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1.8.22

revelada origem do vírus da covid-19

Desde o início da pandemia que a origem do novo coronavírus tem sido um mistério e alimentado diversas discussões. Sendo que até existem teorias de que a covid-19 terá sido criada em laboratório. Agora, dois novos estudos colocam um ponto final no debate e avançam com aquela que dizem ser a origem da doença que ainda hoje deixa o mundo em estado de alerta.

De acordo com uma equipa de investigadores foram os animais vivos comercializados no mercado de Huanan, em Wuhan, China, que deram início à pandemia. Sendo que o coronavírus foi transmitido de animais para humanos em diversas ocasiões. Os especialistas salientam ainda que outras teorias relacionadas com a origem da covid-19 são altamente improváveis.

O primeiro trabalho, realizado por uma equipa da Universidade do Arizona, Estados Unidos da América, e outra da Scripps Research analisou o padrão geográfico dos casos da doença no primeiro mês do surto, em dezembro de 2019. Foi possível determinar os locais de quase todos os 174 casos identificados pela Organização Mundial de Saúde. Sendo que 155 estavam em Wuhan. Os casos foram agrupados ao redor do mercado de Huanan, acabando por se espalharem amplamente por Wuhan, uma cidade com perto de 11 milhões de habitantes. É ainda salientado que uma grande percentagem dos primeiros infetados com covid-19 não tinham estado recentemente no mercado de Wuhan, mas habitavam mais perto do local do que outras pessoas.

Especialistas salientam ainda que outras teorias relacionadas com a origem da covid-19 são altamente improváveis

Michael Worobey, mentor do estudo, refere que estes dados motram que o epicentro da pandemia foi o mercado. Com os fornecedores a ficarem doentes em primeiro lugar, seguindo-se uma cadeia de infeções entre a comunidade. Worobey refere ainda que a distribuição geográfica dos casos posteriores de covid-19, entre janeiro e fevereiro de 2020, revela que o vírus “realmente teve origem no mercado e que se espalhou a partir daí”.

Animais que transmitem a doença

Estes dados conduzem-nos a outra questão: quais os animais responsáveis pela transmissão da doença? Pois bem, o estudo contou ainda com a examinação de amostras de superfícies do mercado, como pisos e gaiolas. As amostras com resultado positivo para o vírus tendiam a vir de barracas que vendiam animais selvagens vivos. Como é o caso de raposas vermelhas, texugos e cães-guaxinins. Um mapa detalhado do mercado revela que as amostras positivas estavam associadas ao lado ocidental do mercado. Área na qual era cortada carne de animais abatidos ou comercializados animais vivos.

O segundo estudo revela que a pandemia terá tido origem em pelo menos duas infeções separadas de humanos que estiveram em contacto com animais no mercado. As análises mostram ainda que existiriam outras transmissões do vírus de animal para humano no mercado, sem que evoluíssem para casos de covid-19. É ainda realçado que os animais terão sido infetados com o vírus através de morcegos portadores da doença ou em quintas locais na China. “Para entender melhor a origem do SARS-CoV-2 é preciso perceber melhor os eventos a montante do mercado de Huanan, o que irá exigir estreita colaboração e cooperação internacional”, conclui Kristian Andersen, que paticipou em ambos os estudos. Os trabalhos foram publicados na revista Science.

27.6.22

febre do caracol, a nova doença que promete colocar o mundo em alerta

Primeiro, a covid-19. Mais recentemente, a Monkeypox. Agora, existe uma nova doença a emergir em África, “região onde os vermes trematódeos são endémicos”, e que promete assustar muitas pessoas em todo o mundo. Falo da febre do caracol, uma patologia que mereceu amplo destaque no The Telegraph. De acordo com o jornal, após serem soltos por caracóis de água doce, os vermes “procuram um hospedeiro humano e entranham-se na corrente sanguínea, com consequências potencialmente fatais”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde existem em toda a África subsaariana 56 milhões de mulheres e meninas infectadas com o parasita “que desencadeia uma doença esquistossomose genital feminina (FGS)” que é conhecida de forma simples como bilharzia ou febre do caracol. Explica o periódico que, nas mulheres, os parasitas “põem ovos no colo do útero”, o que leva ao bloqueio das trompas de Falópio. Algo que se traduz em infertilidade ou gravidez ectópica. Sendo que a doença pode mesmo ser mortal.

