5.21

vício em sexo pode ser uma das consequências da pandemia de coronavírus

Ao longo dos últimos largos meses, tenho dado destaque a estudos que abordam consequências negativas da pandemia de coronavírus. Que fazem com que muitos passem a lidar com situações como depressão, stress, ansiedade e insónia. Sendo que existem estudos que alertam para uma crescente predisposição para os vícios. É aqui que entra o vício em sexo. 

 

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Estadual de Campinas, todos situados no Brasil, dá conta do aumento de vícios como cigarros e álcool. Este trabalho levou o site Metrópoles a querer descobrir se podemos falar igualmente do vício em sexo. Até porque existem dados que realçam que o sexo e a masturbação podem ser viciantes.  

 

Gostar muito de sexo e ser viciado são coisas distintas 

 

“No orgasmo são libertados dopamina, endorfina, serotonina, entre outros. Se isso gera uma sensação de alívio e êxtase, pode ser que esse indivíduo utilize isso várias vezes para escapar de algo, aliviar uma ansiedade ou stress, e consequentemente gerar um vício também”, explica à publicação o terapeuta sexual André Almeida. Que refere ainda que para ser um vício é necessário que seja nocivo para o indivíduo. “O transtorno do comportamento sexual compulsivo vai ser caracterizado por afectar negativamente a saúde, as relações familiares, sociais e profissionais de quem o tem”, conclui. Por fim, o especialista refere que ter grande um apetite sexual, gostar muito de sexo e ser viciado são coisas completamente distintas.

3.5.21

desconfinamento vai dar origem a explosão de casos extraconjugais

Esta é uma história contada na primeira pessoa. Por uma mulher que defende que vem aí um boom de traições assim que o desconfinamento acabar. E para suportar a sua teoria, relata a própria história. Chole decidiu trair o namorado de longa data depois de passar anos a fingir orgasmos. Explicando que a vida sexual entediante foi o motivo que a levou a trair o companheiro.  

“Como muitas mulheres, luto para chegar ao orgasmo apenas através da relação sexual”, começa por contar ao Daily Star. “Foi bom quando conheci o Paul, porque nós misturávamos as coisas, curtíamos muito sexo oral e até experimentávamos brinquedos sexuais”, prossegue. “Mas depois de um ano de relação, o Paul ficou preguiçoso. Ele sabia que teria um orgasmo independentemente do que fizéssemos na cama, mas ficou menos preocupado com o meu prazer”, lamenta. “Acabei a fingir os meus orgasmos apenas para acabar com isso, porque sabia que nunca seria capaz de chegar ao clímax de verdade”, refere. 

 

“Não queria deixá-lo porque temos uma casa juntos e sempre foi a minha alma gémea” 

 

Em conversa com uma amiga, foi sugerido a Chloe que experimentasse o IllicEncounters, aquele que é o principal site de encontros extraconjugais do Reino Unido. Chloe refere ainda por que deixar Paul não é uma opção para si. “Não queria deixá-lo porque temos uma casa juntos e sempre foi a minha alma gémea. Mas não no quarto. Sempre tive um desejo sexual maior do que o dele e sabia que ficaria feliz se pudesse estar com homens casualmente só para sexo”, explica. “Não procuro uma nova relação, apenas alguém na mesma situação do que eu”, assegura. 

 

Foi então que conheceu um homem que deixou de ter sexo com a mulher depois do nascimento dos filhos. A relação correu bem e levou a que Chloe quisesse procurar mais homens. “Foi emocionante fazer sexo com alguém novo”, defende. Seguiram-se mais aventuras sexuais com outros homens e agora, Chole diz ter três homens em lista de espera. Algo que está relacionado com o confinamento.  

 

“Haverá uma explosão de sexo à medida que todos nós desfrutamos das novas liberdades” 

 

O seu caso faz com que Chloe acredite que irá acontecer o mesmo com muitas outras pessoas. “Haverá uma explosão de sexo à medida que todos nós desfrutamos das novas liberdades”, diz. “Alguns casais não têm química sexual, mesmo que tenham uma óptima técnica sexual”, começa por explicar Jessica Leoni, especialista em sexo e relacionamentos do referido site. “É por isso que tantos casais estão dispostos a ter casos, especialmente quando começamos a sair do confinamento e a lidar com menos restrições”, defende. 

 

Ao longo dos primeiros meses de 2021, o IllicitEncounters teve um aumento de 14% nas assinaturas. O que revela que existem mais pessoas a procurar casos para o final do confinamento. Acredita-se que os próximos três meses vão ser os mais agitados dos 17 anos de existência do site.  

26.4.21

descobre como a pandemia acelera a forma como os casais vivem as relações

Quando iniciam uma nova relação, os casais ficam desejosos que a outra pessoa diga “amo-te” e declare assim o amor que sente. Chegar a este momento nem sempre foi fácil. Ou melhor, não era. É que a pandemia de coronavírus veio mudar este cenário. Agora, como prova um estudo, é tudo muito mais rápido nas relações. E bastam poucos meses para que o amor seja declarado. 

