Finalmente foi divulgada a medida de coação aplicada a José Sócrates. Soube-se que o antigo primeiro-ministro ficará detido em prisão preventiva. E assim poderá ficar até Março de 2018. Acredito que durante aproximadamente uma semana irá falar-se das rotinas do político no estabelecimento prisional de Évora. Quem são os seus amigos? Com quem fala? O que lê? O seu estado de espírito e por aí fora. Mas tudo isto se esgotará em breve.
E depois? De que vamos falar? É urgente encontrar um novo escândalo que alimente o povo pois as audiências da Casa dos Segredos revelam que já é insuficiente. E o futebol (com excepção para semanas como esta em que existem competições europeias) acontece apenas ao “fim-de-semana”. Por isso, ou soltam o Sócrates para criar uma onda de indignação ou encontra-se outro escândalo semelhante para que o povo se mantenha saciado.
Acho importante não nos distrairmos com o acessório e determo-nos no essencial: Pouco me importa como foi detido...couldn´t care less...importa-me porque foi detido, importa-me que foi detido, importa-me que está em prisão preventiva, importa-me que vá a julgamento e importa-me que a justiça aconteça, e não é agora que ela está a contecer que me vou deter no acessório, não pode ser preso por ter cão e preso por não ter. Espero que esta seja apenas a ponta do iceberg e que muitas outras detenções se sigam. Espero que esta seja uma oportunidade aproveitada por todos para mudar. Que seja o começo do fim de um regime ...do statos quo do "quem pode e manda" e que a nossa jovem democracia dê provas de estar viva e pronta a deitar fora vicios que estavam instalados e já eram aceites como normais por todos nós. Espero que este seja o principio do fim e a oportunidade de um novo começo....quero acreditar.
ResponderEliminarGostava era que outros como ele fossem também para Évora. Isso é que era. Também quero acreditar.
EliminarSim, estou para ver qual é o que se segue - não sei se será a questão das farmácias... talvez não seja tão forte para ofuscar a questão Sócrates...
ResponderEliminarE eu fui das que não estive "pregada" aos telejornais a ver quais seriam as medidas de coacção (mas devo ter sido a excepção.
As pessoas querem lá saber dessas coisas. Querem é um político preso. Isso chega! Como foi preso ontem, acabou tudo :)
EliminarEu só espero: que isto não seja só fogo de vista. A ser culpado que cumpra a pena devida (e não que esteja cá fora ao fim de uns meses porque já terá cumprido tudo - caso se comprove que seja culpado).
EliminarE que, como referes no teu comentário para a Suricate... eu também desejo que outros tantos políticos e não só, lhe sigam o caminho: de serem julgados pelo que fazem!
Se ficar lá até Março de 2018, sai logo. Espero é que isto seja o início de uma limpeza.
EliminarTem de se arranjar outro, e urgentemente, é que este já dura há alguns dias, está a ficar velho, lol
ResponderEliminarAgora é a parte das visitas.
EliminarTambém fui das que aguentou ontem estoicamente pela notícia das medidas de coacção aplicadas. Sou apologista de que quem comete um crime, deverá pagar por ele, e se a nossa moldura penal é esta, temos que a aceitar e respeitar.
ResponderEliminarExiste muita agitação em torno da questão de como foi detido, das circunstâncias que terão levado à medida da prisão preventiva...não escondo as minhas dúvidas face a outras pessoas que, assim sendo, deveriam ter sido sujeitas às mesmas - nomeadamente Ricardo Salgado.
Veremos os desenvolvimentos deste sururu.
O Salgado pagou três milhões de euros para não ficar detido. Vejo a detenção apenas como forma de evitar a contaminação do processo. De resto, não encontro mais nenhuma possibilidade.
EliminarEu lamento e tenho vergonha que uma figura que foi primeiro-ministro tivesse ido longe de mais, mas quero pague bem pago e que a JUSTIÇA actue da mesma forma com outros casos que nós todos conhecemos e que não podem ficar impunes.
ResponderEliminarMas também lamento o "estardalhaço" feito pela comunicação social, como é habitual, mas eu não gosto.
Se errou, tem de pagar por isso. Mas não deve ser feito dele um exemplo que resolve tudo. Porque devia ter a companhia de muitos outros.
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