Longe vão os tempos em que aqueles momentos em que um agente da Polícia de Segurança Pública falava à Comunicação Social eram rapidamente transformados num momento de humor. Quer fosse pela imagem do agente, rapidamente associada a todos os agentes, quer fosse pelo discurso. Ficava a ideia de que a comunicação, que acaba por ser a ligação com as pessoas, era relegada para segundo plano. Era algo sem interesse aparente.
Mas tudo mudou. E muito. Actualmente a PSP é um exemplo no que diz respeito ao uso das redes sociais para comunicar com os cidadãos, ao mesmo tempo em que alerta as pessoas para diversas situações que eventualmente passariam despercebidas às pessoas. Além disso, os agentes já não têm aquela imagem com que as pessoas costumavam brincar. E ainda bem que assim é.
Se a página de Facebook é um excelente exemplo do bom uso que pode ser dado a uma rede social, os sub-comissários Sílvia Caçador e Hugo Abreu são bons exemplos desta nova onda de agentes de autoridade que conseguem cativar as pessoas. É certo que isso está quase sempre associado à imagem. Muitas pessoas vão dizer que só reparam neles porque são considerados bonitos e atraentes. Algo com que discordo.
E acho que a PSP está no bom caminho com a forma como lida com a comunicação e a presença nas redes sociais. A única coisa que alterava, apesar de compreender, é o discurso que ainda vão tendo, com recurso a palavras que fazem parte do vocabulário dos agentes mas que raramente são utilizadas pelas pessoas diariamente. Só falta que o discurso seja adaptado para que tudo seja ainda melhor.
Sem dúvida! Longe vão os tempos do ar desleixado, do bigode repolhudo e do discurso atabalhoado que, tantas vezes, nos fazia sentir vergonha alheia. O que é muito bom sinal.
ResponderEliminarAgora, o "indivíduo", a "viatura", a "ocorrência" vamos ter que gramar! Afinal, é terminologia técnica, há que respeitá-la em qualquer profissão.
A terminologia técnica é a única coisa que alterava mas compreendo que assim seja ;)
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