Parasitas “põem ovos no colo do útero”

“Provoca lesões que aumentam em quatro vezes o risco de contrair HIV e as vítimas podem desenvolver cancro do colo do útero e bexiga”, pode ler-se. “ Em todo o mundo e em ambos os sexos, a doença causa 280 mil mortes por ano e tem uma carga de 3,3 milhões de anos perdidos devido a problemas de saúde, deficiência ou morte precoce”, prossegue. O jornal salienta ainda que estamos perante uma “doença tratável”.

11.5.22

fica a saber se terás de ser vacinado todos os anos contra a covid-19

Primeiro, surgiu a vacina contra a covid-19. Depois, começou a falar-se da segunda dose. Bem como da terceira e da quarta, que está para chegar. O que faz com que muitas pessoas fiquem a pensar na eventualidade de serem vacinadas anualmente contra o novo coronavírus. E será que é isso que irá acontecer? A resposta é: sim! É muito provável que os especialistas recomendem a vacinação anual contra aquela que ainda é a doença do momento.

Esta é a opinião partilhada num artigo científico publicado no portal JAMA Network e que é citado pelo portal Nova Mulher. Trata-se de um trabalho da autoria da FDA, a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos da América. Que faz a comparação aquilo que acontece com a vacinação ao vírus da gripe.

“Acho que, em geral, o objectivo é tornar a Covid-19 semelhante à gripe em termos da sua capacidade de causar quadros graves”

Já e dezembro de 2021, altura em que a variante Ómicron atingia números bastante elevados nos Estados Unidos da América, Anthony Fauci, revelou à CBS This Morning ser “totalmente concebível e provável” coexistir com a covid-19 da mesma forma que se convive com outras doenças como a gripe e as constipações. “Não vamos ficar numa situação com esse grau de intensidade indefinidamente. Esperamos chegar lá em breve”, defendeu.

Também Kristin Englund, especialista em doenças infecciosas da Clínica Cleveland, defende que a normalidade poderá passar pela vacinação anual. Algo que será importante para impedir o aparecimento de novos surtos que podem ter consequências preocupantes. Por fim, Amesh Adalja, investigador do Centro de Saúde Johns Hopkins, revela um modo de pensar em tudo igual. “Acho que, em geral, o objectivo é tornar a Covid-19 semelhante à gripe em termos da sua capacidade de causar quadros graves”, termina.

27.3.22

este é o dia em que o uso de máscara em espaços interiores deixa de ser obrigatório

Deveria acontecer a 3 de Abril, mas o Governo decidiu adiar o dia em que o uso de máscara deixará de ser obrigatório em espaços fechados. Assim, a situação de alerta devido à pandemia de covid-19 irá prolongar-se até às 23h59 do dia 18 de Abril. O que significa que o uso do objeto de protecção individual em espaços interiores, como é o caso dos restaurantes, deixará de ser obrigatório a partir de dia 19 do mesmo mês.

“O Conselho de Ministros aprovou a resolução que prorroga a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença covid-19, até às 23:59 do dia 18 de abril de 2022”, pode ler-se num comunicado. O que significa que até lá mantém-se a obrigatoriedade de uso de máscara em espaços interiores públicos, serviços de saúde e transportes.

Além disso, e para aqueles que não têm a dose de reforço da vacina contra a covid-19, continua a ser obrigatório a realização de um teste negativo ao coronavírus. Isto na visita a lares e estabelecimentos de saúde. Algo que está relacionado com o facto de serem considerados grupos com especial vulnerabilidade.

Índice de transmissibilidade está nos 0,97

Neste momento, o índice de transmissibilidade (Rt) do SARS-CoV-2 está nos 0,97 a nível nacional. Sendo que somente na região autónoma da Madeira está acima de 1. Isto de acordo com dados revelados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA). É ainda salientado pelo documento que Portugal tem uma média a cinco dias de 11.389 infeções diárias. E uma taxa de incidência acumulada a 14 dias por 100 mil habitantes de 1.512,6 casos.

26.3.22

estes são os sintomas de covid-19 mais comuns em pessoas totalmente vacinadas

Um novo estudo vem dar a conhecer os sintomas de covid-19 em pessoas totalmente vacinadas. Trata-se de um trabalho publicado na Science Translational Medicine, que tem eco no Times of India. Foram analisados dados de mil casos da variante Delta do novo coronavírus na população maioritariamente vacinada em Provincetown, Massachusetts, Estados Unidos da América. O trabalho remonta a julho de 2021.

