O número de seguidores que alguém tem nas redes sociais tem poder suficiente para atrair as mais diversas marcas. Ou, numa perspectiva completamente diferente, faz com que muitas pessoas sintam poder para abordar marcas e espaços a solicitar algo em troco de "publicidade". Até aqui nada de novo. É uma consequência do crescimento da era social/virtual e trata-se de uma dança que terá sempre de ser dançada a dois: quem quer promover algo e quem quer receber algo.
Apenas defendo que tudo na vida deve ter uma estratégia. E muitas pessoas parecem esquecer isso no momento de "pedir" mais uma borla. Vamos pegar no exemplo dos restaurantes. Se uma pessoa aborda um determinado espaço, a solicitar uma experiência gastronómica a troco de visibilidade nas redes sociais, não deverá propor o mesmo do restaurante ao lado no dia seguinte. Ou uma semana ou mesmo um mês depois. É algo que irá cair mal a um espaço ou mesmo aos dois. E será uma atitude que provavelmente irá fechar duas portas para sempre.
E dou o exemplo dos restaurantes porque tenho um bastante próximo. Poderia falar de outras situações ou mesmo de outras realidade fora do mundo virtual. Noto que as pessoas cada vez mais pensam apenas naquele minuto. Não param para pensar no impacto que aquele minuto poderá ter no futuro. Não estão preocupadas em perceber se será um único minuto ou vários no futuro. E depois nunca percebem os motivos pelos quais as portas estão fechadas.
Humm... não entendo.
ResponderEliminarAinda existe a profissão de Crítico Gastronómico?
Se sim, o papel dele é mesmo ir a TODOS os restaurantes e fazer uma crítica construtiva e verdadeira sobre a sua experiência. Não tem de preferir um ou outro por uma "borla" (nem sei se é de borla).
O problema é que isso dos seguidores e das redes sociais não é a mesma coisa. É pior.
O verdadeiro crítico gastronómico vai ao local de forma anónima e paga a refeição. Só que há muita gente a preferir outro tipo de abordagem.
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