6.5.21

vício em sexo pode ser uma das consequências da pandemia de coronavírus

Ao longo dos últimos largos meses, tenho dado destaque a estudos que abordam consequências negativas da pandemia de coronavírus. Que fazem com que muitos passem a lidar com situações como depressão, stress, ansiedade e insónia. Sendo que existem estudos que alertam para uma crescente predisposição para os vícios. É aqui que entra o vício em sexo. 

 

Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Estadual de Campinas, todos situados no Brasil, dá conta do aumento de vícios como cigarros e álcool. Este trabalho levou o site Metrópoles a querer descobrir se podemos falar igualmente do vício em sexo. Até porque existem dados que realçam que o sexo e a masturbação podem ser viciantes.  

 

Gostar muito de sexo e ser viciado são coisas distintas 

 

“No orgasmo são libertados dopamina, endorfina, serotonina, entre outros. Se isso gera uma sensação de alívio e êxtase, pode ser que esse indivíduo utilize isso várias vezes para escapar de algo, aliviar uma ansiedade ou stress, e consequentemente gerar um vício também”, explica à publicação o terapeuta sexual André Almeida. Que refere ainda que para ser um vício é necessário que seja nocivo para o indivíduo. “O transtorno do comportamento sexual compulsivo vai ser caracterizado por afectar negativamente a saúde, as relações familiares, sociais e profissionais de quem o tem”, conclui. Por fim, o especialista refere que ter grande um apetite sexual, gostar muito de sexo e ser viciado são coisas completamente distintas.

Sem comentários:

Enviar um comentário