Há quem esteja a olhar para George Clooney e Brad Pitt como uma espécie de heróis do cinema. Tudo porque os actores decidiram recusar os aliciantes milhões dos serviços de streaming para que o próximo filme possa chegar às salas de cinema. Clooney revelou, em entrevista à Deadline, que a dupla declinou um generoso contrato de exclusividade para que a longa-metragem seja lançada à moda antiga.
A longa-metragem em questão ainda não tem nome e será realizada por Jon Watts. Este será também o quinto filme que os dois amigos vão trabalhar juntos. Algo que já tinha acontecido na trilogia Oceans’s (2001, 2004 e 2007) e Destruir Depois de Ler (2008). “Gostaria de acreditar – e ainda acredito – que há uma forma de os filmes grandes sobreviverem nos cinemas”, disse Geroge Clooney, de 60 anos.
“Acho que há uma forma de todos coexistirmos”
Ainda assim, o actor é da opinião de que os serviços de streaming conseguem ter uma influência positiva, especialmente em produções menores. Que cada vez têm maior dificuldade em cativar os interesse dos estúdios. “Era difícil fazer esse tipo de filme, mas havia alguns pequenos estúdios independentes em que poderia fazer essas coisas. Os streamings meio que assumiram isso. E assim, a boa notícia é que ainda há uma maneira de fazer esse tipo de filme”, refere.
Foi então que o ator revelou que a dupla teve uma proposta “muito alta” para lançar o filme com exclusividade para um serviço de streaming. Algo que foi recusado. “Dissemos que gostaríamos de ganhar menos [dinheiro] desde que pudéssemos garantir que teríamos um lançamento nos cinemas, e eles disseram ‘ótimo’. Então, acho que há uma forma de todos coexistirmos”, termina.
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