Olhando para 2020, podemos concluir que foi um ano de muitas privações. Algo que acaba por ser uma consequência natural da pandemia mundial de coronavírus, que levou a que milhões de pessoas estivessem fechadas em casa. E quando muitos acreditavam que o início deste ano traria algo diferente, eis que surgem mais medidas que levam ao isolamento social. Algo que tem tido forte impacto na sexualidade e que poderá mesmo conduzir a uma overdose de sexo.
No que ao sexo diz respeito, existem muitos detalhes a ter em conta e que são salientados por diversos especialistas. Por exemplo, existem muitos casos de pessoas que vão acumulando desejo sexual. Há ainda o exemplo de casais que foram obrigados a passar muito tempo juntos e que acabaram por perder um pouco do desejo que sentiram em tempos. E estes são apenas dois exemplos do impacto que a covid-19 tem tido na vida sexual.
Overdose de sexo terá o momento alto em 2024
E são cenários como estes que levam Nicholas Christakis, epidemiologista da Universidade de Yale, nos Estados Unidos da América, a prever que o mundo irá deparar-se como uma “overdose de sexo”. O especialista salienta que esta será uma reacção ao final da pandemia que ainda domina o mundo. E faz mesmo uma comparação com aquilo que aconteceu em 1920, dois anos depois do mundo ter lidado com a mortífera gripe espanhola.
“Durante as epidemias aumenta a religiosidade, as pessoas tornam-se mais abstémias, poupam dinheiro, ficam avessas ao risco (…) As pessoas acabarão por procurar implacavelmente as interações sexuais”, referiu em entrevista ao jornal The Guardian. Nicholas Christakis prevê ainda que a referida overdose de sexo tenha o seu ponto alto em 2024, algo que bate certo com outros estudos recentes. Muitos destes realçam ainda que existirá um interesse por fetiches mais intensos, como é o caso do gangbang (sexo em grupo em que uma pessoa é penetrada por todas as outras).
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