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2.8.22

zelensky pelo que fez ao lado da mulher

Visto como um exemplo para muitas pessoas nos quatro cantos do mundo, Volodomyr Zelensky está a ser arrasado. O presidente ucraniano é alvo de muitas críticas por “espectacularizar a guerra” ao lado da mulher, Olena Zelenska. Tudo devido à produção que o casal fez para a Vogue, que terá a primeira-dama ucraniana na capa na edição de Outubro.

Num vídeo é mesmo possível ver Zelensky a sorrir. Por sua vez, Olena chega a posar ao lado de soldados ucranianos e junto a um avião destruído. A polémica reportagem é da autoria da jornalista Rachel Donadio, conta com fotos da afamada Annie Leibovitz e foi realizada em Kiev. “Retrato de coragem: a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska” é o título da controversa peça que está já a correr mundo.

“Mas é claro que estou a sentir a falta deles [família]. Queria tanto abraçá-los. Queria poder tocá-los”

“O lar também é a linha da frente. (…) Posso fazer isso por uma parte do nosso povo, por uma parte significativa. (…) Mas para mulheres e crianças, a minha mulher estar aqui é um exemplo. Acredito que ela desempenha um papel muito poderoso para a Ucrânia, para as nossas famílias e para as nossas mulheres”, diz Zelensky à publicação. Que aproveita a entrevista para reforçar o pedido de que todos os países apoiem a Ucrânia. Ao mesmo tempo que desvaloriza as alegações em torno da importância do gás russo para a Europa. “Serei muito honesto e talvez não muito diplomático: o gás não +e nada. Mesmo a covid não é nada quando comparada com o que está a acontecer na Ucrânia. (…) Apenas tente imaginar o que estou a dizer a acontecer na sua casa, no seu país. Ainda estaria a pensar nos preços do gás ou eletricidade?”, questiona.

Numa conversa que aborda o lado pessoal, Zelensky não esconde a preocupação que sente em relação à mulher e aos dois filhos do casal. “Como qualquer homem comum preocupo-me muito com eles [família], com a sua segurança. Não queria que fossem colocados em perigo. (...) Não é sobre romance. É sobre horrores que estavam a acontecer aqui na periferia de Kiev e todos aqueles horrores que estão a acontecer agora no nosso país, em territórios ocupados. (...) Mas é claro que estou a sentir a falta deles. Queria tanto abraçá-los. Queria poder tocá-los”, desabafa.

“Não posso pensar nisso [serem alvos russos] muito a sério, porque senão ficaria paranóica”

O presidente ucraniano deixa ainda muitos elogios à mulher. “Ela tem uma personalidade forte para começar. E provavelmente ela é mais forte do que pensava que era. E esta guerra... bem, qualquer guerra provavelmente trará qualidades que você nunca imaginou ter. (...) Claro que ela é o meu amor. Mas ela é a minha maior amiga. (...) Olena é realmente a minha melhor amiga. Ela também é patriota e ama profundamente a Ucrânia. É verdade. E ela é uma excelente mãe”, diz. Por sua vez, Olena salienta que os últimos meses foram os piores da sua vida. “Estes foram os meses mais horríveis da minha vida e da vida de todos os ucranianos. (...) Francamente, acho que ninguém está ciente de como conseguimos lidar emocionalmente. (...) Estamos ansiosos pela vitória. Não temos dúvidas de que venceremos. E é isso que nos mantém em movimento”, defende. A primeira-dama confessa ainda que tenta não pensar que ela, o marido e os filhos possam ser alvos russos desde a invasão. “Não posso pensar nisso muito a sério, porque senão ficaria paranóica”, diz.

Muitas críticas nas redes sociais

A reportagem do casal está a ser alvo de muitas críticas que não chegam apenas de anónimos. Ian Bremmer, cientista político e presidente do Grupo Eurasia, é uma das vozes críticas. “Zelensky tem feito um trabalho espetacular a derrotar russos na guerra de informação. Uma sessão fotográfica para a Vogue em tempos de guerra é uma ideia péssima”, partilhou no Twitter. “Gosto da capa. Só acho que o presidente não deveria ter participado”, acrescenta após várias perguntas dos seguidores.

