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21.4.16

esta é a mulher mais bonita do mundo

Como manda a tradição a revista People voltou a atribuir o título de mulher mais bonita do mundo. E a vencedora deste ano foi Jennifer Aniston, actriz de 47 anos, que já tinha sido distinguida em 2004. “Ó meu Deus, foi um momento de grande, quase adolescente, entusiasmo”, foi o que disse à publicação quando soube que tinha sido eleita a mulher mais bonita do mundo, afirmando também que aprendeu a aceitar as mudanças do seu corpo ao longo dos anos.


Não sei se elegia Jennifer Aniston como mulher mais bonita do mundo. Aliás, sendo o tema beleza é praticamente impossível de chegar a um consenso daquela que é a mulher mais bonita. Mas acho que é uma boa opção. Trata-se de uma mulher muito bonita, elegante e com classe. E enalteço que a revista tenha uma mulher de 47 anos na capa (que curiosamente sucede a outra, Sandra Bullock, de 50) numa altura em que se debate tanto a beleza feminina.

28.1.16

a barbie ganhou uma beleza mais real

Em tempos existiu uma Barbie, a famosa boneca que foi criada há 57 anos. Agora existem 33 novas bonecas. São sete tons de pele, 22 cores de olhos e 24 penteados diferentes. E mesmo as caras são diferentes com narizes maiores ou mais pequenos e lábios mais grossos ou mais finos. E os corpos também são diferentes, naquela que é a grande novidade daquele que é um dos ícones mundiais de beleza. Existem mais altas, mais baixas, com mais anca e com menos anca. E os sapatos de salto alto passam a ter concorrentes como as sandálias e botas de cano alto.

Este tema pode ser visto como apenas uma aposta de marketing que tem por objectivo abranger um maior número de clientes. Percebe-se que vai muito além disso quando a boneca mais famosa do mundo consegue ser capa da prestigiada revista Time com uma citação onde se lê “podemos deixar de falar do meu corpo?”. A Mattel assume que esta aposta tem por objectivo oferecer ao seu público um vasto leque de ofertas que se enquadrem na forma como as crianças observam o mundo.

Mas aquilo que pode ser visto como uma atitude nobre representa igualmente um risco para a marca. Por exemplo, estas novas bonecas estão distribuídas por três tipos de corpo: petite, tall and curvy, que em português é qualquer coisa como pequena, alta e e curvilínea. A Mattel passou meses a tentar encontrar a melhor forma de traduzir os nomes para os diferentes países e o motivo é simples: como escolher nomes que não ofendam ninguém? Um missão quase impossível.

Além disto, a marca tem a noção de que muitas pessoas não vão fazer distinção entre as diferentes bonecas. Ou seja, muitas pessoas vão tentar vestir a roupa de uma Barbie original a uma curvy, tall ou petite. E isto vai provocar problemas e fará com que muitos clientes contactem a Mattel para perceber o motivo pelo qual as roupas não dão para todas as bonecas. Mesmo assim, considera que não poderia ficar fora desta “corrida”, até porque as vendas da boneca têm vindo a diminuir ao longo dos últimos anos. Por outro lado, a Mattel tem consciência de que aqueles que odeiam, acabam sempre por escolher esse caminho.

Esta mudança conseguiu recuperar o tema do “corpo real”. E as notícias em torno deste tema alimentam essa temática. Espalha-se a ideia de que a Barbie tem um corpo mais real. A própria capa da revista alimenta essa discussão quando se escolhe para citação uma espécie de desabafo da boneca que parece estar incomodada com as questões em torno da sua silhueta pouco real. A verdade é que as quatro Barbies são reais sendo que nenhuma é mais real do que a outra. Vão existir países onde existem mais mulheres parecidas com uma delas, outros com outra e por aí fora. Mas nenhuma é mais real do que as outras.

Ninguém pode negar que é positivo que a marca tenha uma maior oferta a nível de corpo, cor, cabelo, rosto e cor de olhos. É algo que permite chegar a mais clientes e agradar a mais pessoas. Mesmo aos fãs da boneca original que passam a ter mais opções para adquirir. Mas tenho a certeza de que nem todos vão ficar satisfeitos. Acredito que estas mudanças ainda vão dar que falar. Vão existir pessoas que vão falar mal das bonecas. Vai existir quem defenda que em vez de quatro modelos de corpo deveriam ser mais alguns. A título de curiosidade, estas novas bonecas vão estar à venda em Portugal a partir do final de Março com um preço aproximado de 9,99 euros.