Os dados permitem concluir que 74% dos casos de infecção aconteceram em pessoas com as vacinas Pfizer/Biontech, Moderna ou Johnson. Sendo a maior parte das incidências detalhada como leve ou moderada. A equipa que realizou o estudo dedicou especial atenção a 39 indivíduos. Entre estas estavam 16 com vacinação completa que testaram positivo. E ainda 23 que testaram negativo. Realce para o facto da maioria dos alvos de estudo serem homens caucasianos. E ainda o facto de que os vacinados infectados eram mais novos do que os vacinados não infetados.

Sintomas mais comuns em pessoas vacinadas

É destacado ainda que as pessoas que testaram positivo tinham sintomas que acabavam por ser comuns. O estudo norte-americano dá ênfase à lista que se segue.

- Tosse persistente;
- Dor de garganta;
- Corrimento nasal;
- Espirros;
- Falta de ar;
- Dor no peito;
- Rouquidão.
-Febre.

Perda de paladar e olfato

Também a perda de olfato e paladar é mencionada pelo estudo. Sendo referido que é bastante comum entre os infectados com a variante Delta. É realçado que o fenómeno conhecido como anosmia está muito presente em pessoas vacinadas.

21.3.22

deltacron: aquilo que se sabe sobre a nova variante híbrida do coronavírus

Acabam de ser detectados dois casos da variante Deltacron no Brasil. Existem também relatos de 43 casos em França, Dinamarca e Países Baixos. E ainda mais dois nos Estados Unidos da América. Números mais do que suficientes para que muitos fiquem alarmados com a nova variante híbrida do coronavírus. Mas afinal, o que é isto da Deltacron? Esta é a primeira pergunta que passa pela cabeça de muitos.

Trata-se de um vírus que contém características tanto da variante Ómicron como da Delta. “Surgem quando mais de uma variante infeta e replica-se na mesma pessoa, nas mesas células”, explica Lawrence Young, virologista da Universidade de Warwick, em Inglaterra, em declarações ao The Guardian. Até ao momento, a nova variante é conhecida no meio científico como AY.4/BA.1, algo que, de acordo com o The New York Times, deverá mudar em breve. É salientado ainda que estamos perante uma variante extremamente rara que existirá, pelo menos, desde Janeiro de 2022. Por sua vez, Maria Van Kerkhove, directora técnica da Organização Mundial de Saúde, fez saber, numa conferência de imprensa, que esta nova variante não é uma surpresa para o organismo. “Era algo esperado pois há uma intensa circulação das duas variantes”, disse.

Motivo para preocupação?

A segunda questão que passa pela cabeça das pessoas é a necessidade de uma preocupação adicional com a nova variante. Em conversa com o The New York Times, Etienne Simon-Loriere, virologista do Instituto Pasteur, salienta que não estamos perante uma “preocupação nova”. Referindo ainda que o genoma da nova variante sugere que não deveremos estar perante uma nova fase da pandemia de coronavírus. Até porque as defesas que as pessoas adquiriram contra a Ómicron – através de infecção, vacinação ou ambos – deverá funcionar contra a Deltacron.

Isto porque o gene que codifica a proteína spike da Deltacron é muito semelhante ao da Ómicron, que é a variante de maior dominância a nível mundial. O resto do genona é da variante Delta. “A superfície do vírus é bastante idêntica ao da Ómicron. Então o corpo irá reconhece-la tão bem quanto a Ómicron”, conclui Etienne Simon-Loriere.

3.3.22

fica a saber o que muda quando a covid-19 passar de pandemia a endemia

Desde Março de 2020 que a palavra pandemia passou a fazer parte da vida dos portugueses. Agora, quase dois anos depois da chegada do novo coronavírus a Portugal, muito se tem falado de endemia. Ainda assim, muitas são as pessoas que ficam baralhadas com este novo termo. Afinal, o que significa que a covid-19 deixe de ser vista como uma pandemia, passando a ser encarada como endemia?

Numa análise mais rápida pode dizer-se que a doença deixará de ser encarada como uma emergência de saúde. O que se traduz na anulação das muitas medidas restritivas que têm feito parte da vida dos portugueses ao longo dos últimos anos. Como é o caso do uso de máscara ou mesmo a exigência de certificado de vacinação. Algo que tem vindo a ser feito por países como a Dinamarca e Espanha, para citar apenas dois exemplos.

