Num passado cada vez mais distante (mas sempre presente na minha memória) o meu pai apanhou um susto de saúde. Relacionado com o coração. Desde então, e mesmo antes dessa altura, que insisto com ele para fazer desporto. Nada de muito puxado. Umas caminhadas à beira-rio. Porque sei que é algo que lhe faz bem.
Volta e meio insisto no assunto. E o meu pai tem sempre uma desculpa como resposta. E lá vou insistindo. Sempre na esperança de que me responda “sim, tenho ido andar”. Num destes dias estava a falar com a minha mãe, que me contou que têm ido andar diariamente. “Ainda não falhámos um dia esta semana”, disse-me.
Aquilo foi música para os meus ouvidos. É como se tivesse recebido um prémio. É uma das melhores sensações que poderia ter. Uma das melhores coisas que poderia ouvir. Agora é esperar que o exercício tenha continuidade. E é também altura de centrar a minha atenção em alguém que também precisa de um pequeno empurrão. Sim, tu mesmo que está a ler este texto.
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