5.5.22

sarmat, o míssil com capacidade para destruir a frança e que fará inimigos de putin pensarem duas vezes

Numa altura em que a invasão da Ucrânia parece não ter fim à vista, Vladimir Putin dá a conhecer a nova estrela da artilharia russa. Trata-se do míssil balístico intercontinental Sarmat, também conhecido como Satã . “Este novo instrumento está dotado das mais recentes capacidades táticas e técnicas e é capaz de subjugar qualquer meio moderno de defesa anti-míssil”, assegura o presidente russo. “Não tem comparação no mundo e não terá durante bastante tempo”, acrescenta.

E Putin não se fica por aqui. “Esta arma única vai fortalecer o potencial de combate das nossas forças armadas, garantir de forma segura a defesa da Rússia de ameaças externas e dar dores de cabeça àqueles que, no calor de uma retórica agressiva e desenfreada, tentem ameaçar o nosso país”, termina. Este jogo de palavras levou a que muitos ficassem curiosos em relação ao míssil que acaba de ter um teste positivo.

O que distingue o RS-28 Sarmat?

Este míssil tem capacidade para transportar até 16 ogivas nucleares de tamanho reduzido. Ou 10 de maiores dimensões. Conta ainda com contra-medidas com capacidade para aniquilar bombas e mísseis, caso sejam detetados a uma distância de seis quilómetros. Vem ainda equipado com um sistema que faz com que seja complicado ser interceptado.

Capacidade de destruição assustadora

Em conversa com o The Times, o professor Malcolm Chalmers, do Royal United Services Institute salientou que, quando equipado na máxima força, este míssil tem capacidade para destruir uma área semelhante à da França. E matar milhões de pessoas. Tem ainda um alcance máximo de 18 mil quilómetros. O que significa que pode dar uma volta e meia à Terra (pela linha do equador) antes de cair. Ou seja, qualquer zona do mundo está vulnerável ao ataque.

História do míssil mais temido do momento

Foi no início dos anos 2000 que o RS-28 Sarmat começou a ser planeado. A ideia passava por ocupar o lugar do SS-18 Satan. A pesquisa e desenvolvimento ficaram concluídos em 2011 e o primeiro protótipo foi construído em 2015. Isto de acordo com informações partilhadas pelo Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos. O primeiro teste de lançamento aconteceu em 2017 e foram detetados problemas no sistema de lançamento. Em 2018 aconteceram mais dois ensaios que revelaram que os problemas estavam resolvidos. Agora, fará parte do arsenal à disposição de Vladimir Putin.

12.4.22

julian lennon canta Imagine, a música mais famosa do pai, pela primeira vez e ao lado de músico português

Imagine fica para a história com um dos grandes temas alguma vez criados. É também o maior sucesso de John Lennon e há muito que Julian Lennon, filho do antigo Beatle era desafiado a cantar o tema. Algo que sempre recusou fazer. Chegando mesmo a garantir que só o faria “se fosse o fim do mundo”. Agora, mudou de opinião e decidiu cantar a mítica canção pela primeira vez. E fê-lo ao lado de um músico português.

A atuação de Julian Lennon, ao lado de Nuno Bettencourt, está inserida numa campanha mundial da Global Citizen, organização internacional que tem como missão acabar com a pobreza extrema. E que tem saído em defesa dos refugiados vítimas da invasão da Ucrânia. Assim, o músico de 59 anos juntou-se ao guitarrista para dar voz ao tema de 1971. Trata-se de um momento único.

