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9.8.21

estas são as comidas mais difíceis de reproduzir em casa

Sejamos sinceros. Quase todas as pessoas tentam reproduzir em casa os pratos preferidos daquele restaurante de eleição. Ou mesmo as comidas mais famosas de determinados países. E se existem coisas que até são fáceis, outras podem ser quase uma missão impossível. E um estudo recente dá a conhecer quais as cozinhas que mais dificilmente se reproduzem em casa. 

  

O estudo, que contou com 2000 adultos britânicos, veio dar a conhecer qual o tipo de comida que as pessoas têm maior dificuldade em confecionar na sua casa. O trabalho foi encomendado pela Tilda e destacou a comida indiana. Que é considerada a mais complicada. Segue-se a chinesa e, para fechar o pódio, a italiana. Numa lista com vinte países, não existe qualquer menção a Portugal. O que significa que a nossa comida é reproduzida facilmente pelos britânicos ou que não a tentam fazer em casa. 

 

Lista dos 20 tipos de comida mais difíceis de reproduzir em casa 

 

20 – Alemã 

19 – Australiana 

18 – Mediterrânea 

17 – Coreana 

16 – Libanesa 

15 – Norte-americana 

14 – Turca 

13 – Húngara  

12 – Caribenha 

11 – Mexicana 

10 – Japonesa 

9 – Marroquina 

8 – Francesa 

7 – Grega 

6 – Tailandesa 

5 – Inglesa 

4 – Espanhola 

3 – Italiana 

2 – Chinesa 

1 – Indiana 

10.11.14

a interstellar de john legend à mesa do honorato

Sábado foi dia de experiência tripla. Cinema, gastronomia e música. Não faltou nada naquilo que considero um dia perfeito e que decido aqui partilhar. Até porque duas das experiências ainda podem ser repetidas. Quanto à outra... também é possível mas envolve uma viagem a um qualquer sítio longe de Portugal. E, nada melhor do que seguir a sequência cronológica das mesmas.

Há muito que desejava ver Interstellar, o mais recente filme de Christopher Nolan que conta com o oscarizado Matthew McConaughey no principal papel. A forma como o filme foi publicitado foi algo que me prendeu desde o primeiro momento. Ao todo, são quase três horas de filme e gostei do que vi mas entendo que é um filme de que não é fácil gostar. Nem todas as pessoas vão ficar encantadas com a aventura de um piloto que tem como missão salvar a humanidade, descobrindo um planeta onde o que resta da população da Terra possa instalar-se e ter um recomeço.

Acho que o tipo de história – ficção científica – poderá afastar muitas pessoas. Mas resumir este filme a isso é um erro. Através da simplicidade, Nolan faz com que cada uma das pessoas sinta que faz parte da exploração liderada por Cooper (Matthew McConaughey). Além disso, é um filme que nos faz pensar e que também apela aos sentimentos de cada um através de vários fragmentos da história central. E o melhor cartão de visita que este filme pode ter é recorrer às pessoas que trabalham com Nolan e estão encarregues dos efeitos especiais. E estes dizem que utilizam mais efeitos especiais em filmes românticos do que nos filmes de Nolan. Esta realidade acaba por fazer a diferença e conquistar o público. Isto sem esquecer a simplicidade. Neste filme fica provado que não são necessárias aeronaves cheias de truques e outras coisas para fazer um grande filme de ficção científica. Falar de Matthew McConaughey também é pouco. Anne Hathaway, Jessica Chastain, Michael Cane, Matt Damon e Casey Affleck também têm prestações condicentes com a qualidade do filme.

Da sala de cinema salto para a mesa do Honorato Hamburgueres Artesanais. Para primeira experiência nesta casa, optei pelo espaço do Príncipe Real, em Lisboa. Não dou prioridade ao espaço onde como. Ou seja, não deixo de comer num local onde a comida é boa por causa do espaço. Mas, neste caso, os olhos também comem. Assim que se entra na hamburgueria fica-se conquistado com o espaço. A isto junta-se um atendimento eficiente e simpático. Fiquei fã dos mata-bixo que são servidos de entrada. E do hambúrguer X-Tudo que não precisa de descrição pois o nome fala por si. Agrada-me que cada vez mais existam mais casas destas. O preço é quase igual ao que se gasta numa qualquer cadeia fast-food e a comida fala por si.

De barriga cheia, rumei à Meo Arena para um concerto que há muito esperava. Tratava-se de mais uma paragem da All of Me Tour de John Legend, um dos meus cantores de eleição. Antes de falar do concerto acústico enalteço a pontualidade do artista. O concerto estava marcado para as 21 horas e às 21h13 entrava em palco. Algo que levou algumas pessoas (os lugares eram quase todos marcados e todos sentados) a perder quatro ou cinco músicas. Se todos fossem assim, as pessoas habituavam-se a estar a horas nos locais.

John Legend esteve pouco menos de duas horas em palco. O que pode parecer pouco tempo foi mais do que suficiente para cantar 19 temas, onde não faltaram os seus maiores sucessos, entre eles All of Me, a música cantada no encore e que fechou o concerto. Este tempo deu ainda para um momento em que tocou piano ao mesmo tempo que falou do seu percurso musical. E para outro semelhante, que foi uma espécie de separador que dividiu o concerto em dois. Quem tivesse visto o alinhamento da tour, sabia que era assim que ia acontecer.

O tempo que esteve em palco deu para tudo isto e também para interagir com o público (que quase lotou a Meo Arena) porque John Legend aproveitou cada segundo. Esquecendo as pausas de que falei, o tempo foi todo passado a cantar. Não existiam truques para entreter o público. Por exemplo, tendo como termo de comparação o concerto de Beyoncé, este foi muito melhor. Beyoncé não cantou as músicas todas na sua totalidade. Algumas tinham uma espécie de versão mais curta. Além disso, cerca de metade (ou mais) do tempo em palco foi passado com os bailarinos a entreter o público. Ou seja, foi um grande espectáculo mas um fraco concerto (o que é pena). Neste caso, e não esquecendo que se trata de uma tour acústica (como adoro isto) foi um excepcional concerto. Tendo em conta que as pessoas pagam bilhete para ouvir cantar e não para ver dançar, melhor era impossível. Mais uma vez fica provado que a simplicidade conquista tanto ou mais do que o tamanho gigante do que quer que seja.

Uma das coisas que mais gosto num concerto é quando a voz é igual à que conheço e que poderá estar mais mexida do que a cara da pessoa com mais plásticas no mundo. O concerto provou que John Legend é um talento único com uma voz mágica que encanta qualquer pessoa. E isto apenas com 35 anos. O facto de ser um concerto acústico deu para ouvir vários temas numa versão diferente do habitual. Mais do que os grandes sucessos recentes, como You and I e All of Me, para mim John Legend é Ordinary People. Mesmo assim, a destacar uma música, será esta:


"We'll rendezvous out on the fire escape
I'd like to set off an alarm today
The love emergency don't make me wait
Just follow I'll lead you
I urgently need you"

Como tinha dito no início, duas destas experiências são repetidas com extrema facilidade. Interstellar acabou de chegar aos cinemas e aconselho que seja visto no cinema e revisto em casa. Existem também diversas casas Honorato espalhadas por Lisboa o que faz com que seja fácil ter uma experiência gastronómica deliciosa. Quanto a John Legend, os próximos concertos são na África do Sul, no Zimbábue e no Dubai. E posso garantir que valem a viagem.