14.1.16

bebe que ficas mais bonita

Há uma piada em torno da beleza que diz qualquer coisa como “não existem pessoas feias, tu é que ainda não bebeste o suficiente”. Mas ao que parece, isto tem um fundo de verdade. Parece que a beleza é realmente adulterada consoante a quantidade de álcool que as pessoas ingerem. E ao contrário do que as pessoas pensam não é necessário beber muito para que todas as pessoas que nos rodeiam fiquem mais bonitas aos nossos olhos.

Segundo um estudo levado a cabo pela Escola de Psicologia da Universidade de Bristol basta apenas um copo de vinho para que as outras pessoas fiquem mais atraentes para nós ou para que nos achem pessoas mais bonitas. Neste estudo participaram quatro dezenas de homens e mulheres que tinham como missão olhar para três imagens da mesma pessoa. A primeira era sem consumo de álcool. A segunda após a ingestão de 250 mililitros de vinho (um copo grande) e a terceira depois de beber 500 mililitros de vinho, cerca de dois terços de uma garrafa.

Curiosamente a foto em que a pessoa ficava menos atraente era a terceira. Quando a quantidade de vinho era muita a pessoa já não era atraente para as pessoas. Em segundo lugar ficou a foto que era observada sem consumo de álcool. E, por exclusão de partes, em primeiro a foto analisada depois do consumo de um copo de vinho. Ou seja, a beleza está associada a um copo de vinho!

30.11.15

as diferentes faces do erotismo e sensualidade

O mítico e afamado calendário Pirelli, que em 2016 terá a sua 43ª edição, é visto como um marco no que ao erotismo e sensualidade diz respeito. Ao longo destas mais de quatro décadas de existência já foram fotografadas diversas pessoas associadas a diferentes ideais de beleza, sensualidade e erotismo.

Numa época em que se debate como nunca a beleza e se separam as supostas mulheres reais, com curvas e gordurinhas, das supostas mulheres irreais, magras e com corpos trabalhados, escolhi quatro das fotos que foram apresentadas hoje e que constam no calendário de 2016. Acho que são bons exemplos de diferentes perspectivas de beleza, sensualidade e erotismo.

Serena Williams (Abril)

Amy Schumer (Dezembro)

Natalia Vodianova (Janeiro)

Yoko Ono (Outubro)

20.10.15

o james bond que vive em cada homem

Com o passar dos anos (e dos filmes) James Bond deixou de ser somente o agente secreto mais famoso do mundo. Nos dias que correm o personagem criado por Ian Fleming e que casou em Cascais é muito mais do que isso. Ou, dito de outra forma, existem muitas outras coisas associadas ao mítico 007. Bebidas, carros, roupas e acessórios, apenas para dar alguns exemplos, são coisas associadas ao agente que todos os homens sonham ser num dia.

Numa altura em que já estou em contagem decrescente para o 24º filme da maior saga cinematográfica de sempre (até porque fiquei um pouco desiludido com o último) começam a surgir diversas campanhas associadas a James Bond. Entre elas a da Gillette que decidiu recriar aquilo a que chamou de inspiradores Momentos Bond que estão presentes na vida de todos os homens.

Neste sentido, a Gillette juntou-se a Jany Temine, uma premiada designer que está por detrás de Skyfall e Spectre, os mais recentes filmes do agente secreto, para dar dicas de estilo aos homens de todo o mundo de modo a que se possam sentir confiantes e no seu melhor. Além disso, está também disponível um pack especial Spectre/Gillette Fusion ProGlide com Tecnologia FlexBall, que inclui uma máquina de gel, para que os homens experimentes um barbear digno do mais famoso agente secreto do mundo.



14.10.15

esta é a mulher mais sexy do mundo. concordas?

Não sou o maior fã de A Guerra dos Tronos. Aliás só recentemente vi os primeiros três episódios da série que tem conquistado fãs em todo o mundo e que tem arrecadado diversos galardões (bateu o recorde de conquista de Emmys). Como tal também não tenho um grande conhecimento em relação à carreira e vida de Emilia Clarke, actriz de 28 anos, que dá vida a Khaleesi, a rainha dos dragões, na série televisiva e que acaba de ser eleita pela revista Esquire a mulher mais sexy do mundo. Para assinalar o distinção foi efectauda, como é hábito na publicação, uma produção fotográfica.