“Como pessoa e como artista, senti-me compelido a responder da maneira mais significativa que pudesse. Então hoje, pela primeira vez, apresentei publicamente a música do meu pai, IMAGINE”, começa por partilhar no Instagram. “Por que agora, depois de todos esses anos? - Eu sempre disse, que a única vez que eu consideraria cantar 'IMAGINE' seria se fosse o 'Fim do Mundo'. Mas também porque a letra reflete o desejo coletivo de paz em todo o mundo. Porque dentro desta música, somos transportados para um espaço, onde o amor e a união se tornam a nossa realidade, mesmo que por um momento”, prossegue. “A música reflete a luz no fim do túnel, que todos esperamos. Como resultado da violência assassina em curso, milhões de famílias inocentes foram forçadas a deixar o conforto de suas casas para procurar asilo noutro lugar. Estou a convocar os líderes mundiais e todos os que acreditam no sentimento do IMAGINE, para defender os refugiados em todos os lugares”, conclui.

“Dentro desta música, somos transportados para um espaço, onde o amor e a união se tornam a nossa realidade”

Esta é assim mais uma atuação de luxo que faz parte do movimento StandUpForUkraine, criado pela Global Citizen. Até ao momento, os U2 fizeram uma versão de Walk On. Por sua vez, Bruce Springsteen deixou uma mensagem a pedir ajuda para os refugiados. Já Eddie Vedder, vocalista dos Pearl Jam, apelou aos governantes de todo o mundo que façam os possíveis para impedir “uma tragédia de proporções épicas”.

30.3.22

o will smith, o chris rock, o zelensky e o putin entram num bar

O título que escolhi para este texto parece o início de uma famosa anedota. Mas não irei fazer nenhuma piada com os atores. Nem com os políticos. Escolhi estes porque são os quatro nomes do momento. Os dois dos acontecimentos de que todos falam. Um, muito mais grave. Afinal, estamos a falar de uma guerra que está a matar muitos civis. E de outro incidente de grande dimensão. Isto dentro da escala de relevo de menor dimensão que ocupa na vida de todos nós.

E por que escolhi estes assuntos? Pelo simples facto de que aqueles que têm gerado um maior número de reacções nas redes sociais. E nas conversas entre amigos. O que representa, do meu ponto de vista, uma boa experiência social. Acho que podemos dizer muitos de uma pessoa pela forma como analisa a guerra da Ucrânia. Bem como a forma como aborda a agressão de Will Smith a Chris Rock.

Ouvindo as frases e analisando o conteúdo percebemos muito bem a forma como as pessoas encaram a vida. Como definem a violência. Como acham que se resolvem problemas. Basicamente, a postura perante a vida. E isso é um exercício bom de fazer. E que recomendo a todas as pessoas. Observem e percebem como são as pessoas que vos rodeiam. E a experiência tanto pode ser feita com estes dois temas como com outros quaisquer.

23.3.22

série que catapultou vida política de volodymir zelensky volta ao streaming

Muitos são aqueles que olham para Volodomyr Zelensky como o homem do momento e um novo herói mundial. A vida política do presidente ucraniano faz com que muitos queiram conhecer a sua antiga “vida”. Mais especificamente os tempos em que Zelensky se destacava como comediante e actor. O que faz com que existam cada vez mais pedidos para que sejam novamente disponibilizados online os trabalhos do rosto maior da invasão russa da Ucrânia.

Estes foram os motivos que levaram a que a Netflix voltasse a acrescentar ao catálogo Sluga naroda, que em português pode ser traduzido, de forma livre, para Servo do Povo. Esta é a série que é apontada como fundamental para a ascensão política de Zelensky. Que começou assim a imaginar o comediante no papel de presidente do país. Algo que acabou por se concretizar.

Sluga naroda levou ucranianos a imaginarem Zelensly como presidente do país

Sluga naroda é uma sátira política. Que nos dá a conhecer Zelensky na pele do professor de ensino secundário Vasiliy Petrovich Goloborodko. Que acaba por chegar a presidente da Ucrânia depois de um discurso em que aborda a corrupção do governo. Que se torna viral e dá protagonismo aquele que acabaria, na vida real, por assumir o cargo mais importante da Ucrânia. A série estreou em 2015 e prolongou-se durante três temporadas. Ainda que não tenha tido esse objetivo, é vista como fundamental na campanha política de Zelinsky em 2019. “Vocês pediram e está de volta”, partilhou a Netlix no Twitter. A série já está disponível no catálogo norte-americano, não sendo certo que seja disponibilizada em Portugal.

