Costumo usar roupa interior azul na passagem de ano. Algo
que se veste depressa. Brindo com champanhe. Apesar de não ser uma das minhas
bebidas de eleição, bebo com facilidade. Não dispenso os beijos da pessoa
amada. Quantos mais, melhor. Já fiz barulho com tampas de panelas. Algo muito
fácil. Não me recordo se já estive em cima de um banco ou se já tive dinheiro
no bolso. Não sei se já mergulhei no primeiro dia do ano e não estou recordado de contar as doze badaladas com o pé direito a bater no chão.
Tirando isto, existem as doze passas. E os doze desejos, um
por cada uma que se come. Tiro o meu chapéu a quem come as doze passas de uma
vez. Tiro também o meu chapéu a quem come uma a uma depressa. Para mim, comer
as doze passas é a tradição menos fácil desta noite. Já as pessoas estão a
dormir e ainda estou a comer passas e a pedir desejos. É algo que me custa
comer.
Por isso, está na hora de começar a comer as passas. Estou a
brincar mas caso não estivesse e se as começasse a comer neste momento, aposto que
quando chegassem as doze badaladas ainda estaria de volta delas. Uma das
últimas resoluções deste ano é comer as doze passas depressa. Este ano é que é.
Já agora, BOM ANO para todos e não se esqueçam da roupa interior azul.
,Feliz 2015.
ResponderEliminarBom ano!
EliminarNão ligo nada às tradições da passagem de ano, de contrário, teria uma coleção de cuecas azuis...
ResponderEliminarQuanto às passas, não consigo comê-las, detesto mesmo.
Este ano comi todas de uma vez e depressa :)
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