  

Um estudo com 1500 adultos descobriu que 53% dos inquiridos, que estão numa nova relação, precisou de muito menos tempo do que o normal para desenvolver o amor. 21% dos casais já estava a viver junto depois de dois meses de namoro. Por sua vez, um quarto dos casais já conhecia os pais da nova companheira. Quatro meses depois do início do namoro, 40% dos casais já tinha planos para férias românticas. Ainda assim, 78%, daqueles que já vivem com a outra pessoa, assume que não teria feito tudo tão depressa se não fosse a covid-19. Bem como 62%, dos que já disseram ‘amo-te’, também refere que não teria agido assim antes da pandemia. 

 

43% dos inquiridos refere que atingiu diversos marcos muito mais cedo do que em relacionamentos mantidos antes da pandemia. Dois terços assumem que o confinamento teve um impacto na relação e 72% revela que foi algo que os tornou mais fortes. Por sua vez, 52% das pessoas entrevistas confessa que terminou uma relação ao longo dos últimos 18 meses. Há ainda um dado relacionado com os solteiros. 33% revela que pretende divertir-se mais quando tudo voltar ao normal. Este estudo foi encomendado pelo serviço de streaming  NOW. 

20.4.21

estudo associa menor actividade sexual e aumento da masturbação à pandemia

O laboratório da Universidade do Porto deu a conhecer os resultados preliminares de um estudo desenvolvido no âmbito do projecto internacional I-SHARE, do qual fazem parte 33 países dos cinco continentes. O trabalho, que contou com um inquérito online, tinha por objectivo perceber o impacto das medidas impostas pela pandemia de covid-19 na saúde e no bem-estar sexual e reprodutivo, planeamento familiar, acesso a contraceptivos, HIV, infecções sexualmente transmissíveis, violência de género e mutilação genital feminina. Os resultados mostram que existe uma diminuição da satisfação e actividade sexual e que a culpa é do novo coronavírus.  

No que a Portugal diz respeito, participaram 3322 pessoas no inquérito, estando estas distribuídas por Portugal Continental e ilhas da Madeira e Açores. De acordo com o SexLab, 47% dos inquiridos refere a redução da frequência da actividade sexual. 40% realça a diminuição da satisfação sexual como consequência da covid-19. 23% dos homens, bem como 24% das mulheres, salienta um menor número de comportamentos sexuais. Ainda que 17% e 14%, respetivamente, mencionem “um aumento na frequência da actividade com o parceiro”. 

 

47% dos inquiridos assume uma menor actividade sexual 

 

Por sua vez, 24% dos homens e 17% das mulheres confessam um “aumento da frequência” da masturbação, algo que dizem ser uma consequência da pandemia. Ainda assim, a maioria dos inquiridos refere não ter havido uma alteração no consumo de pornografia. Olhando para a temática da violência, 8% dos homens e 7% das mulheres confessam que sofreram “pelo menos um tipo de violência psicológica ou verbal por parte do parceiro”. Quanto à violência física, esta foi mencionada por uma “percentagem notoriamente menor de homens (2%) e de mulheres (1%). É salientado ainda que mais de metade das pessoas entrevistadas assume ter medo de ficar infetado com o novo coronavírus. 

 

Segue-se agora uma segunda fase do estudo. O objectivo passa por entender o “impacto das medidas impostas pela covid-19, um ano após o seu início e num período de novo confinamento, na saúde e bem-estar sexuais e reprodutivos”. O projeto I-SHARE é liderado pela Universidade de Ghent, a London School of Higiene and Tropical Medicine e a Rede Académica de Políticas de Saúde Sexual e Reprodutiva (ANSER). 

19.4.21

f.o.d.a., o medo que muitos solteiros vão sentir durante o desconfinamento

Ao passares os olhos pelo título deste artigo poderás ter ficado com a ideia de que escrevi um palavrão. Mas longe de mim fazer tal coisa. Até porque estou apenas a falar de uma sigla que é da autoria do jornal Metro. E que quer dizer fear of dating again (F.O.D.A.). Algo que pode ser traduzido para medo de voltar a namorar e que será um medo que muitos solteiros vão sentir durante o desconfinamento.  

O F.O.D.A. é a dificuldade que muitas pessoas vão sentir no momento de voltar a ter um relacionamento com outras pessoas. Isto quando em comparação com a vida que todos levávamos antes da pandemia mundial de coronavírus. Existem estudos que referem que o longo período de isolamento social, bem como as restrições aplicadas em praticamente todos os países, teve um impacto negativo na capacidade de comunicação de muitas pessoas. 

 

“Se as pessoas têm receio de se mostrar ao vivo, ter um relacionamento real e não virtual, a parte sexual vai ser afectada” 

 

Na altura de voltar a sair de casa, muitas pessoas defendem que estão “fora de forma” para voltar a interagir cara a cara com outras pessoas. Até com familiares e amigos mais próximos. Em declarações ao site Metrópoles, o sexólogo e urologista Danilo Galante explica que este medo até pode ter impacto na vida sexual. “Se as pessoas têm receio de se mostrar ao vivo, ter um relacionamento real e não virtual, a parte sexual vai ser afectada”, defende. Apesar do panorama mundial, o especialista refere que a pandemia não é a única culpada deste cenário, pois é algo que acontece há anos e que é potenciado pelas redes sociais.