"Amigável e feroz. Irmã mais nova e assassina. Estrela de cinema e a vizinha do lado.", é assim que a Esquire se refere a Emilia Clarke. Não sei quais os critérios para a eleição mas olhando para o passado acabam por ser mulheres que estão em alta por determinado motivo. Consigo pensar em diversas mulheres que poderiam estar na capa da revista (algumas delas já estiveram) mas se tiver em conta o momento e o actual relevo de Emilia Clarke - até pela sensualidade da sua personagem – considero que o título está bem entregue. Não posso deixar de salientar que fica muito melhor como está na produção da Esquire do que com o visual de Khaleesi.

13.10.15

o que é feito de ti bridget jones?

Foi praticamente há um ano que Renée Zellweger foi notícia depois de ter aparecido em público com o rosto completamente diferente daquele a que as pessoas estavam habituadas. Na altura, e falei sobre isso aqui, a actriz foi confundida com Cameron Diaz existindo até quem garantisse que não poderia ser Renée Zellweger. Mas era e os especialistas abordaram as intervenções que poderá ter feito ao rosto. Sobre o desejo/obsessão da eterna juventude (e beleza) falei na altura. E não é esse o motivo deste texto.

Recuando até 2001, fui uma das pessoas que viu O Diário de Bridget Jones, um dos filmes que celebrizou Renée Zellweger. Em 2004 vi O Novo Diário de Bridget Jones. Acredito que muitas mulheres reviram partes da sua vida na personagem de Renée Zellweger. Acredito até que muito do sucesso do filme passa também por esse aspecto. Após alguns anos de paragem, Bridget Jones está de volta. No dia 18 de Setembro do próximo ano irá estrear Bridget Jones´s Baby, longa-metragem que volta a contar com Renée no principal papel, que desta vez está grávida. Colin Firth continua a marca presença ao contrário de Hugh Grant que não quis entrar no filme. Por sua vez, Patrick Dempsey junta-se ao projecto. E já foi divulgada a primeira foto das filmagens. Mas antes de a mostrar, partilho duas imagens dos dois primeiros filmes.

Diário de Bridget Jones (2001)

O Novo Diário de Bridget Jones (2004)

Bridget Jones´s Baby (2016, foto de 2015)

Olhando para as duas primeiras imagens e comparando as mesmas com a terceira fica uma sensação estranha. Estando lá parece que Renée Zellweger não está lá. Parece que é uma personagem nova. Que se trata de uma nova actriz. O que faz com que se perca um pouco da magia associada à personagem Bridget Jones. Pode ser que ver o filme seja completamente diferente da reacção de olhar para esta imagem.

23.6.15

a mais sexy da europa é portuguesa

E eleição foi levada a cabo pelo site Surf Europe que destacou as sete mulheres mais bonitas e sensuais que enfrentam as águas europeias com as suas pranchas de surf. São também mulheres que captaram a atenção da Playboy. É justo dizer que qualquer uma das sete surfistas poderia ter sido a vencedora mas a verdade é que esse lugar é ocupado, com mérito, por uma portuguesa. 

O terceiro lugar foi entregue à francesa Victoria Vergara. Em segundo ficou a alemã Janni Hönscheid. Por fim, o primeiro lugar foi entregue à portuguesa Joana Duarte. O site menciona que a actriz pode não ser tão conhecida como as restantes (no que ao surf diz respeito) mas que nada lhes deve em beleza. "É uma verdadeira raposa do Mediterrâneo", refere o site.



24.4.15

é gira! é?!?!?!? ou a desvalorização do elogio “fácil”

Ontem, assisti a um vídeo de uma entrevista a Liliana Costa, a professora, de 32 anos, acusada de manter relações sexuais com um aluno de 15 anos. O assunto acabou por ser tema de conversa na redacção e referi que achava a professora gira (publiquei uma fotografia no facebook do blogue). Quando disse isto, algumas mulheres da minha redacção – trabalho sobretudo com mulheres – olharam para mim com algum espanto. “É?!?!?!”, diziam com espanto. “Gira?!?!?! Achas mesmo?”, perguntaram. “Sim, acho que é gira. Não estou a dizer que é a mulher mais bonita do mundo. Simplesmente é gira”, referi.