Pessoas associam endemia ao final da covid-19

Quando se fala em endemia muitos são aqueles que associam o termo ao final da covid-19. Algo que é um erro. O que o termo significa é que passamos a estar perante um número de novos casos e mortes que são esperados tendo em conta a doença. Seja ela a covid-19 ou outra qualquer. Por exemplo, a infecção pelo herpes simples é uma endemia. Existem dados que dão conta de que dois terços da população mundial com mais de 50 anos já tiveram contacto com este vírus. Ou seja, existe uma estabilidade do vírus. Quando os números aumentam passamos a ter uma epidemia (caso esteja concentrado numa região) ou pandemia (quando é uma realidade para vários continentes).

Covid-19 poderá nunca acabar

Para já, os especialistas dividem-se nas opiniões em relação ao momento em que a covid-19 deverá passar a ser vista como endemia. Há quem ache que este é o momento oportuno. Enquanto outros defendem que talvez seja prudente aguardar um pouco mais. Uma coisa é certa. Ainda estamos longe do fim da covid. Aliás, existe uma grande probabilidade de que a doença nunca desapareça.

23.2.22

estes são os alimentos que ajudam a diminuir mortes e casos graves de covid-19

Numa altura em que a covid-19 e a Ómicron continuam na ordem do dia, um novo estudo, publicado no European Journal of Clinical Nutrition, vem dar a conhecer os alimentos que são importantes para combater a doença. Mais especificamente para diminuir o risco de covid-19 grave e morte. De acordo com o trabalho o segredo está numa dieta rica em vegetais.

Os autores da investigação citam ainda outros trabalhos que dão a conhecer os benefícios de uma dieta saudável no combate à doença do momento. Um dos estudos dá conta de que um plano alimentar à base de plantas está relacionado com uma probabilidade 9% menor de infeção por covid-19. Por sua vez, o aparecimento de casos graves baixa drasticamente para 41%.

Aparecimento de casos graves baixa drasticamente

É ainda salientado uma outra investigação. Esta teve por base profissionais de saúde com uma dieta rica em vegetais. E que estiveram em contacto com doentes infetados com covid-19. Estes mostraram uma probabilidade 73% menor de desenvolver a doença. Percentagem que se aplica tanto à forma moderada como à grave.

9.2.22

sabe qual a melhor hora do dia para seres vacinado contra a covid-19

A vacinação contra a covid-19 continua na ordem do dia, muito devido à nova variante da doença do momento. E se está a chegar a tua vez de ser vacinado deverás saber que existe uma melhor horas para que isso aconteça. Algo que irá fazer com que, de acordo com um estudo, existam maiores níveis de anticorpos.

Esta é a conclusão de um estudo realizado por uma equipa de investigadores das Universidades de Harvard e Oxford, situadas nos Estados Unidos da América e Reino Unido, e publicado no Journal of Biological Rhythms. Quanto às horas, a melhor hora para a inoculação é entre as 15 e as 21 horas. Ainda assim, é realçado que novos estudos são importantes para aprofundar o tema. Os autores defendem também que mais importante do que a hora da vacina é que a população seja vacinada.

Estudo poderá ajudar a aperfeiçoar a eficácia da vacina

O estudo centrou-se na análise dos níveis de anticorpos produzidos depois da vacinação contra o novo coronavírus em 2190 profissionais de saúde do Reino Unido. Após a recolha de amostras de sangue os investigadores criaram um modelo que possibilitou medir o efeito da vacina nos níveis de anticorpos com base, entre outras coisas, na hora do dia. Algo que, explicam, poderá ajudar a aperfeiçoar a eficácia da vacina.

27.1.22

porque falar mal é fácil

Temos (ou a maioria das pessoas tem) uma tendência natural para falar mal. Aquilo que nos pareça um mínimo deslize partimos para a crítica feroz. Pedimos o livro de reclamações, deixamos testamentos nas redes sociais, fazemos avaliações negativas e ligamos a quarenta pessoas a relatar o ocorrido. Toldados pelo que aconteceu ainda tendemos a exagerar na crítica, acreditando que isso nos dá mais razão.

Depois, existe o outro lado da moeda. Que é quando corre tudo bem. Aí só temos um simples ok para dizer. Afinal, “não fizeram mais do que a sua obrigação”. E isto acontece nas empresas, nos restaurantes a que vamos, nas lojas que frequentamos e por aí fora. Se corre bem, é porque tinha de correr. O que não deixa de ser verdade. Mas o que não invalida que exista um elogio. Uma palavra de apreço. Um obrigado. Um bom trabalho. Algo que nos ocupa menos tempo do que uma crítica feroz e que nos faz melhor à saúde pela ausência de nervos.

