Nos últimos dias muito tem dado que falar uma imagem captada num supermercado. A foto caiu nas redes sociais e dela destaca-se uma dominatrix que dá pelo nome de Mistress Larke. Que foi às compras levando um homem pela trela. Que entra na superfície comercial de quatro, qual como se fosse um cão. Isto bastou para que todos quisessem saber o que se passava ali. Tudo isto tornou o Pet Play num dos tópicos mais comentados das redes sociais.
Em conversa com o Daily Post, Mistress Larke revelou que foi convidada pelo segurança a sair do supermercado. “Eles disseram ‘nós respeitamos o que estás a tentar fazer, mas vamos ter que te pedir para sair. Fazer isso em público é obviamente controverso’”, disse. Mas afinal o que é isto do Pet Play?
O Pet Play não é mais do que uma variante do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo). Nesta prática destaca-se a hierarquia. Existe comando, submissão e obediência. Realce ainda para o eventual uso, como foi o caso, de acessórios específicos para cada animal que está a ser retratado. Mordaças, chicotes, correntes, trelas e algemas são apenas alguns exemplos. Esta “brincadeira” não obriga a que exista sexo. É um fetiche que costuma ter como protagonistas casais. Uma das pessoas desempenha o papel do animal e a outra o do dono ou treinador deste.
O Pet Play é um fetiche que nem sempre envolve sexo
Quando estão em personagem existem comportamentos relacionados com os personagens. Aquele que faz de animal tem comportamentos do animal que está a imitar (em pequeno ou em fase adulta). Por sua vez, o treinador recompensa bons comportamentos, tal como castiga os maus. A intensidade desta relação depende das duas pessoas e dos seus limites. Podem existir lambidelas e carinhos, tal como palmadas e humilhações.
Este tema ganhou maior destaque devido à foto que acabou nas redes sociais. Até porque o Pet Play costuma acontecer em casa dos casais que gostam de colocar este fetiche em prática. Ou em locais como bares temáticos. Nestes é até comum encontrar “animais” a comer no chão petiscos dados pelos “donos”. Práticas que acabam por não ser partilhadas nas redes sociais. Muitos dos que praticam este fetiche acabam por ver no mesmo um escape para as suas rotinas diárias. Escape esse que não obriga a que existe sempre um cariz sexual nesta fantasia.
Quando a Estupidez chega através do limiar da Inteligência, está tudo dito
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