Em tempos - ainda no ano passado - apareceu uma cadela abandonada no meu local de trabalho. Dia após dia lá estava no parque de estacionamento da empresa. Criei empatia com a cadela - que baptizei de Jane Doe, sendo que também lhe chamam Matilde - e desde então que a alimento. O encanto pela cadela alastrou-se a outras pessoas e arranjou-se uma grande casa para ela. Opção que preferi mil vezes quando comparado com a entregar a um canil.
Desde então que a Jane é alimentada. Até já se pagou a uma veterinária para ir fazer uma visita à Jane. Que neste momento está desparasitada e vacinada (e chipada, creio). A Jane passou a ser de todos nós. É uma mascote da empresa. Até que um dia apareceu um cão que não largava a Jane. Não tenho jeito para acertar nos cinco números e nas duas estrelas do Euromilhões, mas rapidamente percebi que a minha amiga estava prenha. Na altura do parto, a Jane enfiou-se num sítio onde sabia que ninguém conseguiria mexer nos filhotes.
E assim foi. Agora, (mais ou menos) um mês depois, os filhotes da Jane - dois cães e uma cadela - já andam à solta no parque de estacionamento. Já se metem com todas as pessoas, que também os adoptaram, tal como aconteceu com a mãe. A diferença é que o objectivo é que alguém fique com os pequeninos. Porque podem ter uma vida muito melhor do que têm ali. Mas até para nascer é preciso ter sorte.
Diversas pessoas revelaram interesse em adoptar os animais, mas ficaram-se pelas palavras. Agora parece ser de vez. Os dois meninos já têm interessados e em breve vão para as suas famílias (de confiança). Sobra a menina. Que é um amor, que é a única castanha e que só quer brincadeira e mimos. É caso para dizer que ser fêmea não é nada fácil. Porque as pessoas tendem a querer os meninos. Dão-lhes prioridade.
Nesse sentido, publico este texto. Caso alguém (adopção responsável) esteja interessado em adoptar a filha da Jane, poderá enviar-me um email ou mensagem pelo facebook do blogue. Posso dar mais informações e até podemos combinar uma visita para conhecerem a ninhada. Acrescento que o porte será grande. Obrigado desde já pela ajuda. Vamos ajudar a menina a encontrar uma família. Uma que lhe dê ainda mais amor do que todos nós damos no nosso trabalho.
Olá :)
ResponderEliminarA causa animal diz-me muito, e também por isso adorei que tenham ficado com a Matilde/ Jane como animal comunitário. Foi uma pena não se terem lembrado de a esterilizar.
Já está a ser tratado e já foram todos adoptados :)
EliminarPosso-lhe sugerir que os "donos comunitários" façam mais um esforçozinho - e mandem esterilizar a Jane ? Para ela, é um incomodo passageiro ; mas, se não o fizerem, daqui por uns tempos vão estar a braços com mais outra ninhada, e outra, e outra... o que será tb desgastante para a mãe, já não falando da dificuldade de conseguir adoptantes para as crianças :)
ResponderEliminarJá está a ser tratado ;)
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