E é isso que me leva a escrever este texto. Porque acabo de levar a terceira dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19. E são três experiências que tenho de elogiar pela organização e pelo profissionalismo das pessoas com quem lidei. Desde que cheguei, passando pelos enfermeiros e até ao momento em que abandono o espaço. Na primeira dose, numa altura de maior caos e ataques ao processo de vacinação, fui vacinado antes da hora. Na segunda, esperei um pouco mais, mas tudo correu bem. Hoje, estive menos de 30 minutos no local.

E tudo correu bem. Poderia ficar calado. Mas como prefiro elogiar do que fazer uma publicidade negativa ao que quer que seja, enalteço o trabalho da Câmara Municipal do Seixal. Dos, neste caso, Bombeiros Mistos do Seixal. E a todas as pessoas que fizeram parte de um processo que deve ser bastante desgastante para que o faz. O meu obrigado a todos. E que continuem o bom trabalho.

26.1.22

paracetamol ou ibuprofeno? descobre qual devestomar para combater a ómicron

Numa altura em que a pandemia de coronavírus não tem dado tréguas muito se tem falado sobre a Ómicron, a mais recente variante do SARS-CoV-2, descoberta na África do Sul. Sendo mais contagiosa tem afectado mais pessoas e muitos são aqueles que têm debatido qual o medicamento mais eficaz para atacar o vírus. Ponto prévio, caso não tenhas outra indicação do teu médico, o remédio recomendado é o Paracetamol.

Ainda assim, especialistas da organização médico-hospitalar Clínica Mayo, situada nos Estados Unidos da América, abordaram o tema em conversa com o Business Insider. E são da opinião de que as pessoas que têm febre podem tomar ambos. Esta opinião é justificada com base na ausência de dados científicos que defendam que o Ibuprofeno, ou outros anti-inflamatórios não esteroides, deve ser evitado.

Alguns especialistas recomendam o Paracetamol

Já outros especialistas dos Estados Unidos da América defendem que o Paracetamol poderá ser mais eficaz. Tendo em conta que se trata de um antipirético que é usado para diminuir a temperatura corporal. E que consegue ainda combater outros sintomas da covid-19, como é o caso das dores no corpo e cabeça. A publicação refere ainda que o Paracetamol demora entre 45 a 60 minutos a fazer efeito. Tempo que baixa para os 30 minutos quando falamos do Ibuprofeno.

24.1.22

peçam-me tudo (desde que não seja para usar máscara ou ser vacinado)

Por vezes fico com a ideia de que Portugal (ou o mundo, numa visão mais global) era perfeito antes de Dezembro de 2019 ou Março de 2020. Até que apareceu uma pandemia mundial que passou a ser usada como desculpa para todos os males. E utilizada, de forma errada, como argumento em várias discussões. Ou melhor, as pessoas nem se preocupam com a pandemia. Ficam mesmo chateadas é quando alguém fala numa vacina e no uso de máscara.

Antes de avançar com o texto devo destacar que nada tenho contra as pessoas que não querem usar máscara ou que acham que as vacinas são uma porcaria e que não servem para nada. Eu não sou melhor do que ninguém por querer ser vacinado tal com ninguém é melhor do que eu por não querer. Mas existem limites. E vou saltar para exemplos um pouco exagerados para tentar ser o mais claro possível com o meu ponto de vista. “Isto da vacina é muito giro, mas virem alcatroar a rua em frente ao meu prédio, que está cheia de buracos, isso ninguém vem”, dizem. Ou seja, as pessoas olham apenas para o seu umbigo. Confesso que cheguei a acreditar que a pandemia ajudaria a que as pessoas fossem melhores. Mas não! Isso acabou com as palmas em forma de agradecimento e logo no início da pandemia.

Agora, a pandemia é usada como desculpa e ataque para tudo. Só vejo pessoas a falarem mal e a fazerem comparações que chegam a ser assustadoras. Que apontam o dedo a tudo e todos como se fossem donos de uma razão que ninguém tem. Só sei uma coisa. Não queria estar no lugar de quem toma decisões e tenta acabar com isto. Porque, quando deixo de olhar para o meu umbigo e começo a olhar para o mundo, percebo que ainda não existiram estratégias infalíveis nesta luta que vai já no terceiro ano civil.