22.3.22

patron, o jack russell terrier que é um herói improvável da guerra da ucrânia

A invasão da Ucrânia pela Rússia tem dado origem a um vasto conjunto de notícias que vão da tragédia à emoção. A mais recente tem como protagonista um herói improvável. Falamos de Patron (que pode ser traduzido para Bala em português), um Jack Russell Terrier de dois anos. Que é visto como um dos heróis da guerra. Vestido com um colete militar ucraniano, o cão tem como missão detetar minas terrestres russas perto de Chernihiv.

A imagem começou por ser partilhada no fórum Dogs With Jobs (cães com trabalhos) no Reddit, mas rapidamente se tornou viral. Sendo alvo de cada vez mais partilhas no mundo virtual. É referido que o herói de quatro de patas gosta de queijo, tal como de farejar minas terrestres. A imagem em que Patron aparece a olhar para uma mina deu origem aos mais diversos comentários. Todos de pessoas que ficaram rendidas ao animal.

A verdade é que a utilização de cães para esta função é algo bastante comum. Pois os animais têm a capacidade de farejar o odor de explosivos e de outros produtos químicos que são libertados das armas. Sendo que existem raças que acabam por desempenhar este cargo com melhores resultados do que outras. Em muitos casos são até melhores do que as equipas humanas. Até porque o centro olfativo no cérebro dos cães é perto de 40 vezes maior, em proporção, do que nos humanos.

O uso de cães na deteção de minas é algo que teve início na Segunda Guerra Mundial. Mas algo que só passou a ser mais frequente nos últimos anos. Estima-se que existam mais de 750 cães, distribuídos por 23 países, a trabalharem em programas de desminagem humanitária.

21.3.22

apresentadora arrasada após perguntas “estúpidas” a soldado ucraniano

Sergiy Stakhovsky é um dos muitos ucranianos que decidiram voltar ao país para defender a Ucrânia da invasão russa. O soldado esteve à conversa com Naga Munchetty, apresentadora da BBC Breakfast e a entrevista não correu muito bem. Isto aos olhos daqueles que assistiam ao programa e que decidiram lançar duras críticas à apresentadora.

A viver na Hungria, Sergiy foi questionado sobre a decisão de abandonar a mulher e os filhos para regressar à Ucrânia. “Isso é de partir o coração. Pergunto-me quais as conversas que pode ter com a sua mulher e o que ela pode dizer aos vossos filhos”, disse a apresentadora. “Ela estava chateada. Só espero que um dia me perdoe pelo que fiz”, respondeu o soldado. “Essa conversa deve ter sido muito difícil. Acha que fez uma escolha entre a família e o país?”, insistiu Naga.

Sergiy respondeu que muitos outros acabaram por tomar a mesma decisão. E rapidamente os fãs recorreram às redes sociais para criticar a apresentadora. “Deixe o pobre coitado em paz e pare de fazer perguntas estúpidas”, é uma das críticas. “Que pergunta estúpida”, refere outro. Existem ainda relatos de pessoas que garantem não voltar a ver o programa.

20.3.22

ucrânia apaga da tymoshchuk, o jogador mais internacional de sempre, da história da seleção

Era visto como uma espécie de lenda do futebol ucraniano. Mas Anatoliy Tymoshchuk acaba de ser apagado da história da seleção do seu país. Além disso, aquele que era o jogador com mais internacionalizações pela Ucrânia, perde ainda a licença de treinador. Estas medidas estão relacionadas com o facto de o atual treinador adjunto dos russos do Zenit estar em silêncio em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia.

