Acordei com a notícia de um atentado terrorista em Manchester. Um cobarde homem bomba fez-se explodir num local onde pais esperavam pelas filhas (a maioria do público era feminina) que tinham ido ver um concerto de Ariana Grande. A vida de algumas pessoas, entre elas crianças que tinham ido ver alguém que admiram, acabou ali.
Compreendo poucas guerras. E em nenhuma delas aceito crianças como baixas aceitáveis. Quer seja num ataque de um homem bomba ou nrum ataque de um drone. As crianças não são, nem devem ser, arma de arremesso do que quer que seja.
Num outro registo, algumas pessoas decidiram gozar com a filha de Eduardo Beauté. Tudo por causa da roupa com que foi aos Globos de Ouro. Pouco me importa se a menina foi ou não bem vestida - e aos meus olhos foi mal vestida, mas de moda nada percebo - mas é apenas uma menina. Que não é figura pública. E que tem sido alvo de comentários muito feios por parte de pessoas que podiam escolher outros alvos.
É apenas uma menina. Igual a tantas outras Marias com as quais ninguém goza. Hoje ouvi isto: "é preta e filha adoptiva de um paneleiro. Se fosse branca, loura, filha de alguém mais importante e estivesse vestida de princesa já ninguém gozava".
Não sei se será assim. Mas não deve andar muito longe da verdade. Só sei que aquelas crianças não mereciam ser vítimas de uma guerra que não escolheram. Tal como a filha de Beauté não deveria ser vítima de uma guerra estupida que serve para se ter mais uns gostos aqui e ali.
Mais uma vez um texto muito bom, amigo.
ResponderEliminarEstou consigo. As crianças deveriam ser preservadas de todas estas guerras. Mas infelizmente estão quase sempre na linha da frente nas vitimas.
Não vi os Globos de ouro, pelo que não vi a menina em questão. O que me aflige é que em pleno século XXI, a humanidade ainda esteja ciente de que o que diferencia um ser humano de outro, são as suas ações, e não a cor da pele, o credo religioso, ou a opção sexual?
Um abraço
Existem pessoas com mentes que conseguem ser muito assustadoras.
EliminarAbraço
"O Mundo é das crianças."
ResponderEliminarNão, não é. De todo. E devia!
Pois devia...
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