E tudo isto que considero mau acaba por ter uma dimensão muito maior porque vivemos numa era de redes sociais. Pior do que isto, vivemos tempos em que as pessoas acreditam em tudo o que aparece num perfil de alguém. Por exemplo, já vi (num grupo) a partilha da morte repentina de um atleta. Essa morte é utilizada para que as pessoas fiquem com a ideia que está relacionada com a vacinação. Uma pesquisa de dez segundos mostra que a morte ocorreu quando ainda não existia um caso de covid-19 no mundo.

Volto a recordar que são já três anos civis de pandemia. Que o mundo não era (infelizmente) perfeito antes do aparecimento da covid-19. Que não será depois de tudo isto passar. Mas que as pessoas aprendam lições válidas com tudo isto. Que respeitem aqueles que morreram. Que respeitem aqueles que mal descansam para que todos tenhamos a melhor ajuda no caso de doença. Que respeitem os que não dormem à procura da cura para este maldito vírus. E que se recordem sempre que isto não é uma doença que afecta um umbigo. É uma pandemia mundial.

15.1.22

descobre quais as máscaras mais eficazes contra a variante ómicron

A variante Ómicron do novo coronavírus continua a espalhar-se de forma veloz um pouco por todo o mundo. Este foi o motivo que levou a CNN norte-americana a reunir um grupo de especialistas para saber qual a melhor máscara de protecção contra a nova estirpe da doença que deixou o mundo em alerta desde há dois anos. E existe um tipo que é já para esquecer.

Falo das máscaras de tecido, que ainda são as preferidas de muitas pessoas. “Máscaras de pano são pouco mais do que decorações faciais. Não são eficazes contra a Ómicron”, explica Leana Wen, analista médica da CNN. “Isso é o que os cientistas e funcionários de saúde pública vêm, na verdade, a dizer há muitos meses”, acrescenta. “Temos de usar pelo menos uma máscara cirúrgica de três camadas”, recomenda a especialista. “Pode ainda usar uma máscara de pano por cima, mas não use apenas uma máscara de pano”, salienta.

“Máscaras de pano são pouco mais do que decorações faciais”


Se estiveres num local lotado “deve usar uma máscara KN95 ou N95”, diz Leana Wen. Até porque estas são aquelas que têm um melhor ajuste e são feitas com materiais que funcionam como barreiras mecânicas e eletrostáticas. Sem esquecer que evitam que as partículas minúsculas entrem no organismo pelo nariz ou boca. Algo que não é conseguido pelas máscaras de pano.

Tem em mente que as máscaras mais eficazes, como as PFF-2, conseguem filtras gotículas de maiores dimensões e aerossóis menores. Ou mesmo partículas potencialmente carregadas de vírus no caso. Isto caso estejam presentes pessoas infetadas com o novo coronavírus. Máscaras do tipo N95 conseguem filtrar até 95% das partículas transportadas pelo ar. Percentagem que desce entre 5 a 10% nas máscaras cirúrgicas ou descartáveis.

17.12.21

vem aí uma explosão de sexo, mas não é para todos

Bem sabemos que os dias frios acabaram de chegar. O inverno está aí à porta e ainda faltam alguns meses para a chegada do verão. Mas é bom que comece a preparar-se para essa altura do próximo ano. De acordo com um estudo será no verão que iremos ter uma explosão de sexo. Sendo que a mesma não será para todos.

 

Quem o avança é a aplicação de encontros Inner Circle. Que avança com o Imuni-date como a nova tendência para os meses que aí vêm. O termo diz respeito a encontros entre pessoas que estão vacinadas contra a covid-19. De acordo com o estudo 80% dos solteiros mostram-se preparados para a saída. Sendo que a vacina é um pré-requisito para que o encontro tenha lugar. Algo que é destacado por 6 em casa 10 utilizadores da aplicação.

 

Estar vacinado contra a covid-19 é sexy

 

Estes resultados chegam depois de um estudo que contou com mais de dois mil solteiros. 60% dos inquiridos assumem que são capazes de recusar um encontro pelo simples facto de a pessoa não estar vacinada contra a doença do momento. Por sua vez, 75% acreditam que vão ter mais flirts no verão de 2022 do que no deste ano. Por sim, destaque para o facto de ser considerado sexy estar vacinado.

14.12.21

risco de morte aumenta drasticamente para quem teve covid-19 grave

Já passaram quase dois anos desde que teve início a pandemia mundial de covid-19. Ao longo deste tempo surgiram diversos estudos e agora é através de um que os especialistas dão a conhecer as consequências do novo coronavírus. Olhando para um trabalho científico realizado pela Universidade da Florida, situada nos Estados Unidos da América, percebe-se que aqueles que sobreviveram à covid-19 grave têm mais do dobro de probabilidade de morrer no ano seguinte.