E é sem meias medidas que o Comité de Ética e Fair Play da federação de futebol ucraniana revela que a decisão está mesmo relacionada com o silêncio do ex-jogador. “Desde o início da agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, Tymoshchuk, ex-capitão da seleção ucraniana, não apenas não fez declarações públicas a esse respeito. Mas também não interrompeu a sua cooperação com o clube do país agressor. Numa altura em que outro antigo clube do ucraniano, o Bayern Munique publica declarações e realiza ações de apoio à Ucrânia, Tymoshchuk continua calado. E a trabalhar para o clube do agressor. Ao fazer esta escolha consciente, Tymoshchuk prejudica a imagem do futebol ucraniano e viola a cláusula 1.4. Parte 1 do art. 4º do Código de Ética e Fair Play da UAF.”, pode ler-se no comunicado.

A federação decide ainda “privar Tymoshchuk da licença de treinador do nível Pro emitida pelo Centro de Licenciamento da UAF. Instruir a administração da UAF a solicitar às autoridades públicas que retirem a Tymoshchuk todos os prémios atribuídos pelo estado e títulos honoríficos. Privar Tymoshchuk de todos os títulos de vencedor e vencedor do prémio de prata do campeonato da Ucrânia, da Taça da Ucrânia, e da Supertaça da Ucrânia. E excluir Tymoshchuk do registo oficial de jogadores das equipes nacionais da UAF”.

O comité recorda que Tymoschuk “foi campeão na Ucrânia, Alemanha, Rússia, vencedor da Liga dos Campeões da UEFA, vencedor da Supertaça Europeia e durante 2009-2013 e 2015-2017 jogou pelo clube russo do FC Zenit”, no qual faz agora parte da equipa técnica.

“Para ele, o dinheiro é mais importante”

Tymoshchuk já tinha sido criticado por Alexander ALiev, antigo médio agora com 37 anos. “As pessoas na Rússia são zombies, têm medo de tudo. O Putin intimida-os. Fiquei muito dececionado com o Tymoshchuk, nem quero dizer o nome dele. Todos diziam que ele era uma lenda. Entendo que ele trabalha no Zenit, mas pode expressar umas palavras de apoio [à Ucrânia]”, diz ao Denisov Time.

“Ele entende que, se disser alguma coisa, será expulso de lá [Zenit]. Ele simplesmente não tem a mínima ideia o quão difíceis são estes tempos para as pessoas, para os ucranianos que torceram por ele e o apoiaram tal como à seleção nacional. Para ele, o dinheiro é mais importante”, prossegue. Acrescentando ainda que “Tymoshchuk lixou tudo”, numa alusão à imagem que os ucranianos tinham do ex-jogador.

luiza rozova, a “filha secreta” de putin que é vista como a “filha do diabo”

É conhecida pelo nome Luiza Rozova. E também Elizaveta Krivonogikh. Tem apenas 18 anos, é estudante em São Petersburgo, na Rússia. E está a ser atacada nas redes sociais, sendo apelidada de “filha do diabo”. É que a adolescente é vista como a filha secreta de Vladimir Putin. Que terá nascido de uma alegada relação do presidente russo com Svetlana Krivonogikh.

Existem vários argumentos que são apontados como as bases que sustentam esta história. Um deles é o facto de Svetlana ter passado, quase misteriosamente, de empregada de limpezas a multimilionária. Sendo agora, aos 45 anos, sócia de um dos maiores bancos russos. Além disso, a mulher que detém uma casa no Mónaco, avaliada em 3,7 milhões de euros, nunca comentou os rumores de que Putin é o pai da sua filha. Por outro lado, muitos apontam as semelhanças físicas que Luiza tem em comparação com o presidente russo.

“Filha de um assassino, criminoso de guerra, psicopata e viciado em drogas”

Isto foi o que bastou para que as redes sociais da jovem fossem inundadas com ataques. “Estás sentada no bunker? Como um rato?”, escreve um utilizador. “Filha de um assassino, criminoso de guerra, psicopata e viciado em drogas” é outro dos ataques. Há também quem apelide Luiza de “filha do diabo”. Outros apelam a que fale com o alegado pai para que termine a invasão à Ucrânia.

