As limitações são muitas, mas em tempo de pandemia o desporto mundial continua a decorrer. O que faz com que as equipas façam os possíveis para manter a covid-19 afastada das suas instalações. Da NBA chega uma estratégia que envolve cães como medida preventiva contra o novo coronavírus. Numa altura em que os jogos do principal campeonato de basquetebol do mundo passaram a contar com número limitado de espectadores, os Miami Heat estão a recorrer a cães para detetar a presença do vírus nos adeptos.
Não fiques a pensar que se trata de um qualquer amigo de quatro patas. São cães treinados especificamente para esta finalidade. É certo que ainda não existem dados científicos que comprovem a total eficiência deste método, o que não impede a estratégia dos Miami Heat. Adeptos, convidados e funcionários têm de ser testados pelas narinas dos cães antes de terem acesso ao pavilhão. O clube fez ainda saber que realizou testes, a uma pequena escala, que correram muito bem. “Aprendemos muito nesse período”, explica, em declarações à CNN, Mathew Jafarian, vice-presidente executivo para a área de negócios e estratégia dos Miami Heat.
Aeroporto de Helsínquia usa a mesma estratégia
O processo é bastante simples e rápido. As pessoas devem permanecer numa fila, de mãos abertas. Os cães passam por todas as pessoas e se não pararem, tudo está bem. Caso o canídeo se sente junto a alguém, é sinal que foi detectado um caso de possível contágio. Esta é apenas mais uma estratégia adaptada pela equipa. Que também obriga o uso de máscara no interior, distanciamento entre pessoas nas bancadas e a proibição de ingestão de comida e bebidas no interior do pavilhão.
De acordo com vários especialistas, a capacidade de os cães detectarem a presença da covid-19 no suor humano tem apresentado resultados promissores. “É uma experiência tão recente que ainda não é possível determinar se é realmente eficiente. Não é ainda possível ter a certeza que os cães conseguem identificar estes tipos de vírus”, explica Douglas Kratt, presidente da Associação norte-americana de Veterinários. França e Inglaterra estão a desenvolver estudos relacionados com esta estratégia. Que também já está em funcionamento no Aeroporto de Helsínquia, na Finlândia, desde Setembro do ano passado.
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