Brian Warner, que o mundo conhece como Marilyn Manson, está a ser acusado de violação por parte de várias mulheres. O rosto mais visível destas acusações é o de Evan Rachel Wood. A actriz, de 33 anos, que chegou a estar noiva do artista com quem manteve um relacionamento entre 2006 e 2010, há três anos que relatava abusos. Tendo agora vindo a público revelar o nome do agressor. Mais quatro mulheres acabaram por fazer o mesmo.
“O nome do meu agressor é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson”, começa por escrever nas redes sociais. “Começou quando eu era adolescente e abusou terrivelmente de mim, durante anos. Fui submetida a uma lavagem cerebral e manipulada até à submissão. Cansei-me de viver com medo de retaliação, calúnia ou chantagem”, prossegue. “Estou aqui para expor este homem perigoso e chamar a atenção para a indústria permissiva por detrás, antes que ele destrua mais vidas. Estou com as muitas vítimas que não ficarão mais em silêncio”, termina.
“Cansei-me de viver com medo de retaliação, calúnia ou chantagem”
Estes relatos fizeram com que a editora de Marilyn Manson decidisse abandonar o cantor, de 52 anos. A Loma Vista Recordings deixará de promover We Are Chaos, o álbum mais recente do artista. Acabam também as colaborações para projectos futuros. “À luz das alegações perturbadoras de Evan Rachel Wood e outras mulheres que revelam que Marilyn Manson é o seu abusador, a Loma Vista deixará de promover o álbum atual, com efeito imediato. Devido a estes desenvolvimentos preocupantes, também decidimos não trabalhar com Marilyn Manson em qualquer projeto futuro”, pode ler-se num comunicado.
“A minha arte e a minha vida há muito que são ímanes de controvérsia”
Marilyn Manson, que em 2009 chegou a dizer publicamente que tinha “todos os dias a fantasia de pulverizar” o crânio de Evan Rache Wood “com um martelo” recorreu às redes sociais para se defender das acusações. “Obviamente, a minha arte e a minha vida há muito que são ímanes de controvérsia, mas estas recentes queixas sobre mim são uma horrível distorção da realidade”, começa por escrever. “As minhas relações íntimas sempre foram inteiramente consensuais com parceiras com uma mente parecida com a minha. Independentemente de como – e porquê - outros querem agora mal interpretar o passado, esta é a verdade”, conclui.
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