“Tem cara de girl next door”, diz uma colega. “E a nossa vizinha não pode ser gira?”, perguntei. Horas mais tarde, e na presença de outras pessoas e ainda na redacção, o tema voltou a ser falado. Isto após ter visto outras imagens da professora. “Mantenho a opinião de que é gira”, disse. Nesta altura fui apoiado por um colega que tem a mesma opinião do que eu pois também considera que Liliana Costa tem uma beleza normal. Este meu colega depois explicou algo bastante interessante. “As pessoas estão à espera que todos elogiem um “avião”. A professora tem uma beleza que normalmente não é elogiada”, disse.

“É isso mesmo”, disse em concordância. E dei um exemplo de uma mulher que muitas pessoas elogiam e que não me diz nada. “As pessoas fartam-se de elogiar a Irina Shayk. Apesar de a considerar bonita, é uma mulher que não me diz nada. Já estive a centímetros dela e mantenho a opinião de que a Rússia é feita de Irinas ou de mulheres ainda mais bonitas do que a Irina”, referi. O meu colega deu outro exemplo: Gisele Bündchen, explicando não não acha que seja uma mulher do outro mundo mas que todas as pessoas esperam que seja elogiada assim que se fala no seu nome. Concordei e acrescentei que conheço pessoas que estiveram pessoalmente com ela e que ficaram desiludidos porque tinham uma imagem que não correspondeu à realidade.

A beleza está nos olhos de quem vê. E gostos não se discutem. E nem é isso que pretendo debater. Acho é que os elogios fáceis estão totalmente e injustamente desvalorizados. Fala-se numa mulher conhecida e chovem elogios atrás de elogios. Elogia-se alguém com uma beleza simples e existe uma estranheza quase generalizada. Quase como se fosse impossível dizer que uma pessoa simples é bonita. A simplicidade não elimina a beleza. Em muitos casos até a valoriza. Mais do que a excessiva produção. E o elogio fácil não perde valor pela facilidade com que é feito.

26.3.15

pecados mortais da maquilhagem feminina

Enquanto homem considero que um dos maiores turn off passa pela maquilhagem das mulheres. Com isto não estou a dizer que sou contra mulheres que se maquilham. Sou adepto da beleza natural e das marcas características de uma mulher mas também aprecio uma mulher bem maquilhada. Também gosto de mulheres que se sabem tirar o melhor partido dos cosméticos sem que isso signifique ganhar um ar artificial. O que é completamente diferente de aparentar que decorreu uma orgia de cosméticos na cara de alguém.

Nos dias que correm, acho que é fácil uma mulher aprender o essencial para estar bem maquilhada. As lojas têm profissionais que supostamente sabem dar as indiciações correctas. Essas mesmas lojas costumam ter profissionais de determinadas marcas que até costumam maquilhar as pessoas de forma gratuita. Além disso, o acesso à informação está facilitado. Por isso, acredito que uma mulher só não aprende a maquilhar-se caso não queira por achar que já sabe tudo. Nesse sentido, partilho aqueles que podem ser considerados os pecados mortais da maquilhagem.

Não prepara a pele
Um dos mais básicos e provavelmente dos mais ignorados. Preparar a pele para a maquilhagem não significa aplicar base ou pó. Trata-se de lavar o rosto e aplicar, por exemplo, um creme hidratante. Uma pele seca nunca terá o melhor dos aspectos maquilhada porque a pele ressequida irá alterar o aspecto final.

Protagonismo exagerado do blush
Vamos imaginar que o blush é um actor de um filme. Se assim fosse, nunca seria o protagonista. O blush não passa de um actor secundário. Por isso, cuidado com o protagonismo dado ao mesmo pois nunca irá ganhar um Oscar.

Base ou pó que devem ser de outra pessoa
Base e o pó compacto servem apenas e só para disfarçar imperfeições. Nesse sentido, é bom escolher um tom o mais próximo possível do tom natural da pele. Escolher o tom errado destaca o rosto do resto do corpo de forma errada. Deve ser aplicada a quantidade estritamente necessária. Base a mais acaba por realçar aquilo que se tenta disfarçar.

Excesso de rímel
Excesso de rímel resulta sempre na acumulação do produto nos cantos dos olhos. Nada como retirar o excesso com um cotonete quando se acaba de maquilhar.

Informação a mais
Há quem goste de destacar os lábios. Há quem goste de destacar os olhos. Há quem goste de destacar as bochechas. E há quem goste de destacar tudo ao mesmo tempo. Por exemplo, quem gosta de destacar os olhos, deve apostar em cores suaves nos lábios e vice-versa.

