20.3.17

os anos mudam. os pais não

Ontem celebrou-se o Dia do Pai. E a ideia que tenho é a de que os anos vão passando mas os pais permanecem iguais. Pelo menos no que diz respeito à imagem que é criada sobre os mesmos. No modo como são vistos pelas pessoas, pela sociedade. E neste sentido os pais ainda são vistos como os brincalhões.

Muitas pessoas, quando desafiadas a comentar as memórias que têm dos pais na infância, referem as brincadeiras dos pais. O universo do pai acaba quase sempre nas brincadeiras. Diversos momentos divertidos acabam por ser quase sempre imediatamente associados aos pais. Mais do que às mães. O que não implica que as mães não sejam tão ou mais brincalhonas do que os pais. Apenas existe uma rápida associação a eles.

E o mesmo se aplica à educação mais rígida. Quando este é o tema também se associa a rigidez aos pais. Existe a ideia de que as mães são mais protectoras e mais compreensivas e que os pais são mais duros e menos liberais. Mais uma vez, não é uma equação matemática. Nem todos os pais se enquadram no que mencionei, tal como nem todas as mães serão iguais.

Mas os anos vão passando e as ideias associadas aos pais e às mães acabam por manter-se iguais. As pessoas, pelo menos na sua maioria, continuam a olhar para o pai como o brincalhão que é bastante duro em determinados momentos. E a mãe continua a ser a protectora e o refúgio dos filhos em determinados momentos mais complicados.

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