Existem outros que pedem para que não sejam deixados mais comentários ofensivos. “Ela não pode fazer nada por ter um pai maluco” e “a culpa não é dela” são dois exemplos de palavras em defesa de Luiza. Algo com que algumas pessoas não concordam. “É culpada de cumplicidade passiva. É o mesmo que a maioria dos alemães no período nazista”, defende uma pessoa. Luiza não faz publicações nas redes sociais há cinco meses e existem rumores de que terá sido Putin a silenciar a jovem.

18.3.22

terceira guerra mundial deixará planeta inabitável durante milénios

Numa altura em que se teme o início da Terceira Guerra Mundial fica a saber-se que esta teria consequências devastadoras para a vida no planeta. Satélites a caírem do céu, florestas a arder e um inverno nuclear que se espalharia pela terra matando todas as pessoas são apenas algumas das consequências. Que chegam em forma de alerta pelo canal de YouTube The Infographics Show.

O vídeo, intitulado Por que não sobreviveria à 3ª Guerra Mundial, tem por base a ideia de que todas as grandes cidades mundiais seriam atingidas por bombas nucleares. Algo que levaria ao extermínio de biliões de pessoas. É ainda abordado como é que aqueles que escapassem a estes ataques não ficariam vivos durante muito tempo. Destaca-se que os sobreviventes ficariam com queimaduras de radiação de terceiro grau. Mesmo que estivessem a muitos quilómetros de distância das explosões.

As florestas mundiais iriam pegar fogo dando assim início a incêndios incontroláveis. Algo que teria origem devido ao calor residual presente na atmosfera. Que seria provocado pelas explosões nucleares. Satélites iriam cair dos céus e os piratas informáticos teriam controlo dos governos mundiais. Algo que permitiria explorar os mecanismos de defesa. O sol ficaria bloqueado pelos detritos de partículas irradiadas. É ainda referido que o planeta ficaria inabitável durante milénios.

16.3.22

fica a saber o que aconteceria ao mundo com a explosão de todas as bombas nucleares

Desde que a guerra se instalou na Ucrânia que Vladimir Putin já deixou diversas ameaças no ar. Como é o caso das prometidas “consequências que ninguém enfrentou na história” caso outros países saiam em defesa da Ucrânia. Além disso, o presidente russo já fez saber que as forças nucleares do seu país estão em alerta máximo. Pegando nesta ideia, vamos imaginar o que aconteceria ao mundo caso todas as bombas nucleares explodissem ao mesmo tempo.

A resposta a este cenário catastrófico chega através do canal de YouTube Kurzgesagt. Com um vídeo que conta com mais de 25 milhões de visualizações desde o momento do lançamento. A publicação aconteceu há três anos, mas está bastante atual, devido ao cenário de guerra na Europa. Sem esquecer as ameaças nucleares.

O vídeo é criado com base nas 15 mil armas nucleares existentes no mundo. Isto até 2019, o que significa que o número poderá ser diferente. Com apenas três seria possível destruir uma cidade completa. O vídeo compara o poder das 15 mil ogivas nucleares a três mil milhões de toneladas de TNT. Que é 15 vezes mais devastador do que a erupção vulcânica mais poderosa do mundo. Agora, vamos para um cenário diferente. Que passa pela explosão das 15 mil ogivas nucleares num mesmo local. Neste caso seria criada uma bola de fogo nunca antes vista. Com 50 quilómetros de largura. E uma onda de choque que teria poder para destruir tudo num raio de mais de três mil quilómetros. Além disso, a onda de pressão seria sentida em todo o mundo durante semanas. Sem esquecer que a explosão seria audível globalmente.

Explosão simultânea acabava com a raça humana

A nuvem resultante do cogumelo provocado pela explosão iria ser tão alta que sairia das bordas da atmosfera. Quase a avançar para o espaço. Se a referia explosão simultânea acontecesse na floresta da Amazónia, o continente sul-americano ficaria em chamas. Por sua vez, a radiação mataria tudo dentro do raio da explosão. Fazendo com que centenas de quilómetros ao redor da explosão ficassem inabitáveis. Pegando ainda no local da Amazónia, a radioatividade na atmosfera seria suficiente para matar a raça humana, refere o vídeo.

