Uma humorista decide gozar com o presidente do seu país. Isto passou-se nos Estados Unidos da América. A humorista é Kathy Griffin e o presidente Donald Trump. Mas não está em causa nenhuma das pessoas. Mas a situação em si. A humorista acho que seria engraçado aparecer numa imagem em que parece ter a cabeça do presidente do seu país na mão. Ao estilo de um terrorista que exibe uma cabeça decapitada.
O que poderia ser um tiro nos pés é algo que provavelmente estragou a carreira desta pessoa. Que agora vem chorar. E que decide culpar Donald Trump pelo que lhe está a acontecer. Sendo que vai mais longe. A culpa não é só do presidente. Tudo acontece porque ela é mulher. Pois, segundo defende, se fosse um homem nada teria acontecido.
Isto é simplesmente... errado. Para não escolher outra palavra. Aquela mulher gozou, com difusão nacional, com o seu presidente. Sim, porque não existe essa coisa do “não é meu presidente porque não votei nele”. E o humor atingiu um nível muito baixo nos moldes em que foi feito. A gravidade está toda aqui. Não está no facto de ser mulher. Nem no presidente. Que critica todos aqueles que gozam consigo, sejam eles homens ou mulheres.
Transformar este triste episódio num ataque às mulheres é injusto. Sobretudo para todas as mulheres que dão a cara por lutas e injustiças com que se debatem diariamente. Sacudir a fatia maior de culpa para os outros é uma boa manobra de diversão. Que não faz sentido. O grande erro partiu de Kathy Griffin. E seria igualmente grave se fosse John Griffin. O desfecho seria o mesmo.
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