Quantas pessoas já pegaram num qualquer objecto acabando depois por dizer algo como “tinha de ser made in China”? Ou quantas pessoas já disseram qualquer coisa como “os chineses fazem tudo”? Ideias que estão espalhadas um pouco por todo o lado. Dando apenas um exemplo, perdi conta ao número de vezes em que o tema “passar a produção de algo para a China” é abordado no Shrak Tank, programa que gosto de ver.
Resumindo, há-de tudo na China! E parece que existe um negócio em franca expansão naquele país. Mas desenganem-se aqueles que pensam que tem a ver com roupa ou mesmo gadgets. A moda na China são as empresas que, indo directo ao assunto, eliminam a mulher que está a mais numa relação. Uma temática desvendada pelo jornal espanhol El País.
A a publicação avança mesmo com o exemplo de uma mulher, Zhou Xia, que, tendo 38 anos e uma filha de seis, dedicou a vida à família e aos negócios do marido que geraram uma fortuna de trinta milhões de euros. Xia defende que quando têm dinheiro os homens tornam-se piores. Esta mulher recorreu à agência Weiqing, que se diz um gabinete de assessoria matrimonial, e que aposta agora na salvação de casamentos em perigo, retirando da equação as amantes. De acordo com esta agência, recuando 15 anos, 80% das mulheres pediam o divórcio no momento em que descobriam uma infidelidade. Agora querem dificultar a vida às amantes e não querem oferecer-lhes o marido de mão beijada.
Eliminar amantes, que tem o sugestivo nome oficial de “bloqueio de destruidoras de famílias” custa qualquer coisa como 30 mil euros. Para a missão ser bem sucedida existe a necessidade de conquistar a confiança da amante para que seja possível iniciar um diálogo que tem por objectivo convencer a amante a desistir do homem casado. E as estratégias são várias, como por exemplo, alugar uma casa perto da mulher em questão e fingir ser uma vizinha que está preocupada com a mulher ou arranjar um homem que a seduza. Ou mesmo pagar para ser ir embora. Vale tudo e o processo pode demorar meses. Por vezes chega-se à conclusão que a relação com a amante é mais forte do que aquela que existe com a mulher e aconselha-se a mulher a avançar para o divórcio.
A maior parte das pessoas que têm como missão eliminar amantes são do sexo feminino (80%). São mulheres com mais de 35 anos e licenciadas em Psicologia ou Direito, além de contarem com dois certificados de formação em assessoria de casais. A explicação para a esmagadora maioria ser do sexo feminino é porque as mulheres são mais persuasivas e carinhosas. Resta agora saber se este negócio irá espalhar-se pelo mundo.
Ah tao bom 😊 mas com estes valores digamod que nao é um "negócio da China" 😆
ResponderEliminarUs4all.blogs.sapo.pt
Acho que basicamente o que está em causa é dinheiro.
EliminarDepois de ler voltei ao início para ver a data do posto. Pensei que fosse do dia 1. Afinal não.
ResponderEliminarMas que raio de serviço e que raio de profissão. Então o marido tem uma amante e a mulher vai pagar para alguém afastar a amante?! Se fosse au a mulher, era eu que me afastava e rapidinho. Ontem já era tarde. Isto deve ser só nos casos em que há muito dinheiro envolvido, como relatou a Zhou Xia. Anda tudo louco.
Inês
Acho que o amor chama-se dinheiro.
EliminarSó sei dizer "pois!"
ResponderEliminarÉ isso mesmo...
Eliminar