15.3.22

fica a saber como é que os jornalistas escolhem as fotos da guerra da ucrânia que publicam

Não há volta a dar. A guerra da Ucrânia está em todo o lado. Televisões, rádios, imprensa e sites estão repletos de notícias relacionadas com a invasão russa da Ucrânia. Sendo que um dos destaques vai para as imagens fortes que chegam do palco de guerra. Algumas delas são consideradas demasiado gráficas e acabam por dar origem a diversas discussões. Deveriam ou não ter sido publicadas? E isto leva a outro debate. Afinal, como é que os jornalistas decidem se as fotos de guerra devem ou não ser publicadas?

O tema é debatido num extenso artigo publicado pelo Washington Post. Que começa por destacar que fotos de mortos nunca são uma garantia de publicação. E que as redações têm sido bastante cautelosas em relação às mais diversas guerras. Tendo sempre em conta o peso jornalístico da fotografia em relação ao horror e aquilo que pode provocar nos leitores. Daqui, o debate salta para uma das fotos mais duras captadas na Ucrânia. Que é da autoria da fotógrafa Lynsey Addario e mostra uma família morta na estrada depois de um ataque russo a civis. E que esteve em destaque na primeira página do New York Times e no site do jornal.

“Era uma fotografia que o mundo precisava de ver para entender o que está a acontecer na Ucrânia”

“A imagem era tão excepcionalmente gráfica que a conversa foi elevada a um alto nível [entre os editores] rapidamente”, explica Meaghan Looram, directora de fotografia da publicação. “Mas o sentimento era universal. Esta era uma fotografia que o mundo precisava de ver para entender o que está a acontecer na Ucrânia”, acrescenta. É também explicado que escolher uma fotografia é sempre um desafio. E que nem sempre as escolhas são as mais acertadas.

A verdade é que não existem regras rígidas para fazer uma escolha. Aquela que separe uma foto publicável de uma que não deverá ser dada a conhecer ao público. Aquilo que costuma ser tido em conta é o julgamento profissional e experiência dos profissionais. O artigo recorda ainda o “teste da mesa do café da manhã”, que costumava ser feito. E que passava por imaginar se a imagem seria perturbadora para um leitor que abrisse o jornal durante o café da manhã. Só que, como salienta o Washington Post, tudo isto mudou. Até porque vivemos numa era em que os videojogos, entre outras recriações, exibem violência. Que acaba por retirar sensibilidade aos espetadores.

Em tempos era feito o teste do café da manhã

Esta nova era significa que tudo é publicável e que os filtros são cada vez menores? Não! Continuam a evitar-se fotos em que estejam expostos os rostos das vítimas. Ou com uma exagerada quantidade de sangue. E isto não tem em conta apenas quem lê as publicações, mas também a defesa dos familiares e amigos das vítimas. Curiosamente, aquela que está a ser vista como a foto da guerra da Ucrânia ultrapassou estes limites. Rostos estão visíveis e existe sangue no rosto e mãos do único sobrevivente

.

Mas desenganem-se aqueles que acreditam que esta é a imagem mais forte captada na Ucrânia. Marcus Yam, fotógrafo do Los Angeles Times, captou imagens de um soldado decapitado e de um coração sem corpo. Algo que acabou por não ser publicado. O tiroteio entre soldados russos e ucranianos foi notícia, mas sem estas imagens. “Às vezes as palavras são mais poderosas do que uma foto”, defende Calvin Hom, diretor executivo de fotografia do jornal.

Imagem marcante dos atentados do 11 de Setembro

O Washington Post recorda ainda aquela que é uma das fotos mais marcantes dos atentados do 11 de Setembro. Que aconteceram em 2001 e que tiveram como alvo o World Trade Center, nos Estados Unidos da América. A imagem em questão mostra um homem a cair de um dos edifícios. Na altura, aqueles que publicaram a fotografia foram acusados de insensibilidade. Só que os anos fizeram daquele que ficou conhecido como “Falling Man” um símbolo do fatídico dia. Sendo anualmente divulgada para assinalar a data.