 

Esta percentagem diz respeito à comparação com as pessoas que não foram infetados pelo novo coronavírus. Ou os que apenas tiveram sintomas ligeiros da doença do momento. O estudo, que teve grande destaque no The Guardian, defende ainda que a covid-19 tem impacto na saúde em longo prazo. Os investigadores referem ainda que só 20% dos óbitos ocorreram na sequência de complicações comuns nos doentes covid-19, como é o caso da insuficiência respiratória. Ou seja, os infetados acabam por ter uma pior saúde geral, ficando mais vulneráveis.

 

Infetados ficam com uma pior saúde no geral

 

O estudo recorreu a registos eletrónicos de 13.638 indivíduos a quem tinha sido efetuado um teste PCR de despiste à covid-19. Destes, 178 revelavam sintomas graves da doença. 246 tinham sintomas moderados ou ligeiros. Os restantes tiveram um resultado negativo. Realce ainda para o facto de o risco de morte ser superior para pessoas com menos de 65 anos.


27.11.21

descobre o efeito secundário bizarro da terceira dose da vacina contra a covid-19

A terceira dose da vacina contra a covid-19 é já uma realidade para muitos portugueses. E será para muitos mais nos meses que se seguem, com várias pessoas a receberem a inoculação durante o Inverno. Algo que poderá resultar num efeito secundário bizarro que é dado a conhecer pelo jornal The Sun e que é mais comum nos meses mais frios. 

A publicação realça também que os efeitos secundários são um sinal de que tudo está a correr como previsto. Com os especialistas a referirem que não é motivo de alarme para as pessoas e que estas não devem recear a terceira dose da vacina. O efeito secundário bizarro é conhecido como “dedos de covid”. Algo que pode acontecer depois da terceira dose das vacinas da Pfizer e Moderna, que são produzidas com tecnologia mRNA.

“Mostram que o corpo está a desenvolver uma resposta imune forte à vacina”

Esta condição provoca inchaço, comichão, hematomas ou bolhas ao redor dos dedos dos pés. Algo que foi relatado como um sintoma de infecção pelo novo coronavírus há um ano. Ainda assim é relatado agora que é novidade perceber que algumas pessoas que tomam a vacina podem ter esta reação. “Estas reacções são pouco comuns e geralmente ligeiras, e normalmente desaparecem por si mesmas”, disse Esther Freeman, professora de dermatologia da Harvard Medical School, nos Estados Unidos da América, em declarações ao Washington Post. “Mostram que o corpo está a desenvolver uma resposta imune forte à vacina, o que é uma coisa boa”, acrescenta. Sendo que o frio aumenta a probabilidade do aparecimento desta condição. Algo que ainda não tem uma explicação certa.

22.11.21

sabe se teres tido gripe é uma defesa contra a covid-19

Os portugueses ainda não se livraram da pandemia de covid-19 e lidam novamente com a época das gripes e constipações. O que leva a que muitos se questionem sobre a possibilidade de contrair uma gripe é uma defesa contra o novo coronavírus. Pois bem, a resposta a estas questões chega através de um novo estudo. 

O trabalho, realizado por uma equipa de investigadores da University College London, no Reino Unido, realça que as pessoas que recuperam recentemente de uma constipação têm um aumento de células T. Algo que pode ser uma proteção contra um vasto leque de coronavírus. Esta conclusão surge na sequência do rastreio de mais de 750 profissionais de saúde que lidaram com doentes infetados com covid-19.

Células T podem ter papel importante

Durante o estudo foram detetados 58 casos de pessoas que nunca tinham testado positivo para a covid-19. Todos com um aumento de produção das referidas células T. “A exposição prévia à gripe comum pode dar um avanço contra o vírus”, explica Leo Swadling, mentor do trabalho, em declarações ao The Telegraph. Acrescentando que a presença das células T “inclina a balança a favor do sistema imunológico eliminando o vírus antes que este se comece a replicar”.

26.10.21

é isto que tens de fazer para evitar dores de cabeça quando usas máscara

A mais recente fase de desconfinamento levou ao final da obrigação de utilizar máscara em diversos espaços. Ainda assim, e em tempo de pandemia mundial de coronavírus, existem cenários que obrigado ao uso do objeto de proteção individual. O que poderá dar origem a dor na articulação temporomandibular (ATM), que liga a mandíbula inferior ao resto do crânio. Algo que se pode traduzir numa irritação dos músculos e tecidos que permitem que o maxilar se movimente. O que pode resultar numa indesejada dor de cabeça. 

