O milionário contrato que Lionel Messi assinou com o Barcelona em 2017 continua nas bocas do mundo. Primeiro, o El Mundo deu eco aos mais de 555 milhões que o clube catalão terá de pagar ao capitão de equipa até ao final desta época. Realçando que mais de 90% do valor já está pago e que se trata de algo que tem um duro peso nas finanças do clube. Mas as informações não se ficam por aqui.
O Barcelona já fez saber que não divulgou o contrato e promete processar a publicação de modo a descobrir quem terá feito chegar o documento ao El Mundo. Também Messi deu ordem aos advogados para avançarem com processos. Enquanto isto, o periódico espanhol continua a divulgar mais detalhes do contrato. Agora, o destaque vai para as cláusulas que constam no documento. E se umas são consideradas normais, outras ganham contornos mais estranhos.
Messi obrigado a integrar-se na cultura catalã
Uma das exigências do Barcelona é que Lionel Messi “se integre na sociedade e na cultura catalã”. Aliás, é exigido que o argentino dê “o máximo esforço” para se integrar na sociedade. Fala-se mesmo em aulas para aprender catalão. O camisola 10 aceitou sem qualquer problema. Mas exigiu uma cláusula que refere que em caso de independência da Catalunha possa abandonar o clube sem qualquer compensação financeira para o Barcelona.
Jogador proibido de andar de mota e de conduzir alcoolizado
Os dados não se ficam por aqui. A Messi é exigido que tenha uma vida regrada. Porque “deve manter a condição física e desportiva o mais elevada possível para o ótimo cumprimento dos objetivos do contrato”, pode ler-se. Como tal, é obrigatória “uma conduta pessoal e ritmo de vida adequadas”. Existem também diversas proibições no documento. Como é o caso da “condução esporádica ou não de motos e motos aquáticas”. “Parapentes, esqui, escalada ou equivalentes” também estão proibidos. Além disso, o jogador não pode “conduzir veículos motorizados com uma taxa de álcool superior à permitida.” O camisola 10 também não pode “incorrer em doping e na administração ou venda de substâncias incompatíveis com a prática de futebol profissional.”
Capitão proibido de falar mal do clube nas redes sociais
O astro argentino tem ainda mais uma proibição. Que por acaso já desrespeitou em várias ocasiões. Esta diz respeito à impossibilidade de falar mal do Barcelona, ou membros da estrutura, nas redes sociais. “O jogador obriga-se a não utilizar as redes sociais durante o tempo em que esteja debaixo da disciplina do clube, e em especial, sem carácter limitativo, durante os jogos, treinos e concentrações. Da mesma forma, obriga-se a não difundir através das redes sociais informação, comentários, vídeos, fotografias, etc., (...) que podem minar a sua imagem pública, a de outros jogadores, membros do staff técnico, direção e empregados do clube”, pode ler-se.
Por fim, Lionel Messi tem ainda direito a um bónus de 1,1 milhões de euros caso dispute 60% dos encontros da época. No seu caso, bastam 45 minutos para que conte como jogo disputado. Caso não possa jogar por lesão, as partidas ausentes contam à mesma como jogos disputados.
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