O Washington Post falou ainda com David Ake, diretor de fotografia da Associated Press. Serviço que distribui qualquer coisa como três mil fotografias diariamente. “Tentamos ter em mente a dignidade [da vítima], mesmo na morte”, refere. Por fim, é destacado que nos dias que correm é possível, nos meios online, alertar os leitores para a dureza das imagens. Deixando que cada um escolha aquilo que quer ver.

28.2.22

“a vida continua”

Esta é uma frase dos últimos tempos. E muito utilizada por pessoas que decidiram “misturar” publicações, nas redes sociais, de compaixão com os ucranianos ao mesmo tempo que promovem umas cuecas novas e um creme excelente para curar a comichão no cotovelo esquerdo nos dias ímpares do mês. É verdade, a vida continua.

Só não continua para os civis, crianças incluídas, que perderam a vida nesta guerra estúpida. Nem para os soldados que morreram a disputar uma guerra que não é sua. Nem para todas as pessoas que morrem.

É verdade, a vida continua.

Continua para os ucranianos que estão a fugir do seu país e a abandonar as suas casas.
Continua para pais que se despedem, sem saber se é a última vez, de filhos e mulheres.
Tal como continua quando morre um ente que nos é querido.
Continua quando morre um animal de estimação que foi o companheiro de uma vida.
Continua quando somos despedidos e nos vemos sem rendimentos e contas para pagar.
Continua quando somos atacados por uma doença mais ou menos grave.

E podia passar horas nisto. Porque, afinal de contas, a vida continua. Se ninguém morreu, a vida irá continuar para essas pessoas.

A vida continua. Nós continuamos com ela. Mas mudamos. Porque é normal. Não espero felicidade de quem passou ou está a passar por uma situação complicada. Não espero sorrisos de quem perdeu um pai. Não espero grandes manifestações sociais de quem está na merda.

E mesmo quem “vive” das redes sociais e das publicidades não será a mesma pessoa quando tudo está mal. E não estou a falar de uma guerra a uns países de distância. Falo de problemas que estão à distância de um braço. Estas pessoas serão diferentes porque a vida obrigará a que o sejam. E é isto que condeno. Utilizar a situação da Ucrânia para ter mais uns likes. Porque é uma hashtag que é tendência. Porque está na moda. Porque é cool mostrar compaixão. Porque as marcas vão adorar este meu lado.

A vida continua. Irá sempre continuar. Mesmo nos dias em que nos apropriamos da dor dos outros porque vamos ter mais 100 likes. Ninguém é obrigado a mostrar compaixão em relação à Ucrânia apenas porque sim. A vida continua. Mas existem momentos que pedem que sejamos diferentes. Só isso.

24.2.22

nem sei o que dizer… ucrânia

Uma pandemia que se arrasta há três anos civis. Uma guerra aqui tão perto, que pode escalar para uma espécie de terceira guerra mundial. Por momentos, parece que regressei aos tempos de escola. Em que estudava coisas que me deixavam de boca aberta e que pensaria que nunca seriam uma realidade para a minha geração. E como estava enganado.

Tenho absorvido o máximo de informação. Sempre com um aperto no estômago. Sempre com um nó na garganta. Já vi vídeos assustadores. Já me deparei com realidade que não queria conhecer. E tudo isto mesmo aqui ao lado. Não é uma daquelas histórias que chega de uma realidade que não toca a muitas pessoas. É na Ucrânia. Na Europa. Mesmo aqui ao lado. Não que as outras realidades sejam menores. A dor que sinto é a mesma.

Enquanto penso na Ucrânia recordo, meio que em loop, memórias da minha viagem ao país. Mais especificamente a Donetsk. Está longe de ser a viagem mais “elegante” que fiz na vida. Mas foi uma que me deu muitas boas memórias. Recordo gente boa. Recordo aventuras divertidas. Recordo locais por onde andei. E dou por mim a pensar o que será de tudo isso. O que virá a ser. Espero mesmo que a paz prevaleça. E depressa.