Se este cenário é frequente para ti, fica a saber que existe uma solução para este problema. Algo que é dado a conhecer num artigo publicado no jornal Times of India. Para tal, só tens de seguir os três conselhos avançados pela publicação.

1 – Não uses sempre máscaras (muito) apertadas

Máscaras mais apertadas dão origem a pressão nas orelhas. E isto pode irritar os nervos nas proximidades. Recorre às máscaras mais registadas em situações de risco mais elevado, como é o caso das multidões. 

2 – Cuidado com a posição da mandíbula e dentes

O stress e a preocupação podem fazer com que apertes os músculos da mandíbula e os dentes. Por isso, deverás relaxar a mandíbula e não cerrar os dentes.

3 – Adopta uma boa postura

A má postura também pode conduzir à dor da ATM. Por isso, mantém uma boa postura.

Além destes três pontos, não te esqueças de alongar o pescoço. Bem como massajar as bochechas e têmporas. Por fim, podes ainda praticar técnicas de meditação e de relaxamento.

18.10.21

medo de contrair covid-19 melhora vida sexual dos casais

A pandemia mundial de coronavírus levou a que pessoas de todo o mundo tivessem de alterar os hábitos de vida. Algo que implica mudanças nas mais diversas áreas. O sexo não escapou a estas alterações e diversos estudos salientam que a covid-19 levou a uma pior vida sexual. Agora, um novo estudo vem defender o oposto. Salientando que o medo da doença levou a que a vida sexual de muitas pessoas ficasse melhor. 

Trata-se de um trabalho realizado pela Universidade de Lisboa em parceria com o Instituto Kinsey, situado nos Estados Unidos da América, e publicado no The Journal of Sex. Foram analisados 303 casais e a conclusão foi a de que as alterações no estilo de vida, provocadas pela pandemia, estavam relacionadas com um desejo sexual positivo. O que significa que aqueles que tinham receio de contrair a doença passaram a ter uma melhor qualidade de vida. Realce para o facto de que todas as pessoas que participaram no estudo revelavam um elevado receio de ficarem infectados com covid-19. 

Mensagem oposta a estudos diferentes

O estudo menciona que para os participantes do estudo o desejo estava ligado a mudanças positivas na vida sexual e ao aumento da vontade de passar mais tempo com a outra pessoa. Por outras palavras, situações de stress podem levar a que as pessoas enfrentem a própria mortalidade e aumentar o desejo sexual. Este estudo vem defender completamente o oposto de estudos anteriores. Que salientavam a deterioração da vida sexual dos casais depois da pandemia.

17.10.21

kyrie irving pode perder meia temporada da nba, muitos milhões e ser dispensado por causa da covid-19

Kyrie Irving parece determinado a enfrentar, sozinho, uma luta contra a NBA. Aquele que é um dos craques dos Brooklyn Nets mantém-se irredutível na decisão de não ser vacinado contra a covid-19, algo que poderá dar origem a diversas consequências adversas para o basquetebolista. Numa fase inicial, o atleta esteve mesmo impedido de treinar com os colegas de equipa. Decisão de foi revertida depois da conclusão de que o centro de treinos da equipa é um edifício privado e não uma academia desportiva. De acordo com a lei de Nova Iorque, pessoas não vacinadas não podem frequentar academias desportivas. 

Mas se é verdade que está apto para treinar com os colegas, Kyrie Irving está proibido de disputar os jogos caseiros (em Nova Iorque) enquanto não for vacinado. O que significa que o basquetebolista poderá perder meia temporada. Neste momento, o treinador Steve Nash começa a dar Irving como perdido para todos os jogos em casa. “Temos de nos manter flexíveis e ter a mente aberta para tentar resolver a situação à medida que vai ocorrendo”, disse. O que é certo é que, de acordo com informações que chegam dos Estados Unidos da América, a postura do jogador está a irritar os dirigentes do clube. Que ponderam dispensar o basquetebolista.

Kyrie Irving não perde apenas jogos. A decisão do jogador irá custar também milhões à conta bancária do atleta. Por casa jogo em que esteja ausente (devido à decisão de não ser vacinado) irá deixar de ganhar 328 mil euros. Ou seja, a cada quatro jogos são mais de 1,2 milhões de euros. À margem de tudo isto, o jogador mantém a sua postura e diz-se “protegido por Deus”.