Ontem estava à conversa com um amigo de infância. Um daqueles com quem não é preciso estar todos os dias para que a amizade se mantenha ou para que existam cobranças. Conversa puxa conversa e acabamos a falar das carreiras e do que fazemos. Até que olha para mim e diz “não podes fazer nada disso. Tu és o puto de sempre”, brincou. Isto para fazer alusão aquilo que éramos em adolescentes, nos tempos de escola.
Para o João o tempo não passou por nós. Continuamos a ser os putos da escola – independentemente das carreiras que seguimos e daquilo que temos vindo a construir – que por acaso se encontraram ontem num espaço de um outro amigo dos tempos da escola. E a amizade é mesmo isto. Esta é uma das muitas formas de definir uma verdadeira amizade. Parece que o tempo não passa. Parece que nada muda, apesar de tanta coisa ser diferente na vida de cada um.
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