Dormir com maquilhagem
Por maior que seja o cansaço no final do dia deve remover-se a maquilhagem antes de ir dormir. Pelo simples facto de que a pele transpira, acumula impurezas, óleo e poluição ao longo do dia. Limpar a cara é o mais indicado para não asfixiar a pele e evitar problemas como acne e outras infecções. Convém escolher o desmaquilhante mais adequado aos produtos que se utiliza.

20.2.15

gordura no monte de vénus

Existe uma parte do corpo feminino que é conhecida como Monte de Vénus. Para quem não sabe, trata-se da área triangular carnuda acima da vulva. Área essa que protege o osso púbico durante as relações sexuais. Ao que parece, o excesso de gordura nesta zona do corpo incomoda muitas mulheres. Sobretudo quando têm o desejo de usar roupas justas, efectuar desporto ou fazer sexo.

Como não existe uma dieta especial ou específica para reduzir a gordura no Monte de Vénus, a nova moda, no que a cirurgias estéticas diz respeito, passa por operações (custam cerca de dois mil euros em Espanha) que resolvem o problema. Por outras palavras, que reduzem a dimensão do monte. Este tema está a ser cada vez mais badalado porque as manequins – tal como acontece na última edição do especial de Verão da Sports Illustrated – revelam uma preocupação cada vez maior com esta parte do seu corpo. Parece também que ano após ano verifica-se um aumento de 50 por cento nas pesquisas efectuadas no Google sobre este tema.

Este é apenas o mais recente episódio/tendência/moda em torno da perfeição feminina. Perfeição essa que muitas mulheres exigem a si mesmas. Há quem defenda que esta nova obsessão feminina está relacionada com o destaque cada vez maior dado à referida zona do corpo. Pessoalmente, acho que hoje é o Monte de Vénus. Amanhã é a celulite. Depois é a barriga tonificada. Depois as mamas perfeitas. E também o rabo tonificado. Isto num ciclo vicioso sem fim onde tudo se repete vezes sem conta e onde a perfeição é aquela cenoura que está presa a um fio e por mais que se corra ela estará sempre à mesma distância.

Em 2013 elas andavam loucas com o tight gap. No ano seguinte foi a bikini bridge. Este ano começa com o Monte de Vénus e daqui a pouco tempo irá falar-se de outra coisa qualquer. Para mim, o mais preocupante é que muitas pessoas não tenham a capacidade de olhar para uma revista ou produção com manequins e perceber que aquilo é assim por uma questão acima de tudo comercial. As revistas, como acontece com a Sports Illustrated, têm a obrigação de se reinventar a cada número. Tem de ousar mais, de mostrar algo novo e diferente. Mas isso não significa que seja uma regra obrigatória para a população mundial feminina. Se um dia, uma manequim fizer capa da revista com a tatuagem Boner Garage, no Monte de Vénus, acompanhada de uma seta que aponta para baixo (como acontece com uma personagem do filme Trip de Família) será que todas as mulheres vão a correr fazer uma igual?

4.2.15

renée zellweger 2.0 ou então: demi moore

Num passado não muito distante ocorreu aquilo a que chamei de renéegate. Por outras palavras, depois de um longo período de ausência, Renée Zellweger apareceu num evento público com uma imagem diferente daquelas que as pessoas recordavam e que revelava sinais de um abuso de cirurgias estéticas. Este caso volta à baila com uma nova protagonista. E, mais uma vez, é um ícone feminino de Hollywood que volta a ser notícia pela imagem.

Desde Novembro do ano passado que Demi Moore não era vista em público. Até que Tallullah Willis, a sua filha mais nova, partilhou uma imagem ao lado da mãe na rede social instagram. “Quando a nossa mãe é a nossa melhor amiga”, escreveu na legenda que acompanha a imagem onde a actriz se destaca por uma imagem bastante jovem. Isto foi suficiente para que se dissesse que Demi Moore está irreconhecível.

Fala-se no síndrome Renée Zellweger, que terá atingido Demi Moore. Especula-se sobre a quantidade de intervenções cirúrgicas a que recorreu para ficar com um aspecto muito mais jovem e diz-se que é o próximo alvo de ataques nas redes sociais, tal como aconteceu com Renée. Pessoalmente, não considero os casos iguais no sentido em que não reconheci a eterna Bridget Jones na imagem ao contrário de Demi Moore, que reconheço. Recorro a uma viagem temporal e imagino que estamos algures na altura em que tinha vinte anos mas ainda a reconheço.


