10.7.15

é o que há cá. é o que se arranja

Este ano estava decidido a ir ao Nos Alive. Já tinha dito à minha mulher que deste ano não passava, sobretudo pelo extraordinário cartaz do festival. Apetece-me devorar o cardápio do certame de ponta a ponta, com especial incidência nos Muse. Porém, o tendão de Aquiles da perna direita trocou-me as voltas e transformou a ida ao festival numa missão digna de Tom Cruise num qualquer filme Missão Impossível. Como o risco era muito grande seria loucura da minha parte ir para o recinto de um festival, mesmo com a bota walker, neste estado. Posto isto, a opção natural e lógica foi não ir.

Como não sou de ficar a carpir mágoas decidi, à boleia da RTP, trazer o Nos Alive até mim. É aquela máxima de que quem não tem cão caça com gato. Neste caso, como não tenho cão nem gato decidi caçar com Legos, mais especificamente com as suas minifigures. Juntei uns quantos amigos, leia-se bonecos, e transformei parte da minha sala no recinto dos Nos Alive, no Passeio Marítimo de Algés. É o que há cá. E não é nada mau pois nem se paga bilhete. Agora é desfrutar dos espectáculos.

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