Edward Norton é um dos actores que admiro. E a carreira que tem construído fala por si. Sendo que também gosto do facto de não ser uma “estrela” de Hollywood. Entre os filmes que já fez tenho de destacar América Proibida. Um grande filme de 1998, que sofreu várias edições e cortes antes de receber o ok para a estreia. Mas este filme poderia não ter contado com Edward Norton. Isto porque o actor não queria entrar no mesmo.
Vamos recuar um pouco no tempo. Edward Norton faz a estreia em Hollywood em 1996. Nesse ano brilha ao lado de Richard Gere em A Raiz do Medo. Foi tão brilhante que foi nomeado para o Óscar de Melhor Actor Secundário. Dois anos depois estreia Larry Flint, em que Norton dá vida a um advogado. Nesta altura, o actor só queria trabalhar com Francis Ford Coppola, independentemente do projecto que o realizador fosse fazer.
Que neste caso seria O Poder da Justiça. Edward Norton queria entrar neste filme, pouco se importando com o facto de dar vida novamente a um advogado. Curiosamente, foi Coppola quem o convenceu a aceitar América Proibida. E quem o conta é o actor, numa entrevista a Joe Rogan durante o Joe Rogan Experience. “Deves fazer isto [América Proibida]. Deves fazê-lo imediatamente”, recorda Edward Norton. “Se fizeres isto agora, eles nunca saberão o que fazer contigo e nunca te poderão colocar numa caixa”, aconselhou o realizador.
Mais uma prestação brilhante naquele que foi um dos filmes do ano. Tanto que foi nomeado para o Óscar de Melhor Actor Principal. Quanto ao outro papel, acabou por ser desempenhado por Matt Damon. Mantendo a conversa nos óscares, Edward Norton só voltou a ser nomeado em 2015. Novamente para Melhor Actor Secundário com a prestação em Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância). Pelo meio ficam grandes filmes, como é o caso de Sem Saída (2001).
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