E a minha opinião é a mesma que partilhei na altura da polémica em torno de Renée Zellweger. Nada tenho contra intervenções estéticas para atrasar o avançar dos anos ou para mudar algo de que a pessoa não gosta ou com que não se sente bem. Se é uma questão de confiança, porque não? Mas desde que as mesmas sejam feitas com conta, peso e medida, não roubando o ar natural e real das pessoas. Considero uma estrada perigosa aquela que percorrem as pessoas que têm a obsessão de encontrar uma beleza perfeita e imutável, algo que não existe. A esmagadora maioria das pessoas que escolhem este caminho acabam por fracassar por não chegar ao destino como desejavam, tendo cada vez mais problemas com o avançar dos anos. 

21.1.15

o peso da imagem

Partilhei na página de facebook do blogue uma imagem de Lucía Villalón, uma jornalista espanhola de 26 anos, que é apontada como a nova namorada de Cristiano Ronaldo. Acrescentei que, do meu ponto de vista, Lucía Villalón é muito mais bonita do que Irina Shayk. Sustento a minha opinião com a naturalidade da beleza da jornalista espanhola que é bastante distinta da beleza produzida da manequim russa. Prefiro claramente uma beleza natural do que uma beleza “produzida” que se distancia da naturalidade da mulher e da sua verdadeira imagem.

Isto gerou uma troca de opiniões em relação à beleza de ambas. Há quem, tal como eu, prefira a beleza de Lucía Villalón e há quem defenda que Irina Shayk é muito mais bela do que a jornalista espanhola. Depois, existiu um comentário que defendia que a profissão de de Irina Shayk acarreta uma imagem produzida, o que não se verifica na profissão de Lucía Villalón, que é jornalista e que trabalha numa área onde a beleza não é importante. Algo com que não concordo.

É um facto que uma imagem produzida deveria estar associada a um leque restrito de profissões. Num rápido exercício de memória recordo-me imediatamente das manequins e das actrizes que estão sujeitas a uma produção que todos consideram normal dependendo do trabalho desejado. Porém, se começar a pensar nas mais diferentes profissões, encontro um excessivo peso e valor que é atribuído à imagem. E que, em diversos casos, está de mãos dadas com a produção da mesma.

Voltando a Lucía. Alguém se consegue recordar de jornalistas (na área do desportivo e que trabalhem em televisão) internacionais que não sejam consideradas exemplos de beleza e sensualidade como acontece com Lucía e com Sara Carbonero. Mesmo esquecendo a área do desporto, a generalidade das mulheres que trabalham em televisão vivem da imagem. E o talento, quando não acompanhado dos padrões de beleza que alguém idealizou, por si só não chega. Pode levar até determinado caminho mas não faz a viagem completa.

E isto aplica-se a quase todas as profissões. Como por exemplo nas lojas de roupa onde a maioria dos funcionários e funcionárias estão dentro dos tais padrões de beleza. Aliás, existem mesmo lojas em que um dos requisitos é que as mulheres trabalhem maquilhadas. É certo que algumas profissões exigem uma maior produção em relação à imagem mas o peso da mesma está presente em quase todas. E, na maioria dos casos, tem maior importância do que o talento para a função desejada. Prefere-se a beleza e a imagem ao talento.

22.10.14

beleza. a perfeição que não existe. ou renéegate

Depois de vários meses sem ser vista, Renée Zellweger voltou a aparecer em público. E conseguiu provocar uma onde mundial de espanto com a sua nova aparência, que levou a que uns dissessem que era Cameron Diaz e a que outros jurassem a pés juntos que não era a actriz que ficou famosa com as suas prestações em Jerry Maguire e Bridget Jones. Mas era mesmo Renée. Irreconhecível mas era a actriz, de 45 anos. De acordo com alguns especialistas na matéria, são evidentes algumas intervenções estéticas – algo que a actriz vinha fazendo ao longo dos anos – que passam, apenas para dar dois exemplos, pelo uso de Botox e um lifting às sobrancelhas.


Quando li as notícias lembrei-me imediatamente da procura da perfeição que não existe na beleza. Que não passa de algo que, como é o caso, se pode transformar numa perigosa obsessão. Não sou contra as intervenções estéticas mas acho que tudo na vida tem conta, peso e medida. E cada vez que recordo pessoas que não desistiram de encontrar a suposta perfeição estética, só encontro falhanços brutais. Só me recordo de pessoas que falharam redondamente e que perderam a beleza natural que tinham. É pena.