Em 2013 chegou às salas de cinema Uma História de Amor. Neste filme, Theodore (interpretado por Joaquin Phoenix) é um escritor solitário que acaba por se apaixonar por Samantha, uma assistente de voz, desempenhada por Scarlett Johansson. Pois bem, este é um daqueles casos em que a realidade imita a ficção. E é aqui que entra a Amazon e a Alexa.
Um estudo desenvolvido pela empresa We Vibe, que se dedica à venda online de brinquedos sexuais, revelou algo curioso. 14% dos 1000 utilizadores que fizeram parte do estudo assumiu ter sentido uma atracção por Alexa. Que não é mais do que um dispositivo controlado por voz da Amazon. Todos aqueles que revelaram esta atracção são utilizadores do sexo masculino.
Estudo revela que homens sentem atração pela assistente de voz da Amazon
Ainda assim, deve ser feita uma ressalva. É que o público alvo deste estudo tem, ou já teria, interesse neste tipo de produtos. O que significa que um estudo que conta com pessoas que tenham uma maior proximidade com gadgets, independentemente de serem eróticos ou não, poderá apresentar resultados diferentes. Porém, é igualmente uma realidade que a pandemia de coronavírus deixou as pessoas com maiores carências afectivas. Isto é comprovado através de diversos estudos. Que mostram uma procura muito maior de aplicações destinadas ao encontro de um par romântico.
Voltando a Alexa, esta foi desenvolvida em 2014. Tendo sido lançada em conjunto com a coluna inteligente Echo. Trata-se de uma assistente de voz controlada com recurso a inteligência artificial. Ou seja, é em tudo semelhante à famosa Siri, que pode ser encontrada em iPhones e iPads. Alexa nunca será uma pessoa real, ainda que seja feita por pessoas reais. Este tipo de serviços deu também origem a polémicas. Tanto a Amazon como a Apple foram acusadas de utilizar dados captados pelos assistentes de modo a melhorar os serviços de voz.
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